<b>Utilização de náuplios de “branchoneta” <em>Dendrocephalus brasiliensis</em> (Pesta, 1921) na alimentação de larvas do "camarão cinza" <em>Litopenaeus vannamei</em> (Boone, 1931)</b> - DOI: 10.4025/actascibiolsci.v25i2.2013
Resumo
Objetivou-se com esse estudo avaliar o desempenho do náuplio do D. brasiliensis como alimento para as larvas e pós-larvas de L. vannamei. As larvas do estágio de PZ3 foram estocadas em 15 baldes (com 10 litros de água cada), numa densidade de 100 larvas/L e criadas durante 18 dias até PL10. A pesquisa constituiu-se em 5 tratamentos alimentares e 3 repetições: 1 (T1) náuplios de Artemia vivos; 2 (T2) náuplios de D. brasiliensis vivos; 3 (T3) náuplios de D. brasiliensis congelados; 4 (T4) uma combinação de náuplios de Artêmia sp. vivos (50%) e náuplios de D. brasiliensis vivos (50%); 5 (T5) uma combinação de náuplios de Artemia sp. vivos (50%) e náuplios de D. brasiliensis congelados (50%), para todos foram colocadas microalgas. A alimentação foi de 8 vezes ao dia, durante os primeiros 2 dias fornecidos 800 náuplios de D. brasiliensis/L/dia; do 3o ao 6o dia, 2000 náuplios de D. brasiliensis/L/dia e do 7o dia ao final, 4000 náuplios de D. brasiliensis/L/dia. As larvas completaram a metamorfose para PL1 em 169, 168, 170, 171 e 169 horas, para T1, T2, T3, T4 e T5, respectivamente. O peso e comprimento médios no estágio de PL1 foram 444,444µg e 6mm; 592,29µg e 5,866mm; 222,082µg e 5,733mm; 448,838µg e 5,6mm e 290,474µg e 5,866mm para T1, T2, T3, T4 e T5 respectivamente. Finalizou-se o experimento no estágio de PL10 quando foi feita uma contagem para determinar a taxa média de sobrevivência. As médias do peso, comprimento e sobrevivência no estágio de PL10 ficaram em 1552,538µg, 8,833mm e 58,8%; 1253,617µg, 9,2mm e 35,5%; 690,413µg, 8,433mm e 36,6%; 1522,717µg, 9,3mm e 76,3%; 1391,33µg, 9,466mm e 79,3%, para T1, T2, T3, T4 e T5, respectivamente. Mediante métodos estatísticos ANOVA e teste de Tukey, constataram-se diferenças significativas nos resultados de taxa de sobrevivência, peso e comprimento médio final entre os cinco tratamentos. De acordo com esses resultados, pode-se concluir que os náuplios de D. brasiliensis podem ser úteis em combinação com náuplios de Artemia sp. vivos, como alimento vivo ou congelado para larvas de Litopenaeus vannameiDownloads
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