<b>Índices reprodutivos do rebanho Nelore da fazenda Nhumirim, Pantanal da Nhecolândia</b> - 10.4025/actascianimsci.v34i1.12267

Dayanna Schiavi do Nascimento Batista; Urbano Gomes Pinto de Abreu; Paulo Bahiense Ferraz Filho; Antônio do Nascimento Rosa

doi:10.4025/actascianimsci.v34i1.12267

Dayanna Schiavi do Nascimento Batista UFMS
Urbano Gomes Pinto de Abreu Embrapa Pantanal
Paulo Bahiense Ferraz Filho UFMT
Antônio do Nascimento Rosa Embrapa / Gado de Corte

DOI: https://doi.org/10.4025/actascianimsci.v34i1.12267

Palavras-chave: nulíparas, primíparas, multíparas, taxa de prenhez, inseminação artificial

Resumo

Avaliaram-se taxas de prenhez de vacas da raça Nelore das categorias nulíparas, primíparas e multíparas, a partir de dados de quatro estações de inseminações de uma fazenda com sistema extensivo de cria, com pastagens nativas típicas do Pantanal. As probabilidades de ocorrência de prenhez foram calculadas por meio de um modelo que incluiu os efeitos de peso final, escore de condição corporal inicial, escore de condição corporal final e ganho médio diário. As taxas de prenhez foram analisadas pelo teste de qui-quadrado e as análises estatísticas foram realizadas por meio de modelos lineares generalizados, empregando-se a função de distribuição binomial e a função de regressão logística. As taxas de prenhez foram 35,29; 40,98; 74,14 e 52% para as estações de inseminações de 2005/2006, de 2006/2007, de 2007/2008 e de 2008/2009, respectivamente. As categorias nulíparas, primíparas e multíparas, apresentaram as médias das taxas de prenhez de 84, 43 e 47%, respectivamente. Os efeitos de peso final, escore de condição corporal inicial, escore de condição corporal final e ganho médio diário foram significativos. As probabilidades de prenhez são elevadas com maior peso ao final (exceto para as nulíparas), com maior escore inicial e final e com maior ganho médio diário.

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Biografia do Autor

Dayanna Schiavi do Nascimento Batista, UFMS

Graduação em Zootecnia pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Mestrado em Ciência Animal pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Experiência na área de Melhoramento Genético dos Animais Domésticos.

Urbano Gomes Pinto de Abreu, Embrapa Pantanal

Possui graduação em medicina veterinaria pela Universidade Federal Fluminense (1983), mestrado em Genética e Melh0ramento Animal pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1991) e doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal de Viçosa (2004), tendo realizado parte do trabalho junto a Texas A & M University por meio de bolsa "sanduíche". Atualmente é pesquisador A da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Tem experiência nos seguintes temas: conservação genética animal, produção, sistema de produção, modelagem e simulação de sistemas de produção, bovino pantaneiro e genética.

Paulo Bahiense Ferraz Filho, UFMT

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Mackenzie (1979), mestrado em Genética e Melhoramento Animal pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1996) e doutorado em Ciências Biológicas (Genética) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2001). Atualmente é Professor Associado da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, membro do corpo permanente do Programa de Pós Graduação em Ciência Animal/UFMS e Pesquisador do Programa Embrapa de Melhoramento de Gado de Corte (Geneplus). Tem experiência na área de Genética, com ênfase em Melhoramento Animal Bovinos de Corte, atuando principalmente nos seguintes temas: divergência genética, pesos, herdabilidade, nelore, parâmetros genéticos e zebu.

Antônio do Nascimento Rosa, Embrapa / Gado de Corte

Antonio N. Rosa, Engenheiro Agrônomo (1974) e Mestre em Zootecnia (1977) pela Universidade Federal de Viçosa, MG. Pesquisador da Embrapa desde março de 1975, passou a integrar a equipe do Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Corte (CNPGC) em julho de 1977. Iniciou parceria com o Escritório da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu-ABCZ, em Campo Grande-MS, em 1978, que culminou com a assinatura de convênio entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e a ABCZ pelo qual o CNPGC passou a produzir os Sumários Nacionais de Touros das Raças Zebuínas. Nesta etapa desempenhou vários cargos, dentre os quais: secretário executivo do Comitê Local de Publicações (5/82 a 5/84), coordenador da Área de Melhoramento, Reprodução e Manejo Animal (4/84 a 6/86), Membro da Comissão Técnica de Bovinocultura de Corte e primeiro gerente do Arquivo Zootécnico Nacional do MAPA (7/87 a 6/89) e integrante do Conselho Deliberativo da Assoc. dos Eng. Agrônomos de Mato Grosso do Sul (79/80 e 85/87). Entre 1991 e 1995 prestou serviços a Embrapa Pantanal, avaliando processos adaptativos de touros nelore transferidos do planalto tendo sido, também, coordenador da Área de Produção Animal. Após o curso de doutorado em Ciências Biológicas (Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, USP, 1995-1998), exerceu a Chefia de P&D (3/1999 a 4/2000) e a Chefia-Geral da Embrapa Pantanal. Retornando ao CNPGC, em Campo Grande, MS, exerce a Chefia de Administração da Unidade (2001) e volta, em seguida, a integrar a equipe de melhoramento animal. Tem trabalhado, principalmente, na área de seleção, com ênfase em zebu, integrando a equipe de avaliações genéticas, envolvendo a parceria com o Programa Embrapa de Melhoramento de Gado de Corte (Geneplus), e a Rede BifeQuali, focada na pesquisa de marcadores moleculares para maciez de carne e eficiencia alimentar na raça Nelore. Autor de mais de 90 documentos técnico-científicos e de mais de uma centena de resumos e artigos de divulgação técnica, proferiu palestras, aulas e seminários em várias regiões do país e do exterior.