Época de aplicação de fungicidas para controle de doenças de final de ciclo em soja, <em>Glycine max</em> (L.) Merrill
Resumo
No Brasil, há cerca de 40 doenças identificadas em soja que são responsáveis por prejuízos anuais de 15% a 20% da produção, e as doenças de final de ciclo (DFC) podem causar perdas superiores a 20%. Apenas na safra 1997/98, essas perdas foram estimadas em 1,3 bilhões de dólares. A resistência genética é o método mais econômico e eficaz no controle dessas doenças, mas, devido à inexistência de cultivares resistentes para a maioria delas, o controle químico pode ser uma alternativa. Há pouca informação disponível, no Brasil, sobre a eficiência ou a época de aplicação de fungicidas na parte aérea da soja. Este trabalho teve por objetivo avaliar qual a melhor época de aplicação de fungicidas na soja para controle de patógenos causadores de DFC e seu efeito na produtividade de grãos. Foram instalados experimentos em três sistemas de manejo do solo: semeadura direta, cultivo mínimo e preparo convencional. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com cinco repetições e dez tratamentos, sendo uma testemunha e nove diferentes épocas de aplicação do fungicida difenoconazole (75 g i.a./ha). As pulverizações foram nos estádios de R5.1, R5.2, R5.3, R5.4, R5.5, R5.6, R5.1, com reaplicação em R5.4, R5.2, com reaplicação em R5.5 e R5.3, com reaplicação em R6. Foram avaliados: a severidade de DFC, a porcentagem de desfolha, a produtividade de grãos e o peso de 1.000 sementes. Não foi possível verificar diferenças significativas quanto à produtividade, devido ao baixo nível de DFC ocorrido durante a safra. Quanto aos demais parâmetros avaliados, os resultados mostraram maior eficiência de duas pulverizações com difenoconazole (75 g i.a./ha) em R5.1 e R5.4, nos três experimentos. Foi possível observar que os resultados em sistema de cultivo convencional foram superiores aos em semeadura diretaDownloads
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