<b>Valor nutritivo de plantas de milho (<em>Zea mays</em> L.) sem espigas</b> - DOI: 10.4025/actascianimsci.v27i4.1145

  • Geane Dias Gonçalves Ferreira UFRPE
  • Ives Barrière INRA
  • Jean-Claude Emile INRA
  • Clóves Cabreira Jobim UEM
  • Bruno Lefève RAGT
Palavras-chave: ácido ferúlico, digestibilidade, lignina, Zea mays L, parede celular

Resumo

A composição químico-bromatológica e a digestibilidade in vitro de cinco genótipos de milho (F2, Lu16, F271, Lu5 e Lu6) foram avaliados em Druelle-France, em parcelas de 150 m2 com duas repetições. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso. Todas as avaliações do estudo foram realizadas em plantas inteiras sem espigas. O genótipo Lu16 foi o que apresentou os maiores valores para a digestibilidade da matéria seca (69,82%) e digestibilidade da parede celular (48,05%). O genótipo Lu6 apresentou o menor valor para a digestibilidade in vitro da matéria seca (50,38%). Os teores de digestibilidade da matéria seca e da parede celular foram estimados por método indireto e foram afetados negativamente pelos teores de lignina, ácido p-cumárico e de ácidos ferúlicos totais, que servem de pontes para ligações fortes ou fracas entre ligninas e hemiceluloses. Por meio de análises de regressão múltiplas, verificou-se que a fração fibra em detergente ácido e a lignina em detergente ácido explicaram 98% dos resultados referentes à digestibilidade in vitro da matéria seca e 96% dos resultados referentes à digestibilidade da parede celular estimada por equação. O ácido p-cumárico esterificado e a lignina em detergente ácido explicaram 99% dos resultados referentes à digestibilidade da parede celular

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Biografia do Autor

Geane Dias Gonçalves Ferreira, UFRPE
Possui graduação em Zootecnia pela Universidade Estadual de Maringá (1996), mestrado em Zootecnia pela Universidade Estadual de Maringá (2001) e doutorado em Zootecnia pela Universidade Estadual de Maringá e Instituto de Pesquisa em Agronomia (INRA) (2003). Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal Rural de Pernambuco/Unidade Acadêmica de Garanhuns. Tem experiência na área de Zootecnia, com ênfase em Conservação de Alimentos para Animais, avaliação de Plantas forrageiras, Histologia e Anatômia de Forrageiras Currículo Lattes
Publicado
2008-03-14
Como Citar
Ferreira, G. D. G., Barrière, I., Emile, J.-C., Cabreira Jobim, C., & Lefève, B. (2008). <b>Valor nutritivo de plantas de milho (<em>Zea mays</em> L.) sem espigas</b&gt; - DOI: 10.4025/actascianimsci.v27i4.1145. Acta Scientiarum. Animal Sciences, 27(4), 433-438. https://doi.org/10.4025/actascianimsci.v27i4.1145
Seção
Forragicultura

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