<b>Avaliação da resistência da pele de tilápia do Nilo (Oreochrmis niloticus) nos sentidos longitudinal, transversal e diagonal, depois de submetida ao curtimento com sais de cromo e recurtimento com agentes</b> - DOI: 10.4025/actascianimsci.v28i3.54

  • Maria Luiza Rodrigues de Souza UEM
  • Maria del Carmen Aguilar Valdez UMICH
  • Amanda Lilian Vieira Hoch Curtidora Paraguaçu
  • Karla Fabrícia de Oliveira UEM
  • Inácio Rigolon Matos UEM
  • Antonio Manoel Camin BASF S.A.
Palavras-chave: rasgamento progressivo, tilápia do Nilo, testes físico-mecânico, tanino vegetal, tanino sintético, sais de cromo

Resumo

O objetivo do trabalho foi avaliar a resistência da pele da Tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) no sentido longitudinal, transversal e diagonal, depois de curtida com sais de cromo e recurtida por diferentes técnicas de recurtimento. As peles foram distribuídas em delineamento inteiramente casualizado, em fatorial 3x3, sendo 3 técnicas de recurtimento (T1 = com 4% de sais de cromo; T2 = 6% com taninos vegetais e T3 = com 6% de taninos sintéticos) e 3 posições de retirada dos corpos-de-prova (P1 = longitudinal; P2 = transversal e P3 = diagonal), com 6 repetições por tratamento, em triplicata. O couro foi considerado a unidade experimental. Para os testes de determinação da resistência à tração, ao alongamento e ao rasgamento progressivo, foi utilizado o dinamômetro EMIC. A espessura dos couros variou de 1,00 a 1,20 mm, não diferindo entre as técnicas de recurtimento. Não houve diferença significativa para tração quanto às técnicas de recurtimento, porém, quanto à posição de retirada dos corpos-de-prova, foi significativamente maior para transversal (11,92 N/mm2). A técnica de recurtimento e a posição não influenciaram no rasgamento progressivo (variou de 24,47 a 29,12 N/mm). O couro na posição transversal apresentou maior alongamento independentemente da técnica aplicada, não diferindo apenas na técnica T2 para a posição longitudinal. A pele recurtida com sais de cromo e no sentido transversal apresentou maior resistência à tração e ao alongamento. O recurtimento e a posição não interferiram no rasgamento progressivo.

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Biografia do Autor

Maria Luiza Rodrigues de Souza, UEM
possui graduação em Zootecnia pela Universidade Estadual de Maringá (1984) , mestrado em Zootecnia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1996) e doutorado em Aqüicultura pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2003) . Atualmente é Professor adjunto nível B da Universidade Estadual de Maringá. Tem experiência na área de Ciência e Tecnologia de Alimentos , com ênfase em Tecnologia de Alimentos. Atuando principalmente nos seguintes temas: aspectos organolépticos, benzo(a)pireno, defumação, Coliformes fecais, Fibras colágenas da pele e resistência da pele. Currículo Lattes
Maria del Carmen Aguilar Valdez, UMICH
Universidad Michoacana de San Nicolás de Hidalgo, Santiago Tapia
Amanda Lilian Vieira Hoch, Curtidora Paraguaçu
Curtidora Paraguaçu Ltda, Paraguaçu Paulista, São Paulo, Brasil
Karla Fabrícia de Oliveira, UEM
Departamento de Zootecnia, Universidade Estadual de Maringá
Inácio Rigolon Matos, UEM
Departamento de Zootecnia, Universidade Estadual de Maringá
Publicado
2007-07-02
Como Citar
Souza, M. L. R. de, Aguilar Valdez, M. del C., Hoch, A. L. V., Oliveira, K. F. de, Matos, I. R., & Camin, A. M. (2007). <b>Avaliação da resistência da pele de tilápia do Nilo (Oreochrmis niloticus) nos sentidos longitudinal, transversal e diagonal, depois de submetida ao curtimento com sais de cromo e recurtimento com agentes</b&gt; - DOI: 10.4025/actascianimsci.v28i3.54. Acta Scientiarum. Animal Sciences, 28(3), 361-367. https://doi.org/10.4025/actascianimsci.v28i3.54
Seção
Produção Animal

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