Arquivos do Mudi, v. 25, n. 3, ano 2021
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ARTIGO ORIGINAL
Aceito em: 06/19/2021 Publicado em: 15/12/2021
Esta revista possui Licença CC BY-NC
http://doi.org/10.4025/arqmudi.v25i3.61070
PREVALÊNCIA DE PARALISIA CEREBRAL E OS TIPOS DE
ÓRTESES MAIS USADAS PARA DEFORMIDADES NOS PÉS DE
CRIANÇAS DA ASSOCIAÇÃO NORTE PARANAENSE DE
REABILITAÇÃO - ANPR
Itala Backes de Freitas
Centro Universitário Ingá - UNINGÁ
italabackes@gmail.com
Resumo
A Paralisia Cerebral (PC) é uma encefalopatia crônica, que atinge
cerca de 1 a cada 1000 nascidos vivos no Brasil, ocasionando
alterações cognitivas e motoras durante o desenvolvimento. Para
portadores de PC são prescritos diferentes tipos de dispositivos que
auxiliam durante o processo de reabilitação e proporcionam
melhor qualidade de vida, como por exemplo as órteses de
tornozelo e pé, que são indicadas para aprimoramento da marcha e
adquirir independência, em especial para crianças que dispõem da
deformidade em equino. Nosso estudo teve como objetivo
verificar a prevalência de crianças frequentadoras da Associação
Norte Paranaense de Reabilitação (ANPR) com diagnóstico de PC
e que apresentam deformidade nos pés. Adicionalmente, também
objetivou verificar os tipos de órtese indicadas por essas crianças e
se fazem uso das mesmas. Para realização do estudo foi feito busca
de dados nos prontuários das crianças frequentadoras da ANPR
com diagnóstico de PC, contando com uma amostra de 30 alunos.
O uso correto da órtese pode contribuir não apenas no tratamento,
mas também na prevenção de deformidades, vale ressaltar que para
obter seus benefícios, dever ser realizado a prescrição correta e a
orientação aos seus cuidadores para fazer o uso no ambiente
domiciliar.
Palavras-chave: Paralisia cerebral; deformidades do pé; aparelhos
ortopédicos.
Thainá Caroline da Silva
Centro Universitário Ingá - UNINGÁ
thaina.caroline1997@hotmail.com
Débora Dei Tos
Centro Universitário Ingá - UNINGÁ
deboradeitos@hotmail.com
Lilian Catarim Fabiano
Centro Universitário Ingá - UNINGÁ
lcatarim@hotmail.com
Prevalência de paralisia cerebral e os tipos de órteses mais usadas para deformidades nos pés
Arquivos do Mudi, v. 25, n. 31, p. 62 - 70, ano 2021
PREVALENCE OF CEREBRAL PALSY AND THE MOST USED TYPES OF ORTHOSES
FOR FOOT DEFORMITIES OF CHILDREN AT NORT PARANAENSE ASSOCIATION OF
REHABILITATION - ANPR
Abstract
Cerebral Palsy (CP) is a chronic encephalopathy that affects about 1 in every 1000 live births in Brazil,
causing cognitive and motor alterations during development. For CP patients, different types of devices
are prescribed that help during the rehabilitation process and provide a better quality of life, such as
ankle and foot orthoses, which are indicated to improve gait and acquire independence, especially for
children who have the deformity in equine foot. Our study aimed to verify the prevalence of children
attending the Nort Paranaense Association of Rehabilitation (ANPR) with a diagnosis of CP and
presenting foot deformities. Additionally, it also aimed to verify the type of orthoses used by these
children and if they use them. To carry out the study, data was searched in the medical records of children
attending the ANPR with a diagnosis of CP, with a sample of 30 students. The correct use of the orthosis
can contribute not only to the treatment, but also to the prevention of deformities, it is noteworthy that,
in order to obtain its benefits, the correct prescription and guidance to their caregivers to use it in the
home environment must be carried out.
Keywords: Cerebral palsy; foot deformities; orthopedic appliances.
