Cartografía para investigar los currículos y las infancias disidentes: un ejercicio experimental de invención

Palabras clave: cartografía; currículo; metodologías poscríticas; infancias; diferencia.

Resumen

Este artículo explora los movimientos constitutivos de una cartografía inventada para investigar los currículos y las infancias disidentes. Instalándose en el territorio de las metodologías poscríticas en Educación y Currículo, pretende mostrar el hacer cartográfico de una investigación que investigó los agenciamientos de vida y muerte que hacen las infancias en disidencias de género y sexualidad en el currículo. La cartografía es una forma de investigar un proceso en producción, de seguir un camino incierto, un tiempo determinado que dura. Inspirada en la producción de Gilles Deleuze y Félix Guattari, se ocupa de estudiar los procesos subjetivos, siguiendo los agenciamientos que hacen posible un acontecimiento. El argumento que se desarrolla aquí es que, para mapear los currículos y las infancias disidentes, es necesario organizar encuentros capaces de aprehender los acontecimientos, componer con las sensaciones producidas en los entre-lugares de los cuerpos y narrar en la disidencia, haciendo de la experiencia narrativa un uso menor, intensivo y geográfico.

Descargas

La descarga de datos todavía no está disponible.

Citas

Butler, J. (2015). Relatar a si mesmo: crítica da violência ética. Belo Horizonte, MG: Autêntica Editora.

Cornejo, G. (2011). La guerra declarada contra el niño afeminado: una autoetnografía ‘queer’. Íconos - Revista de Ciencias Sociales, 1(39), 70-95. DOI: https://doi.org/10.17141/iconos.39.2011.747

Cornejo, G. (2015). Por uma pedagogia queer da amizade. Áskesis, 4(1), 130-142. DOI: https://doi.org/10.46269/4115.47

Deleuze, G. (2002). Espinosa: filosofia prática. São Paulo, SP: Editora Escuta.

Deleuze, G. (2013). Conversações. São Paulo, SP: Editora 34.

Deleuze, G., & Parnet, C. (1998). Diálogos. São Paulo, SP: Editora Escuta.

Deleuze, G., & Guattari, F. (2010). O que é a Filosofia? São Paulo, SP: Editora 34.

Deleuze, G., & Guattari, F. (2011). Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia 2. Vol. 1. São Paulo, SP: Editora 34.

Deleuze, G., & Guattari, F. (2012). Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia 2. Vol. 3. São Paulo, SP: Editora 34.

Kastrup, V. (2015). O funcionamento da atenção no trabalho do cartógrafo. In E. Passos, V. Kastrup, & L. Escóssia (Orgs.), Pistas do método da cartografia: pesquisa-intervenção e produção de subjetividade (p. 32-51). Porto Alegre, RS: Sulina.

Lazzarotto, G. D. R., & Carvalho, J. D. (2012). Afetar. In T. M. G. Fonseca, M. L. Nascimento, & C. Maraschin (Orgs.), Pesquisar na diferença: um abecedário (p. 23-25). Porto Alegre, RS: Sulina.

Nascimento, M., & Bastos, R. (1972). Nada será como antes [Gravado por M. Nascimento, & B. Guedes]. In Clube da esquina [Disco]. Rio de Janeiro, RJ: EMI-Odeon. Recuperado de https://www.letras.mus.br/milton-nascimento/47436/

Nascimento, M., & Brant, F. (1985). Encontro e despedidas [Gravado por M. Nascimento]. In Encontro e despedidas [Disco, K7, CD]. Rio de Janeiro, RJ: Estúdios PolyGram. Recuperado de https://www.letras.mus.br/milton-nascimento/47425/

Oliveira, M. R. G. (2020). O diabo em forma de gente: (r)existências de gays afeminados, viados e bichas pretas na educação. Salvador, BA: Editora Devires.

Paraíso, M. A. (2014). Metodologias de pesquisa pós-críticas em educação e currículo: trajetórias, pressupostos, procedimentos e estratégias analíticas. In D. E. Meyer, & M. A. Paraíso (Orgs.), Metodologias de pesquisas pós-críticas em educação (p. 25-47). Belo Horizonte, MG: Mazza Edições.

Paraíso, M. A. (2018). Fazer do caos uma estrela dançarina no currículo: invenção política ‘com’ gênero e sexualidade em tempos do slogan ‘ideologia de gênero’. In M. A. Paraíso, & M. C. S. Caldeira (Orgs.), Pesquisas sobre currículos, gêneros e sexualidades (p. 23-52). Belo Horizonte, MG: Mazza Edições.

Passos, E., & Barros, R. B. (2015). Por uma política da narratividade. In E. Passos, V, Kastrup, & L. Escóssia (Orgs.), Pistas do método da cartografia: pesquisa-intervenção e produção de subjetividade (p. 150-171). Porto Alegre, RS: Sulina.

Perra, H. (2015). Interpretações imundas de como a Teoria Queer coloniza nosso contexto sudaca, pobre de aspirações e terceiro-mundista, perturbando com novas construções de gênero aos humanos encantados com a heteronorma. Revista Periódicus, 1(2), 1-8. DOI: https://doi.org/10.9771/peri.v1i2.12896

Preciado, P. B. (2020). Um apartamento em Urano: crônicas da travessia. Rio de Janeiro, RJ: Zahar.

Santos, A. R. C. (2018). Para acabar com o juízo (de deus): Artaud, Foucault e os corpos ingovernáveis. Arquivos Brasileiros de Psicologia, 70(spe), 132-141.

Spinoza, B. (2017). Ética. Belo Horizonte, MG: Autêntica Editora.

Publicado
2023-08-10
Cómo citar
Silva, J. P. de L., & Paraíso, M. A. (2023). Cartografía para investigar los currículos y las infancias disidentes: un ejercicio experimental de invención. Acta Scientiarum. Education, 45(1), e65889. https://doi.org/10.4025/actascieduc.v45i1.65889
Sección
METODOLOGIAS DE PESQUISAS PÓS-CRÍTICAS: FRATURAS, EXPANSÕES E ABERTURAS EM INVES