<b>Níveis de cobre em dietas para a tilápia do Nilo, <em>Oreochromis niloticus</em></b> - DOI: 10.4025/actascianimsci.v26i4.1713
Resumo
Os efeitos de diferentes níveis de cobre no desempenho produtivo e nos parâmetros fisiológicos da tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus L.) foram avaliados por um período de 120 dias. O experimento foi inteiramente casualizado com 5 níveis de suplementação de cobre (0,0; 4,0; 80,0; 160,0 e 320,0mg/kg como sulfato de cobre heptaidratado, 24,05% cobre) e seis repetições por tratamento. Foram utilizados 180 peixes com peso de 2,0 ± 0,05g distribuídos aleatoriamente em 30 aquários de 60L cada, em uma lotação de 6 peixes/aquário. Os aquários foram dotados de sistema de filtragem individual de água e de sistema de aquecimento controlado por termostato (25,0o ± 1,0oC). Confeccionou-se 5 rações purificadas, à base de albumina e gelatina, isoprotéicas (32,0% PB) e isoenergéticas (3200 kcal/kg de energia digestível), diferenciando do controle pela adição de sulfato de cobre. As concentrações de oxigênio dissolvido e de pH foram determinadas semanalmente. Determinou-se o ganho médio de peso, a conversão alimentar aparente e a porcentagem de sobrevivência. Como parâmetros hematológicos, avaliou-se o número de eritrócitos, concentração de hemoglobina, porcentagem de hematócrito e o volume globular médio e a concentração de hemoglobina globular média. Determinou-se a concentração de cobre no fígado, ossos, carcaça e filé e avaliou-se a morfologia e coloração dos fígados. Conclui-se que: para a tilápia do Nilo, a ausência e a utilização de superdosagem de cobre na ração não determinam alterações no desempenho produtivo e na hematologia; a concentração de cobre no fígado é responsiva à quantidade suplementada desse mineral na ração; a concentração elevada do cobre na ração determina alterações hepáticas e, o tempo é fator determinante da ação detrimental do cobre para respostas fisiológicas do peixe.Downloads
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