<b>Propagação <em>in vitro</em> de orquideas brasileiras utilizando meios de cultura tradicionais e formulações com fertilizantes comerciais</b> - DOI: 10.4025/actasciagron.v27i1.1901

Resumo

Algumas espécies de orquídeas brasileiras encontram-se praticamente extintas no seu habitat natural. Para que isto não ocorra, a propagação in vitro em larga escala é uma maneira de preservá-las. O estabelecimento de meios de cultura específicos para algumas espécies já foram descritos, porém não existem estudos para Catasetum fimbriatum e Cyrtopodium paranaensis. O objetivo deste estudo foi o estabelecimento de um protocolo de propagação in vitro para C. fimbriatum e C. paranaensis para a re-introdução das mesmas em seus habitats naturais. Os meios de cultura tradicionais utilizados foram: MS; MS modificado com ½ dos macronutrientes; MS modificado com ¼ dos macronutrientes, Vacin & Went e Knudson C. Os adubos comerciais utilizados foram: formulação N.P.K (10-5-5) 2 mL L^-1 e formulação N.P.K (10-30-20) 3 g L^-1. Os dados avaliados após seis meses do início do experimento foram: número de raízes, comprimento da raiz principal, largura de bulbo, peso seco da parte aérea , peso seco das raízes e comprimento da parte aérea. Os melhores resultados para o desenvolvimento vegetativo e enraizamento de C. fimbriatum foram os meios MS com total e ½ dos macronutrientes para desenvolvimento da parte aérea, já para número de raízes o melhor meio de cultura foi o MS modificado com ½ dos macronutrientes. Para C. paranaensis o melhor resultado para o desenvolvimento vegetativo foi o apresentado no meio de cultura MS modificado com ½ dos macronutrientes e para número de raízes foi o MS modificado com ¼ dos macronutrientes.