Metacercárias de <em>Diplostomum</em> (<em>Austrodiplostomum</em>) <em>compactum</em> Lutz, 1928 (Digenea, Diplostomidae) em peixes do rio Paraná, Brasil. Prevalência, sazonalidade e intensidade de infecção
Resumo
Avaliou-se a ocorrência de Diplostomum (Austrodiplostomum) compactum (Digenea: Diplostomidae) no globo ocular de Plagioscion squamosissimus (corvina) e Cichla ocellaris (tucunaré), capturados mensalmente, no rio Paraná, Presidente Epitácio, Estado de São Paulo, Brasil. De 61 corvinas analisadas, 56 estavam parasitadas (92%) com intensidade média de 42,0 parasitos por hospedeiro. De 81 tucunarés, 45 estavam parasitados (55%) com intensidade média de 9,3 parasitos. A corvina apresentou prevalências de 71 a 100% e as maiores intensidades médias (103,3 e 106,9) nos meses de fevereiro e março/2001. Comparativamente, o tucunaré apresentou as mais altas prevalências nos meses de novembro/2000 (90%) e fevereiro/2001 (80%). As mais altas intensidades médias no tucunaré ocorreram em setembro/2000 (12,7), dezembro/2000 (12,2) e fevereiro/2001 (16,1). As metacercárias apresentam o corpo côncavo ventralmente e na região posterior existe uma sinuosa protuberância cônica. A ventosa oral menor do que o acetábulo. Acetábulo simples situado na região pré-equatorial do helminto. Pré-faringe curta seguida de faringe musculosa. Poro genital situado próximo da altura do acetábulo. As metacercárias da corvina apresentam 1.434,0 µm (880 a 1.840) de comprimento por 611,2±93,4 µm (400 a 792) de largura e as do tucunaré 1.462,4 µm (960 a 2.480) por 710,8 µm (560 a 960). Os autores confirmaram a maior susceptibilidade da corvina ao Diplostomum e a relação do parasitismo com os parâmetros aquáticos e climáticos.Downloads
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