Arquivos do Mudi, v. 26, n. 3, p. 12-24, 2022
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Aceito em: 02/10/2022Publicado em: 15/12/2022
TECHNOLOGIES FOR HEALTH EDUCATION DEVELOPED FOR POPULATION IN BRAZIL:
INTEGRATIVE LITERATURE REVIEW
Abstract
Health education is an area of knowledge focused on public health that has undergone extensive re-discussions in the last
ten years, and can be deepened by all professionals in different areas of action. Progress in information and
communication technology and the spread of the internet have opened up geographic-temporal barriers to professional
education; therefore, technologies are instruments that can be used to simplify learning and teaching for the population.
The objective of this study was to carry out an integrative review referring to scientific studies that developed
technologies for health education from 2013 to 2017. This research, through the articles, was carried out in the Scielo,
VHL and Pubmed databases. Original, available and complete studies were included, which discussed the topic
technologies developed for health education, in Portuguese, English and Spanish. 2418 references were found in the
Scielo database, 71 in the VHL and 197 in Pubmed, among which 19 articles were selected for the final analysis, being
that the area of Nursing was the one that most published, the largest production came from the region Northern Brazil and
there was an increase in production in 2017. Several teaching materials were developed for health education, the most
frequent being the booklet.
Keywords: Health Education; Teaching Materials; Medical Informatics.
ARTIGO ORIGINAL
TECNOLOGIAS PARA EDUCAÇÃO EM SAÚDE DESENVOLVIDAS PARA
A POPULAÇÃO NO BRASIL: REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA
Susan Karen Aquino
Universidade Estadual do Oeste do
Paraná (UNIOESTE)
sux_aquino@hotmail.com
Ana Jessily C. Barbosa
Prefeitura Municipal de Foz do
Iguaçu, PR
anajessily@hotmail.com
Caroline Amelia Gonçalves
Centro Universitário do Maranhão
(CEUMA)
caroline.g84@hotmail.com
Rosane Meire M. Silva
Universidade Estadual do Oeste do
Paraná (UNIOESTE)
zanem2010@hotmail.com
Reinaldo Antonio S. Sobrinho
Universidade Estadual do Oeste do
Paraná (UNIOESTE)
reisobrinho@yahoo.com.br
Adriana Zilly
Universidade Estadual do Oeste do
Paraná (UNIOESTE)
aazilly@hotmail.com
Resumo
A educação em saúde é uma área de conhecimento voltada à
saúde pública que passou por amplas rediscussões nos últimos
dez anos, podendo ser aprofundada por todos os profissionais
em espaços de atuações diferentes. O progresso na tecnologia
de comunicação e informação e a propagação da internet
abriram as barreiras geográfico-temporais de alcance à
educação profissional; logo, as tecnologias são os instrumentos
que podem ser utilizados para simplificar a aprendizagem e o
ensino para população. O objetivo deste estudo foi realizar uma
revisão integrativa referente aos estudos científicos que
desenvolveram tecnologias para educação em saúde, no
período de 2013 a 2017. Essa pesquisa, por meio dos artigos,
foi empreendida nas bases de dados Scielo, BVS e Pubmed.
Foram incluídos os estudos originais, disponíveis e completos,
que discorriam acerca do tema tecnologias desenvolvidas para
educação em saúde, nos idiomas português, inglês e espanhol.
Encontrou-se 2418 referências na base do Scielo, 71 na BVS e
197 na Pubmed, dentre os quais foram selecionados 19 artigos
para a análise final, sendo que a área da Enfermagem foi a que
mais publicou, a maior produção foi oriunda da região Norte do
Brasil e houve um aumento na produção no ano de 2017.
Diversos materiais didáticos foram desenvolvidos para
educação em saúde, sendo o mais frequente a cartilha.
Palavras-chave: Educação em Saúde; Material de Ensino;
Informática Médica.
Tecnologias para educação em saúde desenvolvidas para a população no brasil: revisão integrativa da literatura
1. INTRODUÇÃO
Em 1985, foi instituído o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) que distribui, adquire e
avalia os livros e materiais didáticos para todo o país, instituído pelo Decreto-Lei 91.542 de
19/08/1985 (BRASIL, 1985).
