<b>Arranjo populacional para a cultura do milho na região central do Estado de Mato Grosso do Sul</b> - DOI: 10.4025/actasciagron.v26i1.1957
Resumo
O arranjo espacial eqüidistante das plantas em um sistema produtivo é fundamental, pois é um dos fatores essenciais para que a planta possa explorar os recursos disponíveis e manifestar todo o seu potencial produtivo. Este é realizado através da interação do espaçamento entre linhas e plantas na linha, resultando na população ideal por unidade de área para cada cultivar e/ou híbrido. Entretanto, nota-se uma predominância, na maioria dos trabalhos realizados, de variação apenas no espaçamento entre linhas, mantendo fixo o espaçamento entre plantas na linha, ou vice-versa. O presente trabalho foi realizado com o objetivo de definir arranjos populacionais para a cultura do milho no Estado do Mato Grosso do Sul. O experimento foi conduzido no ano agrícola 2001/2002, na área experimental do Idaterra, localizada em Campo Grande-MS, sendo o solo do tipo Latossolo Vermelho Escuro. Os tratamentos obtidos pela interação dos espaçamentos de 40cm, 50cm, 60cm, 70cm e 80cm entre linhas com as seguintes densidades populacionais: 50.000, 62.500, 75.000 e 87.500 plantas de milho por hectare. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, em esquema de parcela subdividida, com 3 repetições. As parcelas foram constituídas pelos espaçamentos e as subparcelas pelas densidades populacionais. A cultivar de milho utilizada foi AG 9010, híbrido simples de ciclo superprecoce, baixo porte e folhas semi-eretas. Não houve significância para a interação espaçamento versus densidade populacional. Para as características que constituem os componentes de rendimento de grãos da cultura do milho, não houve efeito significativo para o espaçamento entre linhas; entretanto, na variação da densidade populacional, ocorreu. Houve aumento significativo do NE/ha à medida que se aumentou a população de plantas/ha. O contrário ocorreu para NFE, NGF e RGE, onde nas maiores densidades populacionais, menores foram os componentes de rendimento. Os resultados de rendimento de grãos indicaram que espigas maiores e mais pesadas não estão diretamente correlacionadas com maiores produtividadesDownloads
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