<b>Palhadas e doses de nitrogênio no plantio direto do feijoeiro</b> - DOI: 10.4025/actasciagron.v27i3.1470

Resumo

Com o objetivo de determinar os efeitos de diferentes palhadas e doses de nitrogênio mineral sobre a cultura do feijoeiro em plantio direto, foi conduzido um estudo no campo experimental do Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras, Estado de Minas Gerais, Brasil, utilizando-se o delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições, em esquema de parcelas subdivididas, com cinco palhadas (milheto, feijão-de-porco, guandú-anão, milheto + feijão-de-porco e milheto + guandú-anão) constituindo as parcelas e quatro doses de N (0, 50, 100 e 150 kg ha^-1) as subparcelas. Avaliaram-se os estandes inicial e final, a altura de plantas e o rendimento de grãos do feijoeiro, bem como seus componentes primários. O maior estande do feijoeiro foi obtido na palhada de milheto. A maior massa de 100 grãos foi obtida com o cultivo sob feijão-de-porco e nos consórcios. As doses de N proporcionaram efeito linear negativo para o estande inicial e positivo para a massa de 100 grãos. O número de grãos por vagem aumentou até a dose de 106 kg ha^-1, com pequena redução após esse valor. Houve interações significativas entre palhadas e doses para altura de plantas, vagens por planta e rendimento de grãos. A maior altura de plantas foi obtida no milheto + feijão-de-porco na dose de 115 kg ha^-1 de N. Para o número de vagens por planta, houve efeito linear positivo para todas as palhadas, com os maiores valores sendo obtidos nos consórcios na maior dose. O maior rendimento de grãos foi obtido no milheto + feijão-de-porco na maior dose.