<b>Diferenciação morfotípica de machos do camarão de água doce <em>Macrobrachium amazonicum</em> a partir da análise do hepatopâncreas e do sistema reprodutor</b> - DOI: 10.4025/actascianimsci.v26i4.1720

  • Luciene Patrici Papa UNESP
  • Irene Bastos Franceschini Vicentini UNESP
  • Karina Ribeiro UNESP
  • Carlos Alberto Vicentini FC / UNESP
  • Luiz Edivaldo Pezzato UNESP
Palavras-chave: Macrobrachium amazonicum, morfotipos, machos, índice gonadossomático, índice hepatossomático

Resumo

Machos adultos do Macrobrachium amazonicum de uma população com a mesma idade podem ser categorizados em quatro morfotipos, de acordo com as características morfológicas externas. Cada morfotipo representa um estágio diferente de crescimento e varia de acordo com a cor e o comprimento do quelípodo. São encontrados machos com quela translúcida (QT), quela canela (QC), quela esverdeada (QE) e, finalmente, machos com quela verde intenso (QVI). No entanto, a morfologia interna dos testículos categoriza os machos adultos dessa espécie em três morfotipos. Na tentativa de esclarecer essas observações, 40 machos de mesma idade foram selecionados de uma população, mantida no Setor de Carcinicultura do Caunesp. O sistema reprodutor e o hepatopâncreas de cada animal de cada morfotipo foram pesados e comparados. Utilizou-se o crescimento do sistema reprodutor como indicador da atividade sexual. Da mesma forma, o crescimento do hepatopâncreas foi relacionado ao crescimento somático. No presente trabalho, o crescimento do hepatopâncreas foi maior (p<0,05) no morfotipo QC em relação ao QT. Todavia, o crescimento do sistema reprodutor apresentou-se maior (p<0,05) nos morfotipos QE em relação ao QC. Todos os machos dos morfotipos QT, QC, QE e QVI apresentaram diferença (p<0,05) no peso do corpo. Mas, a diferença entre os morfotipos QE e QVI foi devida ao crescimento do comprimento da quela, e não ao crescimento do sistema reprodutor e do hepatopâncreas. O presente trabalho mostrou que de acordo com os índices Gonadossomático e Hepatossomático, a espécie M. amazonicum apresenta três morfotipos distintos: QT, QC e QVI.

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Biografia do Autor

Irene Bastos Franceschini Vicentini, UNESP
Possui graduação em Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1986) , mestrado em Anatomia e Morfologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1989) e doutorado em Anatomia e Morfologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1994) . Atualmente é Professor Assistente Doutor da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Revisor de periódico da Acta Scientiarum. Biological Sciences e Revisor de periódico da Revista Brasileira de Zootecnia / Brazilian Journal of Animal Science. Tem experiência na área de Morfologia , com ênfase em Histologia. Atuando principalmente nos seguintes temas: Ducto Deferente, anatomia, Histologia, Ultraestrutra, Mus musculus Currículo Lattes
Publicado
2008-04-08
Como Citar
Papa, L. P., Vicentini, I. B. F., Ribeiro, K., Vicentini, C. A., & Pezzato, L. E. (2008). <b>Diferenciação morfotípica de machos do camarão de água doce <em>Macrobrachium amazonicum</em> a partir da análise do hepatopâncreas e do sistema reprodutor</b&gt; - DOI: 10.4025/actascianimsci.v26i4.1720. Acta Scientiarum. Animal Sciences, 26(4), 463-467. https://doi.org/10.4025/actascianimsci.v26i4.1720
Seção
Ciência Animal

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