Arquivos do Mudi, v. 26, n. 1, p. 1 - 13, ano 2022
Aceito em: 22/12//2021 Publicado em: 15/04/2022
Esta revista possui Licença CC BY-NC
THE IMPORTANCE OF SCHOOL MOTIVATION IN PHYSICS TEACHING FOR THE
LEARNING PROCESS OF STUDENTS WITH ADHD
Abstract
ADHD (Attention Deficit Hyperactivity Disorder) is a neurobiological disorder and the symptoms commonly
manifest in childhood. This disorder often affects the student’s behavior in the classroom and can hinder the
teaching and learning process. Therefore, this work aims to carry out a theoretical research on school
motivation; and as specific objectives to understand how school motivation can contribute to the learning
process of students with ADHD and propose tools, as well as teaching strategies, especially for the discipline
of physics, that can contribute to academic and students intellectual knowledge. Initially, we sought to
conceptualize and understand the meaning of the word motivation and then extend this concept to the school
environment. Then, the importance of motivating students, especially students with ADHD, was discussed,
and some active learning strategies (active methodologies) were discussed as tools to motivate students, in
general, in the learning process.
Keywords: Inclusive education; ADHD; School motivation; Teaching Physics.
ARTIGO ORIGINAL
A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO ESCOLAR NO ENSINO DE
FÍSICA PARA O PROCESSO DE APRENDIZAGEM DE ALUNOS
COM TDAH
Glécilla Colombelli de Souza Nunes
Universidade Estadual de Maringá
Resumo
O TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade)
é um transtorno neurobiológico e comumente os sintomas se
manifestam na infância. Este transtorno afeta, muitas vezes, o
comportamento do aluno em sala de aula podendo dificultar o
processo de ensino e aprendizagem. Logo, este trabalho tem como
objetivo realizar uma pesquisa teórica sobre a motivação escolar; e
como objetivos específicos compreender dequeformaamotivação
escolar pode contribuir para o processo de aprendizagem dos
alunos com TDAH e propor ferramentas, assim como estratégias
de ensino, em especial para a disciplina de física, que possam vir a
contribuir para o desenvolvimento acadêmico e intelectual dos
alunos. Inicialmente, buscou-se conceituar e compreender o
significado da palavra motivação para então estender esse conceito
para o ambiente escolar. Em seguida, discorreu-se sobre a
importância de motivar os alunos, em especial, os discentes com
TDAH e foram abordadas algumas estratégias de aprendizagem
ativa (metodologias ativas) como ferramentas para motivar os
alunos, de modo geral, no processo de aprendizagem.
Palavras-chave: Educação Inclusiva; TDAH; Motivação escolar;
Ensino de Física.
Lilian Felipe da Silva Tupan
Universidade Estadual de Maringá/
Centro Universitário Ingá
Priscilla Colombelli de Souza Correa
Professora da educação básica
Mestra em Ensino de História
Jose Dell’Anhól
Professora da educação básica
A importância da motivação escolar no ensino de física para o processo de aprendizagem
Arquivos do Mudi, v. 26, n. 1, p. 1 - 13 ano 2022
1. INTRODUÇÃO
A história da educação especial
necessidadeseducacionaisespeciais.Em
especial, começou-se também a discussão por
uma educação mais inclusiva, isto é, uma
educaçãopelanãodiscriminação, pela
aceitação das pessoas com necessidades
educacionais especiais nos ambientes formais
da escola, pela igualdade de ensino (NUNES;
SAIA; TAVARES, 2015).
No Brasil a educação inclusiva está
respaldada pela Lei de Diretrizes e Base da
Educação Nacional (LDB, Lei nº 9394/1996),
mais especificamente, no artigo 59, que diz:
I-Currículos,métodos,
técnicas, recursos
educativos e organização
específicos, para atender às
suas necessidades;
II- Delimitação específica
daqueles que não alcançarão
o nível exigido para a
conclusãodoensino
fundamental, em virtude de
suasdeficiências,e
aceleração para concluir em
menor tempo o programa
escolar para os
superdotados;
III-Professorescom
especializaçãoadequada
em nível médio ou
superior, para a atenção
especializada,e como
professores do ensino
regular capacitados para a
integração desses alunos
nas aulas comuns. [grifo
nosso].
começa a ganhar evidênciano Brasil no final do
século XIX e início do século XX, sendo que
em 1854, com a aprovação de D. Pedro II, cria-
se o Instituto Benjamin Constant, na cidade do
Rio de Janeiro, que foi a primeira instituição
escolar fundada no Brasil, voltada à educação
de pessoas com deficiência visual (LEÃO;
SOFIATO, 2019).
