<b>Padrões espaciais da riqueza de espécies de viperídeos na América do Sul: temperatura ambiental vs. cinética-bioquímica</b> - doi: 10.4025/actascibiolsci.v32i2.4303

  • Matheus Souza Lima-Ribeiro 1.Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução, Universidade Federal de Goiás; 2.Coordenacao de Ciencias Biologicas, Campus Jatai, Universidade Federal de Goias, Jatai
  • Thiago Fernando Lopes Vale Brito Rangel Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução, Universidade Federal de Goiás
  • Miriam Plaza Pinto Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução, Universidade Federal de Goiás
  • Ionai'i Ossami Moura Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução, Universidade Federal de Goiás
  • Tatiana Lima Melo Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução, Universidade Federal de Goiás
  • Levi Carina Terribile
Palavras-chave: teoria metabólica da ecologia, gradientes latitudinais de diversidade, organismos ectotérmicos, regra de equivalência energética, alometria

Resumo

Este estudo tem por objetivo testar a influência da temperatura na taxa metabólica de viperídeos como um mecanismo básico de origem dos padrões espaciais de riqueza desse grupo na América do Sul, como proposto por Allen et al. (2002) dentro da Teoria Metabólica em Ecologia. Para isso, testamos a relação entre o logaritmo natural da riqueza de espécies de viperídeos e o inverso da temperatura (em Kelvin, 1000*K-1), após corrigir os efeitos da autocorrelação espacial, e verificamos se a reta estimada apresenta inclinação de -9,0*T. As variáveis apresentaram baixo índice de correlação (r2 = 0,216; p < 0,0001), com uma inclinação da reta de -3,737*T (C.I. (95%) ± 0,379). Os resultados indicaram que os viperídeos não respondem à variação de temperatura da mesma forma que os demais grupos testados, uma vez que o intervalo de confiança para o ângulo da reta estimada não contempla o valor -9,0*T, como predito pelo modelo. O presente estudo sugere que o padrão espacial da riqueza de espécies de viperídeos na América do Sul é estruturado por outros parâmetros além da temperatura, não contemplados no modelo de Allen et al. (2002).

Downloads

Não há dados estatísticos.
Publicado
2010-05-24
Como Citar
Lima-Ribeiro, M. S., Rangel, T. F. L. V. B., Pinto, M. P., Moura, I. O., Melo, T. L., & Terribile, L. C. (2010). <b>Padrões espaciais da riqueza de espécies de viperídeos na América do Sul: temperatura ambiental vs. cinética-bioquímica</b&gt; - doi: 10.4025/actascibiolsci.v32i2.4303. Acta Scientiarum. Biological Sciences, 32(2), 153-158. https://doi.org/10.4025/actascibiolsci.v32i2.4303
Seção
Ecologia e Limnologia

 

0.6
2019CiteScore
 
 
31st percentile
Powered by  Scopus

 

 

0.6
2019CiteScore
 
 
31st percentile
Powered by  Scopus