1. INTRODUÇÃO
A Paralisia Cerebral (PC) é resultado
de dano cerebral permanente, que ocorre no
período de formação do encéfalo, podendo ser
no período pré, peri ou pós-natal (até 2 anos de
idade). O diagnóstico clínico se por exame
de imagem, habitualmente por meio de uma
ressonância magnética. O exame é realizado
após a análise do atraso nas aquisições motoras,
onde geralmente é baseado no retardo do
desenvolvimento neuropsicomotor (DNPM),
persistência dos reflexos primitivos, presença
de reflexos patológicos e das anormalidades de
tônus (WIMALASUNDERA, 2017).
A Paralisia Cerebral Espástica (PCE) é
a mais comum das alterações, podendo ser
evidenciado o aumento do tônus, a exacerbação
dos reflexos, presença de fraqueza muscular,
enrijecimento, deformidades, e pode ser
manifestada em 80% das crianças. É de suma
importância que o fisioterapeuta conheça as
aquisições motoras normais, tendo como
exemplo o rolar, sentar, andar e se existe
persistência de reflexos primitivos e
anormalidades de tônus, pois desta forma
conseguirá compreender a necessidade motora
evidente. Vale salientar que o paciente com PC
pode apresentar, além do atraso motor,
deficiências cognitivas, sensoriais ou
nutricionais (KIRSTEN, 2020; O'SHEA,
2008).
Dentre as deformidades motoras, uma
das mais comuns de ser observada é o pé
equino. Essa deformidade acontece por uma
hipertonia dos músculos gastrocnêmio e sóleo e
pela diminuição da força do músculo tibial
anterior, no qual o pé fica em posição de flexão
plantar, denominado de equino. Este
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paciente é assistido por uma equipe
multidisciplinar, onde o profissional
fisioterapeuta destaca-se por iniciar um
tratamento precoce, evitando o
desenvolvimento de deformidades, como o
equino, que comprometem a marcha deste
indivíduo (OSHEA, 2008).
A fisioterapia tem como objetivo
promover a normalização do tônus muscular,
facilitar o movimento, ganhar força, amplitude
de movimento (ADM) e flexibilidade. Para
alcançar tais objetivos, o profissional dispõe de
diversas técnicas, como a título de exemplo,
fortalecimento muscular, mobilização passiva
(CARGNIN, 2003), uso de órteses
(LASALVIA, 2021), alongamento do tendão
calcâneo (PADOVANI, 2014), liberação de
fáscia (COLMAN, 2019), treino de marcha,
descarga de peso (SIMÃO, 2014) que irá
apresentar resultados significativos, sendo
alguns desses a capacidade de adquirir
equilíbrio, amplitude de movimento da
dorsiflexão e redução da espasticidade, o que
consequentemente vai promover qualidade de
vida e aumento da capacidade funcional nas
atividades de vida diária (WESTHOFF et al,
2011).
No tratamento de equino destaca-se
o uso de órtese, sendo considerado um recurso
terapêutico conservador, onde o paciente pode
ser beneficiado pelo alongamento passivo da
musculatura rígida e prevenção das
deformidades. Embora o uso de órteses em
crianças com equino promovam benefícios,
são necessários estudos para identificar qual o
tipo de órtese mais adequada na melhora da
marcha desses indivíduos (LI et al, 2017).
Este estudo teve como objetivo
verificar a prevalência de crianças
frequentadoras da Associação Norte
Paranaense de Reabilitação (ANPR) com
diagnóstico de PC e que apresentam
deformidade nos pés, verificar o tipo de órtese
indicada para essas crianças e se fazem o uso
adequado das mesmas.
2. MATERIAIS E MÉTODOS
Foi realizado um estudo transversal no
período de julho de 2021, na ANPR, localizada
na cidade de Maringá-PR. O qual foi
constituído por indivíduos com diagnóstico
clínico de PC, estando em acompanhamento
pelo setor de ortopedia e de fisioterapia. Este
estudo foi previamente aprovado pelo Comitê
de Ética em Pesquisas Envolvendo Seres
Humanos do Centro Universitário Ingá
UNINGÁ, de Maringá-PR, sob o parecer
4.792.406.