Ao longo do século XX tem-se vários
avanços na educação especial no Brasil, na
Assim considerando o item III (LDB,
década de 50, por exemplo, o governo federal
Lei nº 9394/1996) artigo 59, observa-se que a
reconheceu o atendimento especializado a
educação inclusiva é direito do aluno com
crianças com deficiência. E no decorrer dos
necessidade educacional especial e o estado
anos 70 e 80 houveram diversas pesquisas
deve oferecerprofissionaldevidamente
apresentando a necessidade de o governo
qualificado para tal finalidade.
federal prover uma educação de qualidade para
Aeducaçãoinclusivapodeser
as crianças e os jovens brasileiros com
entendida da seguinte forma:
[...] a educação inclusiva
deve ser entendida como
uma tentativa a mais de
atender as dificuldades de
aprendizagemde
qualqueraluno no sistema
educacional e como um
meio de assegurar que os
alunos, que apresentam
alguma deficiência,
tenhamos mesmos
direitos que os outros, ou
seja, os mesmos direitos
dos seus colegas
escolarizados em uma
escola regular.
(SANCHEZ, 2005, p.
11).
2
Diante dessas duas citações podemos
observar que o processo de inclusão deve ser
contínuo e necessita de mudanças constantes
para melhor atender a todos os alunos. Para que
Nunes et al., 2022
Arquivos do Mudi, v. 26, n. 1, p. 1 - 13, ano 2022
3
escola, família, comunidade e governo devem
atuarjuntos nabuscadeum ensino dequalidade
2) “o TDAH se caracteriza por três sintomas
podem se manifestar simultaneamente ou pode
haver a predominância de um único fator, por
exemplo, a desatenção.
A etiologia do TDAH pode ocorrer
devido a diferentes fatores como a ingestão de
drogas e bebidas alcoólicas por parte da mãe
duranteagravidez,tabagismomaterno,
sofrimento fetal, exposição ao chumbo, dentre
outros, porém a genética é a principal causa do
TDAH (ABDA, 2020). O diagnóstico do
TDAH é muito complexo, pois não envolve
nenhum exame físico, mas um conjunto de
o processo de inclusão ocorra efetivamente,avaliações psicológicas e neuropsicológicas e
que devem ser realizadas por um profissional
(ou mais) com experiência clínica e um bom
para todos os alunos. Nesse contexto, osembasamento teórico. Alguns instrumentos
Déficit de Atenção / Hiperatividade (TDAH),
que apesar de não configurarem o público-alvo
da educação especial também precisam de um
professoressãopeçasfundamentaisnoavaliativos são empregados no diagnóstico do
processo de ensino e aprendizagem dos alunos,TDAH, por exemplo, o questionário de
sobretudo, dos alunos com Transtorno doSwanson, Nolan e Pelham cuja abreviatura é
SNAP IV, ADHA Rating Scale eo questionário
Conners. De acordo com Mattos (2006, p. 2)
esses questionários têm em comum a utilização
olhar diferenciado e mais empático por partede escores quantitativos, isto é, escores de
(SILVA, 2014). De acordo com Silva (2014, p.
dos docentes. Portanto, conhecer o que é ogravidade para cada um dos sintomas listados
TDAHesuas características auxiliaráo docentenos questionários.
a contribuir com o desenvolvimento intelectual O relacionamento das pessoas com
e, até mesmo, pessoal dos alunos que possuem TDAH, em especial no ambiente escolar, torna-
tal transtorno. se mais difícil devido os sintomas básicos
De forma sucinta, o TDAH é um citados anteriormente. Assim, é fundamental a
transtorno neurobiológico e comumente os família e a escola estarem em sintonia para
sintomas se manifestam na infância, sendo que, melhor cumprirem cada qual o seu papel e para
em muitos casos, continuam na vida adulta que o aluno com TDAH consiga aprender e se
desenvolver da melhor forma possível. Ciente
disso, o docente deve buscar conhecer sobre tal
básicos:desatenção,impulsividadeetranstorno e os sintomas bases para que possa
hiperatividade física e mental”, esses sintomascontribuirdeformaefetivaparao
desenvolvimento acadêmico e social do aluno.
De acordo com Teles e Mirandola Silva:
Considerandoquea
legislação brasileira deve
garantir a todo aluno o
direito à uma educação de
qualidade, deve se ressaltar
que os professores têm
papel fundamental nesse
processoeprecisam
propiciar para essas
crianças uma
aprendizagem
significativa. Por isso, é
importanteconhecer um
pouco de cada aprendiz e
suasparticularidades e,
acima de tudo, respeitar as
diferenças e limitações de
A importância da motivação escolar no ensino de física para o processo de aprendizagem
Arquivos do Mudi, v. 26, n. 1, p. 1 - 13 ano 2022
4
todo indivíduo, enquanto ser
único [...]. [grifo nosso].
(TELES;MIRANDOLA
SILVA, 2019, p. 3).
Aidentificaçãoea
intervenção precoces
promovem a minimização
do impacto negativo que
esse transtorno traz à vida da
criança, da família, de seus
professores, diminuindo as
consequências emocionais
negativas, as dificuldades
acadêmicas, a baixa auto-
estima, o risco de acidentes,
o risco de uso de drogas e a
má adaptação social [grifo
nosso]. (FERREIRA, 2008,
p. 17).
Observa-se através desse trecho que
trabalhar a motivação em alunos, em especial, a
motivação escolar, é um fator importante, pois
ajuda-os no processo de construção da
autoestima, assim como há a superar possíveis
dificuldades acadêmicas. Logo, o estudo da
motivação escolar poderá contribuir para o
crescimento pessoal e intelectual do aluno, em
especial, do aluno com TDAH.
