<b>Enriquecimento artificial da diversidade de espécies em reflorestamentos: análise preliminar de dois métodos, transferência de serapilheira e semeadura direta</b> - DOI: 10.4025/actascibiolsci.v30i2.3629

  • Marcio Seiji Suganuma UEL
  • Carlos Eduardo de Araújo Barbosa UEL
  • Alba Lúcia Cavalheiro UEL
  • José Marcelo Domingues Torezan UEL
Palavras-chave: reflorestamento, enriquecimento artificial, transferência de serapilheira, semeadura direta

Resumo

Em paisagens fragmentadas, a colonização por novas espécies em reflorestamentos e capoeiras é dificultada pelas grandes distâncias das fontes de propágulos e a alta degradação do solo. Neste contexto, o enriquecimento artificial de reflorestamentos com espécies nativas de níveis sucessionais mais avançados torna-se imprescindível para garantir a sustentabilidade do ecossistema. Métodos como a transferência de serapilheira e solo de florestas maduras e a semeadura direta podem ser alternativas. Amostras de serapilheira e solo foram distribuídas em duas áreas de reflorestamento e uma área-controle, e nove espécies nativas não-pioneiras foram semeadas diretamente nas mesmas áreas e em dois controles. Da serapilheira, germinaram 14 espécies no controle: sete arbóreas, três herbáceas, duas lianescentes e duas arbustivas. As árvores são na maioria pioneiras e, portanto, de interesse limitado para o enriquecimento. Entretanto, as espécies não-arbóreas, importantes na diversidade de ecossistemas florestais, representaram metade dos indivíduos catalogados. Na semeadura direta, a espécie mais interessante foi Diospyros brasiliensis, com taxas de germinação de 50%. Achatocarpus pubescens e Cordia ecalyculata apresentaram resultados expressivos, apesar de heterogêneos. Os resultados mostram que são necessários estudos sobre a época de coleta da serapilheira e a influência do clima na germinação das sementes e emergência de plântulas.

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Biografia do Autor

José Marcelo Domingues Torezan, UEL
Graduado em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Londrina (1988), mestre em Botânica pela Universidade Federal do Paraná (1994) e doutor em Ciências da Engenharia Ambiental pela Universidade de São Paulo (2003). Atualmente é professor adjunto de Ecologia Vegetal da Universidade Estadual de Londrina, membro do Núcleo Permanente e Coordenador do Programa de Pós-Graduação (Mestrado) em Ciências Biológicas da UEL. Tem experiência em levantamentos botânicos de campo, sistemas de informação geográfica, estudos sobre fragmentação florestal, e restauração de ecossistemas, com ênfase para projetos de reflorestamento com espécies nativas. Orienta alunos de Graduação e Pós-Graduação. Currículo Lattes
Publicado
2008-05-29
Como Citar
Suganuma, M. S., Barbosa, C. E. de A., Cavalheiro, A. L., & Torezan, J. M. D. (2008). <b>Enriquecimento artificial da diversidade de espécies em reflorestamentos: análise preliminar de dois métodos, transferência de serapilheira e semeadura direta</b&gt; - DOI: 10.4025/actascibiolsci.v30i2.3629. Acta Scientiarum. Biological Sciences, 30(2), 151-158. https://doi.org/10.4025/actascibiolsci.v30i2.3629
Seção
Ecologia e Limnologia

 

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