A coleta foi realizada com dados
obtidos das 258 fichas de avaliação ortopédica
desta instituição. A análise dos dados envolveu
as seguintes informações: gênero, idade, uso de
órtese, tipo de órtese, tempo de terapia e
presença de equino, os quais foram
organizados em uma planilha elaborada pelos
pesquisadores.
Foram excluídos do estudo os
prontuários de alunos que não estavam
frequentando ativamente a ANPR, os que
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apresentaram diagnóstico diferente de PC e
aqueles que não passaram por avaliação
ortopédica.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Nosso estudo contou com uma
amostra de 30 crianças frequentadoras da
ANPR e que foram diagnosticadas com PC, dos
quais 57% eram do sexo masculino e 43% do
sexo feminino, sendo que 40% dos alunos
pertencem a faixa etária de 11 e 13 anos de
idade (Figura 1). No Brasil existe uma gama de
estudos que investigam a prevalência de PC,
principalmente por se tratar de um grupo de
distúrbios com sérios agravos no
desenvolvimento da criança. Estima-se que a
PC acomete 2 a cada 1000 nascidos vivos, nos
EUA, enquanto no Brasil alguns estudos
apontam um acometimento de 7 a cada 1000
nascidos vivos (SILVA et al, 2019). As
disfunções causadas pela Paralisia Cerebral são
multietiológicas, podendo estar relacionada
principalmente as complicações no parto,
doenças congênitas (PEIXOTO et al, 2020),
prematuridade e meningite (SANTOS et al,
2018). Quanto à predominância do sexo, o
masculino também foi observado em outros
estudos (TOLEDO et al, 2015; VIEIRA et al,
2017).
Figura 1. Faixa etária dos alunos frequentadores da ANPR
Fonte: Dados da pesquisa.
Quanto ao atendimento fisioterapêutico, pode
ser observado que a maioria das crianças
frequentadoras da ANPR recebe atendimento
fisioterapêutico, com frequência média de 5 a
10 anos de tratamento, como demostrado na
Figura 2. A fisioterapia é de extrema
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importância para esses pacientes, pois tem
como propósito, promover a melhora da
qualidade de vida, interação, independência e
funcionalidade. Para isso, o fisioterapeuta
dispõe de técnicas, como a exemplo, a
abordagem Neuroevolutiva de Bobath, que
consiste na inibição dos padrões reflexos
anormais e a facilitação dos movimentos
normais (NOVAKOSK et al, 2017). Outra
técnica que se destaca dentro da fisioterapia é a
hidroterapia, que através das propriedades
físicas da água, fornece um ambiente propício
para aqueles pacientes que necessitam de uma
menor descarga de peso nas articulações
durante a terapia (GIMENEZ et al, 2018).
Figura 2. Tempo de fisioterapia dos alunos da ANPR.
Fonte: Dados da pesquisa.
Esses pacientes também apresentam
considerada fraqueza muscular, sendo
importante a atenção da fisioterapia nesse
aspecto, pois está diretamente ligada a
limitação na realização dos movimentos. Os
exercícios de fortalecimento podem diminuir as
alterações estruturais e consequentemente
facilitar o desempenho das atividades das
crianças, (FURTADO et al, 2015; MORTON et
al., 2005). Adicionalmente, devido às
alterações decorrentes da PC, a marcha é
bastante afetada pelas anormalidades de tônus,
pela não integração dos reflexos, falta de
coordenação motora e encurtamentos. Nesse
caso, a utilização de órteses, juntamente com as
técnicas aplicadas pelo fisioterapeuta, auxilia
neste processo de alinhamento e melhora da
marcha (OLIVEIRA et al., 2010).