O presente artigo tem como objetivo
realizar uma pesquisa teórica sobre motivação
escolar a fim de compreender de que forma esta
pode contribuir para a aprendizagem de alunos
com TDAH, em especial, na disciplina de
física, propondo estratégias de ensino que
possam vir a motivar os discentes na
aprendizagem dos conceitos físicos.
2. MATERIAIS E MÉTODOS
Paraopresentetrabalhoforam
trabalharem juntas.
realizadas buscas nas plataformas digitais
Ferreira(2008)discorrequeacomo:
P
ortal
CA
PES
,
Goo
g
le
Acad
ê
mico,
identificação precoce do TDAH ajuda a
S
cienc
e
Di
r
e
c
te
S
c
ie
lo.Oe
s
tudo
f
oi
minimizar o impacto desse transtorno na vidadire
c
ionado
utilizando
a
s s
e
g
uinte
s p
alav
ras-
da criança,
pois família e escola podemch
a
v
e
:
T
DAH;
en
s
ino
de
fí
s
ica;
mo
t
i
v
aç
ã
o
escolar e TDAH; ensino de física e TDAH. A
escolha dos artigos se deu por sua relevância
(número de citações) bem como temporalidade.
Inicialmente foram selecionados os artigos que
descreviam as principais características dos
indivíduos com TDHA, sequencialmente foram
agrupados trabalhos relevantes ao termo
motivaçãoescolare,porfim,foram
selecionados artigos que reuniam diferentes
estratégias motivacionais parao ensinodefísica
de alunos com TDAH.
3.REVISÃOBIBLIOGRÁFICA
ACERCA DA MOTIVAÇÃO ESCOLAR
Antes de adentrarmos na motivação
escolar, isto é, o que leva o aluno a querer
aprender e a ter motivação para estudar é
preciso compreender o significado da palavra
motivação. Assim, o que é motivação?
A palavra motivar vem do
Latin motus que significa
mover-se;parafornecer,
estimular ou efetuar alguma
movimentação interna,
impulso ou intenção que faz
com que uma pessoa aja de
uma certa maneira. (Maia
Camargo; Ferreira
Camargo; Souza, 2019, p.
599).
Nunes et al., 2022
Arquivos do Mudi, v. 26, n. 1, p. 1 - 13, ano 2022
5
Alguns autores definem a motivação
como a vontade de fazer algo (RYAN; DECI,
2000), uma força interna que inspira a pessoa a
ir além, a cumprir com o seu objetivo.A
motivaçãoéumimpulsoqueprovém
naturalmente do ser humano.
Desde o nascimento, o ser
humano apresenta interesse
e curiosidade, exibindo uma
prontidão para aprender e
explorar.Estatendência
motivacional é natural,
sendo um elemento
primordial paraseu
desenvolvimento cognitivo,
social e afetivo. (NEVES;
BORUCHOVITCH, 2007,
p. 406).
Essa motivação natural de que os
autores acima discorrem é o que se chama de
motivação intrínseca.
Configura-secomouma
tendência naturalpara
buscar novidade, desafio,
para obter e exercitar as
própriascapacidades.
Refere-se ao envolvimento
em determinada atividade
por sua própria causa, por
esta serinteressante,
envolvente ou, de alguma
forma, geradora de
satisfação. (GUIMARÃES;
BORUCHOVITCH, 2004,
p. 143).
autores chamam de motivação extrínseca. Esta
motivação não é natural do ser humano como a
motivação intrínseca. A motivação extrínseca
depende de estímulos externos e pode ser
direcionada para o objetivo, por exemplo,
visando recompensas que desencadeiam essa
forma de motivação.
A motivação extrínseca tem
sidodefendidacomoa
motivação para trabalhar em
resposta a algo externo à
tarefa ou atividade, como
para obtenção de
recompensas materiais ou
sociais, de reconhecimento,
objetivandoatender aos
comandos ou pressões de
outras pessoasoupara
demonstrar competências ou
habilidades.
(GUIMARÃES, 2001, p.
46).
Portanto, a motivação extrínseca se
relaciona ao desejo de desenvolver uma ação
por causa de recompensas externas ou para ser
reconhecido perante um grupo ou até para
evitar punições.
Logo, a motivação, tanto intrínseca
quanto extrínseca, influencia diretamente no
comportamento do estudante no ambiente
escolar. Assim, o docente deve conhecer os
tipos de motivação para que possa buscar
formas de motivar os seus alunos no caminho
do aprendizado. Como afirmam os autores
Maia Camargo; Ferreira Camargo; Souza
(2019, p. 603): “É essencial que o professor
Logo, a motivação intrínseca conduz o
conheça os fundamentos da aprendizagem
indivíduo asolucionar problemas induzindo-o a
e as teorias sobre a motivação, pois
desenvolver e aprimorar suas habilidades.
somente saberão motivar para
Há outro tipo de motivação que os
aprendizagem quem conhece como os
alunos aprendem. ” E, de acordo com os autores
Guimarães e Boruchovitch:
A motivação no contexto
escolar tem sido avaliada
comoumdeterminante
crítico do níveleda
qualidade da aprendizagem
edodesempenho. Um
estudante motivado mostra-
se ativamente envolvido no
A importância da motivação escolar no ensino de física para o processo de aprendizagem
Arquivos do Mudi, v. 26, n. 1, p. 1 - 13 ano 2022
6
processo de aprendizagem,
engajando-se e persistindo
emtarefasdesafiadoras,
despendendo esforços,
usando estratégias
adequadas, buscando
desenvolver novas
habilidades de compreensão
e de domínio. Apresenta
entusiasmo na execução das
tarefas e orgulho acerca dos
resultados deseus
desempenhos, podendo
superar previsões baseadas
em suas habilidades ou
conhecimentos prévios.