Com as novas possibilidades que o século 21 trouxe em aprendizagem e ensino, apoiadas pela
revolução das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), os educadores se depararam com
um novo espaço de letramento, o computador, cujo uso se destaca tanto no ensino presencial como a
distância (NASCIMENTO; BRUN, 2017).
Segundo Farias, Nery e Santana (2018), a Educação em Saúde (ES) é um processo de ensino
e aprendizagem essencial, que colabora para a melhoria da qualidade de vida das pessoas. Pela
interação e troca de conhecimentos entre os profissionais e a população, educar para muitos docentes
não é meramente passar e/ou adquirir conhecimento, e especialmente na área da saúde, é indagar
diversas questões que podem ser consequência do déficit das ações de promoção de saúde e
prevenção.
A ES éuma áreadesaberes historicamentevinculados às ações desaúdepública. Essevínculo
procura alcançar diversas finalidades que se alteram no decorrer do tempo conforme a circunstância
política de cada setor. As mudanças de hábitos, por meio de novas orientações de higiene, promoção
da independência e do autocuidado, das atividades que educam, misturam a educação em saúde com
práticas sanitárias em geral (OLIVEIRA et al., 2016).
As novas tecnologias de ensino são materiais didáticos diversificados que ajudam a
desenvolver o profissional de maneira mais completa (jornais, revistas, músicas, figuras, tirinhas,
apostilas, xerox de materiais, livros didáticos, softwares, dentre outros). Nesse processo de
aprendizagem, novos avanços têm oportunizado a elaboração de espaços educacionais que acarretam
modificação na capacitação dos profissionais e resultam no comportamento, conhecimento e usos
dessas tecnologias em seu trabalho (BOTTI et al., 2015; MARCELINO; MARCELINO, 2018).
A equipe de profissionais de saúde enfrenta diariamente novos desafios e práticas para se
aperfeiçoar e para aprender, e é aí que entra o papel dos novos materiais didáticos, que podem estar
inseridos na prática diária, nos momentos cruciais de cada atendimento, estimulando a vontade do
profissional em aprender e se atualizar, sendo assim, o objetivo foi realizar uma revisão integrativa
da literatura sobre tecnologias em educação em saúde desenvolvidas para a população no Brasil, nos
anos de 2013 a 2017.
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Tecnologias para educação em saúde desenvolvidas para a população no brasil: revisão integrativa da literatura
2. MATERIAIS E MÉTODOS
Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, cujos dados foram coletados a partir de
fontes secundárias, por meio de levantamento bibliográfico. Buscou-se estudos científicos que
desenvolveram tecnologias para educação em saúde voltadas para a população no Brasil, no período
de 2013 a 2017.
A revisão integrativa de literatura é um método que vem sendo usado desde 1980, é o
conjunto deinvestigaçõesdepesquisas relevantes, proporcionandoo resumodedeterminado assunto,
apontando as lacunas do conhecimento que podem ser ocupadas com a construção de novos estudos
(SOUSA et al., 2017).
Nesse estudo, a revisão integrativa da literatura passou pelas seguintes etapas:
a) Identificação do tema de pesquisa: Tecnologias em Educação em Saúde desenvolvidas
para a população no Brasil: revisão integrativa da literatura;
b) Escolha dos bancos de dados: Scielo (Scientific Electronic Library Online), BVS
(Medical Literature Analysis and Retrieval System Online) e Pubmed (U. S. National
Library of Medicine).
c) Estabelecimento dos critérios de inclusão/exclusão: artigos completos e disponíveis
online publicados em periódicos nacionais, no período de janeiro de 2013 a dezembro de
2017 foram incluídos. Já resumos em anais, teses e dissertações no mesmo período foram
excluídos.
d) Determinação das palavras-chave: Educação em Saúde; Material de Ensino; Informática
Biomédica;
e)
Indicação do filtro limite: humanos, texto grátis, idioma, ano, artigo, país;
f)Pergunta: Quais foram as tecnologias em educação em saúde desenvolvidas para a
população no Brasil em 05 anos (de 2013 a 2017)?