Na ANPR, a maior parte das crianças
apresenta deformidade em equino (80%)
(Figura 3) e consequentemente fazem uso da
Órtese Tornozelo e Pé, conhecida como AFO
(Ankle-Foot Orthosi) (Figura 4). O uso da
órtese é importante no processo de reabilitação,
sendo em nosso estudo prevalente a órtese AFO
do tipo não articulada (Figura 5). Essa órtese
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pode prevenir ou corrigir o equino, além de
contribuir no treinamento de marcha, melhorar
o alinhamento postural, melhorar o equilíbrio,
aumentar a amplitude de movimento (ADM) e
proporcionar uma melhor qualidade de vida a
estes indivíduos. Com a prevenção de
deformidades, é possível facilitar o treino de
habilidades motoras e garantir uma marcha com
maior eficiência (MARQUES et al., 2020).
Figura 3. Prevalência de pé equino dos alunos da ANPR.
Fonte: Dados da pesquisa.
Figura 4. Porcentagem da utilização de órteses pelos alunos da ANPR.
Fonte: Dados da pesquisa.
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Figura 5. Tipos de órteses mais utilizadas pelos alunos da ANPR.
Fonte: Dados da pesquisa
A órtese do tipo estática é a mais
indicada para pacientes com PC que apresentam
limitação de ADM ao realizar dorsiflexão,
assim para aqueles que necessitam de apoio
muscular e equilíbrio do tronco e pelve na
posição ortostática (CURY, 2006). Em
contrapartida, a utilização da órtese do tipo
articulada, é indicada para pacientes sem tal
restrição, com maior mobilidade articular,
sendo a menos recomendada para indivíduos
com pé equino do tipo espástico.
A órtese não articulada pode contribuir
na marcha da criança com PC. Em estudo
realizado anteriormente, foi observado que o
uso da órtese AFO não articulada, associada
com sessões de fisioterapia em uma frequência
de 2 vezes na semana, melhorou o comprimento
de passo e execução da marcha (ARAÚJO et al,
2017).
De acordo com Silva (2015), a órtese
AFO é geralmente fabricada segundo vários
critérios que inclui a fisiopatologia,
necessidade do paciente, função e biomecânica
articular, normalmente confeccionada em
prolípropileno, posicionada à 90°. Esse ângulo
proporciona o alongamento prolongado da
musculatura, tornando-se eficaz na redução de
espasticidade e aumento da ADM, sendo
evidenciado novamente o benefício da órtese
AFO não articulada.
Segundo Chen et al. (2017), foi
desenvolvida uma nova AFO assistida por tala,
para fornecer um alongamento sustentado, de
forma que possa ser ajustável. Para comportar
as diferenças individuais, a tala foi
desenvolvida com barras ajustáveis, capazes de
proporcionar alongamento individualizado para
diferentes etapas do tratamento. Cada criança
foi instruída a realizar alongamento passivo por
2 horas ao dia, com a tala ajustada à sua
tolerância individual. A medida que tem uma
redução na contratura dos músculos e
relaxamento dos tendões, o equino pode ser
corrigido de forma facilitada por esse
dispositivo.
Embora o objetivo do tratamento de
equino deva ser conservador e seja
extremamente importante evitar o alongamento
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excessivo dos plantiflexores, o
desenvolvimento de uma contratura mais grave
não deve ser negligenciado, pois também pode
levar a uma deficiência significativa em longo
prazo. Portanto, os cuidadores dessas crianças
tratadas com alongamento cirúrgico antes dos
10 anos de idade, são informados de que pode
precisar de um segundo procedimento até a
maturidade esquelética completa. (VER et al,
2013).
4. CONCLUSÃO
Este estudo foi capaz de caracterizar os
alunos frequentadores da ANPR, tanto ao uso
de órteses, quanto no tipo mais utilizado por
esses indivíduos. O uso correto da órtese pode
contribuir não apenas no tratamento, mas
também na prevenção de deformidades. No
entanto, vale ressaltar que para obter seus
benefícios, dever ser realizado a prescrição
correta e a orientação aos seus cuidadores para
fazer o uso no ambiente domiciliar.
Embora tenha sido constatada a
pequena quantidade de estudos sobre essa
temática, é importante seu conhecimento para
melhor compreensão da necessidade dessa
população. Espera-se que este estudo possa
motivar outros pesquisadores no que se diz
respeito a novas publicações científicas à
deformidade de pé equino, visando a prevenção
e a reabilitação dessas crianças.
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