(GUIMARÃES,
BORUCHOVITCH, 2001,
p. 46):
Para Cardoso Maia Camargo, Ferreira
Camargo e Souza:
A motivação exerce um
papelfundamentalna
aprendizagemeno
desempenho em sala de
aula. A motivação pode
afetartanto a nova
aprendizagem quanto o
desempenho de
habilidades, estratégias e
comportamentos
previamente aprendidos.
A motivação pode
influenciar o que, quando
e como aprendemos em
todas as fasesdo
desenvolvimento humano.
(MAIA CAMARGO;
FERREIRA CAMARGO;
SOUZA, 2019, p. 599)
Assim sendo, o fator motivacional é
possuemdificuldadeemmanterem-se
empenhados em tarefas que não possuem
recompensa imediata e mesmo diante da
possibilidade de obter gratificações mais
significativas no futuro, eles tendem a preferir
as recompensas imediatas.
Conforme Cunha et al. (2013) ao
avaliar o desempenho escolarem 20 crianças na
faixa etária de 9 a 13 anos, sendo que o objetivo
do trabalho era comparar e caracterizar o
desempenho dos alunos com TDAH em tarefas
metalinguísticas e de leitura com alunos sem
queixa de transtornos comportamentais e/ou de
aprendizagem. Os autores concluíram que os
alunos com TDAH não mostraram diferenças
dogruposemqueixasdetranstornos
comportamentais e / ou de aprendizagem em
tarefas mais simples que não exigiam tanta
atenção. Entretanto, apresentaram desempenho
inferior nas tarefas ditas mais complexas que,
de acordo com os pesquisadores, exigem
retenção, análise e recuperação de informação.
Outros estudos como o de Lobo eLima(LOBO;
LIMA, 2008) cujo objetivo geral foi determinar
se existem diferenças qualitativase/ou
quantitativas na leitura silenciosa ao nível da
decodificação de palavras isoladas apresentada
Muszkat; Fonseca (2019) pessoas com TDAH
importante para todos os alunos e, em especial,
por crianças com e sem TDAH também
para os discentes com TDAH; pois como
verificaram que as diferenças entre os grupos
mencionou-se na introdução deste trabalho,
com e sem TDAH podem ser justificadas pela
alunos com TDAH tendem a ter a baixa
falta de atenção.
autoestima (FERREIRA, 2008, p. 17) e
Observa-seatravésdosestudos
dificuldades e/ ou d
e
smot
i
va
ç
ão no
p
roc
e
sso de
apontados acima que os alunos com TDAH
aprendizagem. De acordo com Oliveira;
possuem resultados inferiores por causa da
desatenção, que é um fator comum a indivíduos
Nunes et al., 2022
Arquivos do Mudi, v. 26, n. 1, p. 1 - 13, ano 20227
Em especial, aos alunos com TDAH,
[...]oprofessordeve
permitir se utilizar do poder
de influência que exerce
sobre o estudante, para
auxiliá-lo na superação de
suas dificuldades no
ambiente da sala de aula;
deve sempre “olhar” para os
seus alunossupondoe
apostando que eles poderão
realizar tarefas e adquirir
conhecimentos que ainda
não possuem no momento; a
expressão de afetosé
muito importante para os
TDAHs e isso pode ser
permitido por meio da
expressão dos conteúdos
de forma diferenciada e
lúdica como: via desenhos
ou brincadeiras.[grifo
nosso]. (TELES;
MIRANDOLA SILVA,
2019, p. 5).
Logo, diante do que foi exposto acima,
explicações dos docentes
com esse transtorno, assim como não se Visto que alunos com TDAH possuem
concentrar nas aulas e não acompanhar as tendência denão seconcentrarem em atividades
demoradas ou repetitivas e serem hiperativos e,
ainda, como este último, geralmente, afeta a
Silva (2009) discorre que despertar o interesseatenção, o aluno com TDAH precisa ser
do aluno com esse transtorno é essencial paraestimulado constantemente para que possa
garantir um aprendizado eficiente. E, nesseaprender os conceitos e conteúdo que lhes são
sentido, compreender os fatores motivacionaisensinados. Assim sendo, é muito importante
ajudará os docentes a planejar aulas maisque os professores utilizem e busquem
dinâmicas e motivacionais a todos os alunos.metodologias e ferramentas de ensino que
visam melhorar a atenção dos alunos com
TDAH e, com isso, amenizar os sintomas
referentes a esse transtorno. Observe que a
busca por tais estratégias ajudará a todos os
alunos da sala de aula, pois todos se sentirão
motivados a aprenderem. Aliás, Mazur; Araujo
(2013, p. 1) discorrem que “o ensino tradicional
está fortementeassociadocom aevasão escolar,
a aprendizagem mecânica e a desmotivação
para aprender por parte dos estudantes”. Assim
sendo, quais seriam as estratégias e / ou
ferramentas que poderiam ser empregadas para
o desenvolvimento de aulas mais dinâmicas e
desafiadoras nas salas de aulas e, em especial,
na disciplina de física?
