Diferentes fontes protéicas na alimentação de alevinos de curimba (<em>Prochilodus lineatus</em> V.)
Resumo
Avaliaram-se diferentes fontes protéicas sobre o desempenho e a viabilidade econômica para alevinos de curimba (Prochilodus lineatus). 480 alevinos com peso inicial médio de 10,47 ± 2,11 g e comprimento total inicial médio de 8,85 ± 0,64 cm foram distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado com quatro tratamentos e quatro repetições, em 16 tanques de 1000L. Utilizaram-se farelo de soja + farinha de peixe (FS + FP), FS, FS + farelo de canola (FS + FC) e FS + levedura desidratada (FS + LD), com níveis de inclusão da FP, FC e LD de 19,60%, 32,00% e 39,20%, respectivamente, correspondendo a 50,55%, 48,19% e 61,30% de substituição da proteína bruta do FS pelas de FP, FC e LD, respectivamente. Não houve diferenças significativas (P > 0,01) para a sobrevivência e R$ em ração/kg ganho entre os tratamentos. Os peixes alimentados com FS + FP, FS e FS + FC apresentaram valores de peso final e comprimento total que não diferiram entre si (P > 0,01), porém superiores aos que receberam FS + LD. Para ganho de peso, os peixes alimentados com FS + FC apresentaram valores superiores ao FS + LD, mas ambos os tratamentos não diferiram (P > 0,01) do FS + FP ou do FS. A taxa de eficiência protéica e conversão alimentar aparente dos peixes que receberam FS + LD foram piores (P < 0,01 e P < 0,05, respectivamente) aos com FS + FP ou FS + FC, entretanto o FS levou a valores similares a todos os tratamentos. A temperatura da água esteve abaixo da faixa recomendada, o pH permaneceu dentro dos níveis adequados, e a condutividade elétrica encontrou-se abaixo dos níveis obtidos em tanques de terra. Concluiu-se que as fontes protéicas à base de FS + FP, FS + FC ou somente com FS levaram ao melhor desempenho, contudo todas as fontes alternativas testadas podem ser utilizadas nas rações para alevinos de curimbaDownloads
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