Icterícia neonatal: levantamento dos casos ocorridos no Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM), entre novembro de 1993 e julho de 1995
Resumo
O objetivo do estudo foi traçar o perfil do serviço de neonatologia do HUM quanto ao atendimento ao recém-nascido ictérico. Foram levantados todos os prontuários com diagnóstico de trabalho de parto registrados entre novembro de 1993 e julho de 1995 no HUM e considerados como população de estudo todos os recém-nascidos que apresentaram icterícia entre o nascimento e a alta hospítalar. Os dados foram processados pelo sistema EPI-info/Excel e utilizado teste não-paramétrico (Qui-quadrado) para análise dos resultados. No período, nasceram 574 crianças, das quais 281 (48,95%) tiveram icterícia neonatal, sendo 53,38% do sexo masculino e 46,62% do sexo feminino. As crianças ictéricas foram distribuídas em 2 grupos (tratadas e não tratadas) e classificadas de acordo com a idade gestacional, peso ao nascimento, tipo de parto, presença de asfixia ao nascimento, distúrbios associados. O teste do Qui-quadrado revelou-se significativo entre todas as variáveis, exceto quanto ao tipo de parto. Dos RN ictéricos, 74,38% não receberam tratamento, 25,27% foram submetidos à fototerapia isolada e 0,35% a exsangüíneo-transfusão. Dentre os tratados, em 70,83% o diagnóstico foi de icterícia fisiológica e em 9,72% foi referido algum grau de desidratação como complicação da fototerapia. O observado não diferiu de dados da literatura, mostrando somente a alta freqüência de icterícia e a diversidade de conduta frente ao mesmo nível de bilirrubina e à mesma idade gestacional.Downloads
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