Atualmente, muito se fala no emprego
no próximo capítulo desse trabalho, serão
de metodologias ativas (também chamado de
apresentadas algumas estratégias que podem
apr
e
ndi
zage
m ativa) no ensino como fo
r
ma de
ser utilizadas no ensino com alunos com
motivar os alunos e, em esp
e
cial, pa
r
a mo
t
iv
á
-
TDAH.
los
no
ensino
e
apr
e
ndi
z
ag
e
m
da
disciplina
de
física. De acordo com Moran (2018, p. 4) “as
4. ESTRATÉGIAS MOTIVACIONAIS
metodol
og
ias ativas dão ê
n
fase ao papel
PARA O ENSINO DE FÍSICA A ALUNOS
prot
ag
onista do aluno, ao seu desenvolvimento
COM TDAH
dir
e
to, participativo
e
r
efle
x
ivo em todas as
etapas do processo, experimentando,
desenhando, criando, com orientação do
A importância da motivação escolar no ensino de física para o processo de aprendizagem
Arquivos do Mudi, v. 26, n. 1, p. 1 - 13 ano 2022
8
professor”. Ainda de acordo com Moran (2018,
p. 4): “metodologias ativas são estratégias de
ensino centradas na participação efetiva dos
estudantes na construção do processo de
aprendizagem, de forma flexível, interligada e
híbrida. ”
Logo, trabalhar com metodologias
ativas é deixar que o aluno atue ativamente no
processo de aprendizagem, incentivando-o e
motivando-onaconstrução,aquisiçãoe
estratégias de ensino.
Existemdiferentestiposde
metodologiasativas,por exemplo: a
aprendizagem baseada em investigação e em
problemas, aprendizagem baseada em projetos,
aprendizagem por histórias e jogos, peer
instruction (aprendizagem entre iguais ou ainda
Instrução pelos Colegas - IpC), dentre outras.
Essas metodologias podem ser utilizadas
separadamente ou juntas. Lembrando que:
A diversidade de técnicas
podeserútil,sebem
equilibrada e adaptada entre
o indivíduo e o coletivo.
Cada abordagem –
problemas, projetos, design,
jogos, narrativas – tem
importâncias, mas não pode
ser superdimensionada
como única. A analogia de
um cardápio alimentar pode
ser bem ilustrativa. Uma
alimentação saudável pode
ser conseguida a partir de
uma receita básica única.
Porém, se todos os dias
repetimos o mesmo menu,
torna-se insuportável. A
variedade e combinação dos
ingredientes são
componentes fundamentais
do sucesso de um bom
projeto alimentar, assim
como educacional. É
possível, com os mesmos
ingredientes,desenvolver
pratoscom sabores
diferentes. Na educação
formal, há muitas
combinações possíveis, com
variações imensasna
aplicação e resultados, que
vamos experimentando de
forma dinâmica e constante,
reavaliando-as e
reinventando-as de acordo
com a conveniência para
obter os resultados
desejados. (MORAN, 2018,
p. 12-13)
assimilação de novos conhecimentos e issoN
a
s
metodol
o
g
ia
s
ativ
a
s
o
pap
e
l
do pode vir a ocorrer através de diferentes do
ce
nte é
d
e ori
e
ntad
o
r /
mentor.
O seu papel é ajudar os
alunos a irem além de onde
conseguiriam ir sozinhos,
motivando,questionando,
orientando. Até alguns anos
atrás, ainda fazia sentidoque
o professor explicasse tudo e
oaluno anotasse,
pesquisasse e mostrasse o
quanto aprendeu. Estudos
revelamque quandoo
professor falamenos,
orienta mais e o aluno
participa de forma ativa, a
aprendizagem é mais
significativa (BACICH;
MORAN, 2018, p. 4)
Nesse sentido, osdocentes que
lecionam para alunos com TDAH precisam ser
compreensivos e terem conhecimento sobre
esse transtorno para poderem atuar da melhor
forma possível.
A presença de professores
compreensivosecom
conhecimentos a respeito do
transtorno, a disponibilidade
de sistemas de apoio e
oportunidades para se
engajar em atividades que
conduzam ao sucesso na
sala de aula, são imperativas
para que um aluno com
TDAH possa desenvolver
todooseu potencial.
