Tecendo o cenário geopolítico e sociolinguístico: capítulos da obra
Resumo
A resenha objetiva apresentar a obra “O português no século XXI: Cenário geopolítico e sociolinguístico, do estudioso e linguista Luiz Paulo de Moita Lopes, publicada em 2013, pela Editora Parábola. Contrastes, diversidade, heterogeneidade linguística sempre representaram o percurso histórico dos estudos linguísticos. Desde o surgimento da ciência da linguagem, Ferdinand de Saussure (1916) já entendia o estudo da língua e linguagem, ao considerar a linguagem como heteróclita, porém não era possível estudá-la por meio de um modelo estruturalista. Xoán Lagares (2018), em seu livro “Qual política linguística? desafios glotopolíticos contemporâneos, refere-se à linguagem como um campo de luta, um ativismo linguístico. Paulo Freire (1992, p.78), em estudos realizados, reconhece que “[...] os colonizados jamais poderiam ser vistos e perfilados pelos colonizadores como povos cultos, capazes, inteligentes, imaginativos, dignos de sua liberdade, produtores de uma linguagem que, por ser linguagem, marcha e muda e cresce histórico-socialmente”. O filósofo assevera que “[...] os colonizados [...] falam dialetos fadados a jamais expressar a ‘verdade da ciência’, 'os mistérios da transcendência’ e a 'boniteza do mundo”. Assim, busca-se, na apresentação da resenha trazer à baila conceitos aprofundados pelos autores da obra, no que concerne ao português do século XXI, as interfaces que direcionaram os estudos da língua portuguesa, a perspectiva histórica, geopolítica e etnográfica, representada pelos quatro continentes em que a língua portuguesa deixou sua “passagem”, quando da colonização portuguesa e o que isso trouxe como consequência para o século XXI
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