<strong>Uso de “wetland” construído para tratamento de resíduos</strong> - DOI: 10.4025/actascibiolsci.v30i3.5002

Resumo

Variáveis físico-químicas da água e do solo foram avaliadas a fim de verificar a eficiência de um “wetland” construído no tratamento de resíduos. Foram escolhidas oito espécies de macrófitas baseadas na capacidade de retenção e disponibilidade no local de estudo. Dentre elas estão: Eichhornia crassipes, Alternanthera philoxerodos, Heteranthera reniformis, Hydrocotyle umbeliferae, Ludwigia elegan, Ludwigia sericea, Myriophyllum aquaticum e Thypha domingensis. Foram amostrados dois pontos um na entrada e outro na saída de água do “wetland”. Diferenças significativas (p < 0,05) foram observadas entre a entrada e saída do “wetland” em relação às variáveis limnológicas. Em geral, foram observadas concentrações de oxigênio dissolvido acima de 4 mg L^-1 e de condutividade, acima de 80 µS cm^-1. As concentrações de clorofila-a decresceram ao passar pelo “wetland”, sendo mais elevadas no período de chuva (período de engorda de peixe). Amônia, fósforo total, DBO5, fósforo e matéria orgânica do sedimento decresceram ao passar pelo “wetland” construído para indicar a eficiência desse sistema. Assim, essa tecnologia biológica (macrófitas aquáticas) apresenta-se como uma opção adequada para melhoria de efluentes de aquicultura e de suinocultura.