(BENCZIK; BROMBERG,
2003, p. 217)
Nunes et al., 2022
Arquivos do Mudi, v. 26, n. 1, p. 1 - 13, ano 2022
9
Diante do que foi exposto, observa-se
que papel do docente é muito mais amplo e
complexo e, deacordo com Moran (2018,p. 21)
“nãoestácentradosóemtransmitir
informações de uma área específica; ele é
principalmentedesigner de roteiros
personalizados e grupais de aprendizagem e
orientador/mentor deprojetos profissionais e de
vida dos alunos. ”
No trabalho de Mazur; Araujo (2013)
os autores discutem dois tipos de metodologias
ativas como estratégias de ensino, em especial,
paraadisciplina defísica(éimportantedestacar
que essas estratégias também poderiam ser
empregasemoutrasdisciplinas).As
metodologias são o IpC (Instrução aos Pares) e
Ensino Sob Medida (EsM). De acordo com
Mazur e Araujo o IpC:
[...] pode ser descrito como
ummétododeensino
baseado no estudo prévio
de materiais
disponibilizados pelo
professor e apresentação
de questões conceituais,
em sala de aula, para os
alunos discutirem entre si.
Sua meta principalé
promover a aprendizagem
dos conceitos fundamentais
dos conteúdos em estudo,
através da interação entre
os estudantes. Em vez de
usar o tempo em classe
paratransmitir emdetalhe
as informações presentes
nos livros-texto, nesse
método,asaulas são
divididas em pequenas
séries de apresentações
orais porparte do
professor, focadas nos
conceitos principaisa
serem trabalhados,
seguidas pela
apresentação de questões
conceituais para os alunos
responderem primeiro
individualmente e então
discutirem com os colegas.
[...] Cada aluno é então
solicitado a pensar sobre
qualaalternativaque
considera correta e em uma
justificativaparaa sua
escolha (aproximadamente
2 min). Na sequência, é
aberta a votação para
mapeamento das respostas
dos alunos à referida
questão.
[...] Com base nas respostas
informadas, mas ainda sem
indicar a correta aos alunos,
o professor decide entre: x
explicar a questão, reiniciar
o processo de exposição
dialogada e apresentar um
novaquestãoconceitual
sobre um novo tópico. Essa
opção é aconselhada se mais
de 70% dosestudantes
votarem na resposta correta;
xagrupar alunosem
pequenosgrupos (2-5
pessoas), preferencialmente
que tenham escolhido
respostas diferentes3,
pedindo que eles tentem
convencer uns aos outros
usando as justificativas
pensadas ao responderem
individualmente. Após
alguns minutos, o professor
abre novamente o processo
de votação e explica a
questão. [grifo nosso].
(MAZUR; ARAUJO, 2013,
p. 367).
Diferentemente do IpC no EsM o
professor planeja suas aulas com base nas
dificuldades e conhecimentos dos alunos que
são “manifestadas através das respostas que
eles fornecem em atividades de leitura prévias
aosencontros presenciais.” (ARAUJO;
MAZUR, 2013, p. 371).Essaestratégia envolve
basicamente três etapas: tarefas de leitura sobre
conteúdos que serão abordados em sala de aula;
discussões em sala de aula sobre as tarefas de
leituras e atividades em grupos envolvendo as
tarefas de leitura e discussões em sala de aula.
A importância da motivação escolar no ensino de física para o processo de aprendizagem
Arquivos do Mudi, v. 26, n. 1, p. 1 - 13 ano 2022
10
apresentarem essas duas estratégias de ensino
eles discutem, que é o objetivo principal do
exemplo, com aulas de resolução de problemas.
De acordo com os pesquisadores:
Atividades dessa natureza
tambémoferecema
vantagem de colocar o aluno
nocentro doprocesso
educativo, permitindo que o
professor auxilie na
promoção do aprendizado
circulando pelos grupos e
tentando dirimir as dúvidas
in loco, ao invés de se valer
da ineficaz estratégia de
resolver problemas no
quadro-negro para os alunos
assistirem. Na prática, se
eles não tentaram de fato
resolver o problema antes,
ou seja, se de fato não se
engajaram cognitivamente
na busca por soluções antes
do professor fornecer as
respostas, o resultado
dificilmente será outro
senão o desperdício de
tempo. (ARAUJO;
MAZUR, 2013, p. 377).
Logo, percebe-se que nas estratégias
apresentadas acima o aluno não é passivo em
sala deaula,ao contrário, ele deveinteragir para
Nesse artigo, além dos pesquisadoresaprender e isso contribui para a motivar os
alunos a buscarem conhecimento.
Outras duas estratégias de ensino que
usando os métodos citados anteriormente, por
artigo,ousocombinadodessasduaspoderiam ser empregadas nas salas de aula que
metodologias ativas como estratégia paracontribuiriam para motivar tanto os alunos sem
motivar e engajar o aluno no processo detranstornos comportamentais quanto os alunos
aprendizagem da física. Entretanto, como essescom TDAH são: a aprendizagem baseada em
mesmos autores discorrem (2013, p. 377):investigação e problemas. Na primeira, os
“aprenderFísica passa também pelaalunos,soborientaçãododocente,
formalização dos conceitos e, principalmente,“desenvolvem ahabilidadedelevantarquestões
pelo desenvolvimentode habilidadese problemas e buscam – individualmente e em
associadas à resolução deproblemasgrupos e utilizando métodos indutivos e
quantitativos. ” Portanto, os pesquisadoresdedutivos – interpretações e soluções possíveis.
sugerem intercalar aulas mais conceituais” (BACICH; MORAN, 2018, p. 15). Na
segunda, aprendizagem baseada em problemas,
tem como foco a pesquisa de diversas causas
possíveis para um problema, que pode vir a ser
um problema da própria comunidade escolar.
