Farelo de girassol para coelhos em crescimento: digestibilidade e desempenho
Resumo
Dois experimentos foram conduzidos com o objetivo de avaliar a utilização do farelo de girassol para coelhos em crescimento. No ensaio de digestibilidade, foram utilizados 20 coelhos da raça Nova Zelândia Branco, com 50 dias de idade, para se determinar o valor nutritivo do farelo de girassol. Os coelhos foram distribuídos em um delineamento experimental inteiramente casualizado com dois tratamentos e dez repetições, sendo uma ração referência e uma teste. Na elaboração da ração teste, o farelo de girassol substituiu 25% da matéria seca da ração referência, contendo 15,00% de proteína bruta, 12,00% de fibra bruta e 2.466 kcal ED/kg. Os coeficientes de digestibilidade aparente da matéria seca, da proteína bruta, da fibra em detergente neutro, da fibra em detergente ácido e da energia bruta, foram, respectivamente, de 63,34; 80,08; 59,13; 29,72 e 63,98%. Os teores de matéria seca digestível, proteína digestível, fibra em detergente neutro digestível, fibra em detergente ácido digestível e energia digestível, com base na matéria natural, foram respectivamente, de 58,70; 27,28; 20,26; 6,71% e 2.706 kcal ED/kg. No experimento de desempenho, foram utilizados 75 coelhos, 40 machos e 35 fêmeas, da raça Nova Zelândia Branco, dos 40 aos 80 dias de idade. Os animais foram distribuídos em um delineamento experimental inteiramente casualizado com cinco tratamentos (cinco níveis de substituição da proteína bruta do farelo de soja: 0, 25, 50, 75 e 100%), 15 repetições e um animal por unidade experimental. A inclusão do farelo de girassol às rações não influenciou o desempenho de coelhos em qualquer dos níveis estudados. Os dados indicam que o farelo de girassol pode substituir o farelo de soja nas rações de coelhos.Downloads
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