<b>Arranjo populacional para a cultura do milho na região central do Estado de Mato Grosso do Sul</b> - DOI: 10.4025/actasciagron.v26i1.1957

  • Bruno Ricardo Scheeren UNIDERP
  • Reinaldo Bazoni UNIDERP
  • José A. Bono UNIDERP
  • Sônia Salomão Arias UNIDERP
  • Ricardo Oliveira UNIDERP
  • Luis Salomão UNIDERP
Palavras-chave: Zea mays L., densidade de plantas, espaçamento

Resumo

O arranjo espacial eqüidistante das plantas em um sistema produtivo é fundamental, pois é um dos fatores essenciais para que a planta possa explorar os recursos disponíveis e manifestar todo o seu potencial produtivo. Este é realizado através da interação do espaçamento entre linhas e plantas na linha, resultando na população ideal por unidade de área para cada cultivar e/ou híbrido. Entretanto, nota-se uma predominância, na maioria dos trabalhos realizados, de variação apenas no espaçamento entre linhas, mantendo fixo o espaçamento entre plantas na linha, ou vice-versa. O presente trabalho foi realizado com o objetivo de definir arranjos populacionais para a cultura do milho no Estado do Mato Grosso do Sul. O experimento foi conduzido no ano agrícola 2001/2002, na área experimental do Idaterra, localizada em Campo Grande-MS, sendo o solo do tipo Latossolo Vermelho Escuro. Os tratamentos obtidos pela interação dos espaçamentos de 40cm, 50cm, 60cm, 70cm e 80cm entre linhas com as seguintes densidades populacionais: 50.000, 62.500, 75.000 e 87.500 plantas de milho por hectare. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, em esquema de parcela subdividida, com 3 repetições. As parcelas foram constituídas pelos espaçamentos e as subparcelas pelas densidades populacionais. A cultivar de milho utilizada foi AG 9010, híbrido simples de ciclo superprecoce, baixo porte e folhas semi-eretas. Não houve significância para a interação espaçamento versus densidade populacional. Para as características que constituem os componentes de rendimento de grãos da cultura do milho, não houve efeito significativo para o espaçamento entre linhas; entretanto, na variação da densidade populacional, ocorreu. Houve aumento significativo do NE/ha à medida que se aumentou a população de plantas/ha. O contrário ocorreu para NFE, NGF e RGE, onde nas maiores densidades populacionais, menores foram os componentes de rendimento. Os resultados de rendimento de grãos indicaram que espigas maiores e mais pesadas não estão diretamente correlacionadas com maiores produtividades

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Bruno Ricardo Scheeren, UNIDERP
possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Maria (1985) , especialização em Tecnologia de Sementes pela Universidade Federal de Pelotas (1992) , mestrado em Agronomia pela Universidade Federal de Pelotas (1995) e doutorado em Ciência e Tecnologia de Sementes pela Universidade Federal de Pelotas (2002) . Atualmente é professor titular da Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal e Revisor de periódico da Scientia Agraria (UFPR). Tem experiência na área de Agronomia. Atuando principalmente nos seguintes temas: vigor, soja, produtividade, densidade Currículo Lattes
Publicado
2008-04-11
Como Citar
Scheeren, B. R., Bazoni, R., Bono, J. A., Arias, S. S., Oliveira, R., & Salomão, L. (2008). <b>Arranjo populacional para a cultura do milho na região central do Estado de Mato Grosso do Sul</b&gt; - DOI: 10.4025/actasciagron.v26i1.1957. Acta Scientiarum. Agronomy, 26(1), 55-60. https://doi.org/10.4025/actasciagron.v26i1.1957
Seção
Ciências Agrárias

 

2.0
2019CiteScore
 
 
60th percentile
Powered by  Scopus

 

2.0
2019CiteScore
 
 
60th percentile
Powered by  Scopus