A aprendizagem ativa mais
relevante é a relacionada à
nossavida,aosnossos
projetos e expectativas. Se o
estudante percebe que o que
aprende o ajuda a viver
melhor, de uma forma direta
ou indireta, ele se envolve
mais. Um eixo importante
da aprendizagem é a ênfase
no projeto de vida de cada
aprendiz, que deve descobrir
que a vida podeser
percebida como um projeto
de designer, com itinerários
flexíveis, quepodem
ampliar sua percepção, seu
conhecimento e suas
competências para escolhas
mais libertadoras e
realizadoras. (BACICH;
MORAN, 2018, p. 21-22).
Assim, observa-se a necessidade do
professor sempre que possível rever suas
metodologiaseestratégiasdeensino
objetivando motivar o discente positivamente.
Nunes et al., 2022
Arquivos do Mudi, v. 26, n. 1, p. 1 - 13, ano 2022
11
A presença da Matemática
nas aulas de Física foi
apontada pelos alunos tanto
comojustificativapara
gostar das aulas quanto para
oseudescontentamentocom
elas. Como a Matemática é
uma ferramenta essencial
para o modelamento, análise
e compreensão de dados
experimentais, a sua não
compreensão pode
comprometer o
entendimento e motivação
dos alunos durante as aulas
de Física, bem como o
próprio gosto pela matéria.
(OLIVEIRA; ANDRADE;
SIQUEIRA
,
2018, p. 139-
140).
Neste mesmo trabalho de Oliveira;
Andrade; Siqueira (2018, p. 140) a pesquisa
aponta sobre importância da história das
ciências e dos cientistas como estratégia para
motivarestudantes,deformageral,à
aprendizagemde Física. Eos autores
observaram que a contextualização desta
e assimilando os conceitos discutidos em sala
de aula.
De acordo como trabalho de Oliveira;
Andrade; Siqueira (2018) muitos alunos não
gostam de estudar ou não compreendem a física
Destaca-se aqui também a importância dociência contribui para motivar os alunos a se
feedback com relação as atividades que osengajarem no aprendizado.
alunos realizam. O feedback é necessário ePortanto,buscarestratégias/
muito importante para que o aluno se sinta metodologias de ensino que envolvam história
motivadoeseengajenasatividades. da ciência, experimentação e contextualização
Lembrando que todo indivíduo quando se sente é um dos meios para motivar os alunos a
útil desenvolve o seu trabalho de maneira aprenderem física. Além do que, essas
prazerosa, podendo encontrar nesse processo a estratégias de ensino devem colocar o aluno
contextualização do ensino com a sua realidade como um ser ativo no seu processo de
aprendizagem.
5. CONCLUSÃO
devidoamatemáticaenvolvida,comoCom base no exposto observou-se
discorrido pelos próprios autores:duranteapesquisateóricaqueaulas
expositivas,exercíciosfocadosna
memorização e avaliação que prioriza notas,
não contribuem para uma aprendizagem
significativa tanto dos alunos com TDAH
quantodosalunossemtranstornos
comportamentais.
Vale salientar que, a interação entre
docente e aluno como troca de saber e
experiências no ambiente de aprendizado,
proporciona a ambos um crescimento contínuo
de criticidade e que as metodologias ativas são
um caminho para tal interação
Também foi possível concluir que é de
extrema importância não apenas se ter
conhecimento, mas também, saber lidar com o
alunocomTDAH, buscandoapoiode
professores e profissionais que ajudarão a criar
e desenvolver estratégias educacionais que
possam motivar esse aluno na busca do
conhecimento, assim como os demais alunos.
A importância da motivação escolar no ensino de física para o processo de aprendizagem
Arquivos do Mudi, v. 26, n. 1, p. 1 - 13 ano 2022
12
Por fim, constatou-se que os docentes
sãopeçasprimordiaisnoprocessode
aprendizagem dos alunos com TDAH. Por isso,
é muito importante que os docentes adotem
estratégias em sala de aula para melhorar a
atenção do aluno e diminuir os prejuízos
decorrentes de comportamentos hiperativos,
facilitando, assim, a aprendizagem e motivando
os alunos para a aprendizagem e para a vida.
Nesse sentido, também vale ressaltar a
importância de pesquisas tanto qualitativas
quantoquantitativas(ouainda,quali-
quantitativas) que busquem aplicar e / ou
avaliar o uso de metodologias ativas em alunos
com TDAH, afim de melhorar o processo de
ensino aprendizagem.
REFERÊNCIAS
ABDA – Associação Brasileira de Déficit de
Atenção, O que é TDAH? Disponível em:<
em: 13 Jul. 2020.
ARAUJO, I. S.; MAZUR, E. Instrução pelos
colegas eensinosob medida: uma propostapara
o engajamento dos alunos no processo de
ensino aprendizagem defísica.Cad. Bras. Ens.
Fís., v. 30, n. 2, p. 362-384, 2013.
BACICH, L.; MORAN, J. Metodologias
Ativas para uma Educação Inovadora: Uma
Abordagem Teórico-Prática, Porto Alegre:
Penso, 2018. 238 p.
BENCZIK, E. B. P.; BROMBERG, M. C.
Intervenções na escola. In: ROHDE, L. A.;
MATTOS, P. Princípios e práticas em
Transtorno dedéficitdeatenção/hiperatividade.
Porto Alegre: Artmed, 2003.
CUNHA,V.L.O;SILVA,C.;
LOURENCETTI, M. D.; PADULA, N. A. M.
R.; CAPELLINI, S. A. Desempenho de
escolares com transtorno de déficit de atenção e
hiperatividade em tarefas metalinguísticas e de
leitura. Revista CEFAC, v. 15, n. 1, p. 40-50,
2013.
FERREIRA,C.TDAHnainfância:
Transtorno do Déficit de
Atenção/hiperatividade. Orientaçõese
técnicas facilitadoras. Belo Horizonte: Uni
Duni Editora, 2008.
GUIMARÃES, S. E. R. Motivação intrínseca,
extrínseca e o uso de recompensas em sala de
aula.In:BZUNECK,J.A.;
BORUCHOVITCH, E. (Orgs.). A Motivação
do Aluno: Contribuições da psicologia
contemporânea. Rio de Janeiro: Vozes, p. 37-
55, 2001.
GUIMARÃES, S. E. R.; BORUCHOVITCH,
E. O Estilo Motivacional do Professor e a
Motivação Intrínseca dos Estudantes: Uma
Perspectiva da Teoria da Autodeterminação.
Revista Psicologia: Reflexão e Crítica, v. 17,
n. 2, p.143-150, 2004.
LEÃO, G. B. O.; SOFIATO, C. G. A Educação
de Cegos no Brasil do Século XIX: Revisitando
a História. Revista Bras. Ed. Esp., v. 25, n. 2,
p. 283-300, 2019.
LOBO, P. A. S.; LIMA, L. A. M. Comparação
do desempenho em leitura de palavras de
crianças com e sem transtorno de déficit de
atenção/hiperatividade. Revista CEFAC, v.
10, n. 4, p. 471 – 483, 2008.
MAIA CAMARGO, C. A. C.; FERREIRA
CAMARGO, M.A.; SOUZA, V. O. A
importância da motivação no processo ensino-
aprendizagem. Revista Thema, v. 16, n. 3,
2019.
MATOS, P.; SERRA-PINHEIRO, M. A.;
ROHDE, L. A.; PINTO, D. Apresentação de
uma versão em português para uso no Brasil do
instrumento MTASNAP-IV de avaliação de
sintomasdetranstornododéficitde
Nunes et al., 2022
Arquivos do Mudi, v. 26, n. 1, p. 1 - 13, ano 202213
atenção/hiperatividade e sintomas de transtorno
desafiadoredeoposição.Revistade
Psiquiatria, v. 3, n 28, p. 290-297, 2006.
MORAN, J. Metodologias ativas para uma
aprendizagemmaisprofunda.In:
_____. Metodologias Ativas para uma
Educação Inovadora: Uma Abordagem
Teórico-Prática, Porto Alegre: Penso, 2018.
NUNES, S. S.; SAIA, A. L.; TAVARES, R. E.
Educação Inclusiva: Entre a História, os
Preconceitos, a Escola e a Família. Psicologia:
ciência e profissão, v. 35, n. 4, p. 1106-1119,
2015.
OLIVEIRA, A. N.; ANDRADE, P. A. A.;
SIQUEIRA, M. C. A. A motivação em sala de
aula: o que dizem os alunos sobre as aulas de
Física do Ensino Médio? ScientiaTec: Revista
de Educação, Ciência e Tecnologia do IFRS,
v. 5, n. 2, p. 130 – 150, 2018.
OLIVEIRA,P.V.;MUSZKAT,M.;
FONSECA, M. F. B. C. Relação entre índice de
motivação escolar e desempenho acadêmico de
criançascom transtornodedéficit de
atenção/hiperatividade e grupo controle.
Revista Psicopedagogia
,
v. 36, n. 109, 2019.
RYAN, R. M; DECI, E. L. Intrinsic and
Extrinsic Motivations: Classic Definitions and
New Directions. Contemporary Educational
Psychology, v. 25, p. 54–67, 2000.
SÁNCHEZ, P. A. A educação inclusiva: um
meio de construir escola para todos no século
XXI. Revista da educação especial, 2005.
Disponívelem:
Acesso em: 16 dez. 2020.
SILVA, A. B. B. Mentes inquietas – TDAH:
desatenção, hiperatividade e impulsividade.
4ª Ed. São Paulo: Globo, 2014.
TELES, L. M; SILVA, K. P. M. O Transtorno
de Déficit de Atenção e Hiperatividade
(TDAH) e as práticas pedagógicas em sala de
aula. Revista eletrônica Acerbo Saúde, v. 22,
e2016, 2019.