Para selecionar os artigos do banco de dados, seguiu-se as etapas elencadas, de forma a
assegurar a totalidade dos dados relevantes, minimizando o risco de erros na transcrição e garantindo
a precisão na checagem das informações. A busca ocorreu no primeiro semestre de 2018 e foi
realizada por dois autores de forma independente, quando ocorreu discrepância, um terceiro autor
auxiliou na seleção.
Além do descritor não controlado “Orientação”, realizaram-se cruzamentos dos descritores:
educação em saúde; material de ensino; informática biomédica através do conector boleano “or” na
seguinte ordem: educação em saúde; material de ensino; informática biomédica.
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Aquino et al. , 2022
Figura 1- Etapas da Revisão integrativa da literatura (SOUSA et al., 2017).
3. RESULTADOS E DISCUSÃO
Após pesquisa realizada nos bancos de dados referidos, encontraram-se 2418 artigos na base
Figura 02- Fluxograma dos artigos científicos selecionados para esta revisão integrativa. Foz do Iguaçu- PR,
2019.
As fontes foram os títulos e o resumo dos artigos, e rejeitou-se aqueles que não preencheram
os critérios de inclusão ou apresentaram algum dos critérios de exclusão. A organização da pesquisa
procedeu-se de acordo com a Figura 1.
do Scielo, 71 na BVS e 197 na Pubmed, dentre os quais foram selecionados 19 artigos para a análise
final (Figura 2), sendo que a área da saúde que mais publicou foi a Enfermagem, com mais produção
na região Norte do Brasil e aumento na produção no ano de 2017.
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Tecnologias para educação em saúde desenvolvidas para a população no brasil: revisão integrativa da literatura
A revisão integrativa de literatura foi composta por 19 referências que responderam à questão
norteadora deste trabalho no período de 2013 a 2017, sendo 15 artigos oriundos do Scielo, 03 da base
Pubmed e apenas 01 da BVS (Quadro 1).
TÍTULO
AUTORES
ANO
REGIÃO
CONCLUSÃO
Construção e validação de vídeo
educativo para orientação de pais de
crianças em cateterismo
intermitente limpo (CIL)
Lima et al.
Rev. esc.
enferm. USP
vol. 51
2017
Fortaleza/
CE
Moura et al.
2017
Ribeirão
Preto/
SP
Dispositivo educação em saúde:
reflexões sobre práticas educativas
na atenção primária e formação em
enfermagem
Soares
et al.
Texto &
contexto
vol. 26, n. 3
2017
Florianópolis/
SC
Cordeiro et
al.
2017
Fortaleza/
CE
Dias et al.
2017
Brasília/
DF
Souza et al
Rev. Bras.
Enferm.
vol.70, n. 2
2017
Fortaleza/
CE
Jogo on line (papo
reto) para educação
da sexualidade.
Lima et al.
2017
São Paulo/SP
Effect of Pilates method and
conversation circles on the health of
older adults
Duarte,
Souza,
Nunes
Fisioter. mov.
vol.30, n. 1
2017
Blumenau/
SC
Construção de cartilha sobre
insulinoterapia para crianças com
diabetes mellitus tipo 1
Moura et al.
Rev. Bras.
Enferm.
[online].
vol.70, n.1
2017
Fortaleza/
CE
Saúde e migrações: metodologias
participativas como ferramentas de
promoção da cidadania
Padilla
2017
Lisboa
Portugal
Workshop para
mulheres imigrantes
sobre saúde.
2016
São Paulo/SP
Educational topics for school from
the perspective of professionals in
the Mobile Emergency Service
Mota,
Andrade
Rev. esc.
enferm. USP
v. 50, n. spe
2016
Florianópolis/
SC
Massar et
al.
Epidemiol.
Serv. Saúde
[online]. vol.
25, n. 3
2016
Belo
Horizonte/
MG
Quadro 1 - Distribuição dos artigos científicos selecionados nessa revisão integrativa. Foz do Iguaçu/ PR, 2019
REVISTA
OU
PERIÓDICO
Construction and validation of
educational materials for the
prevention of metabolic syndrome
in adolescents
Rev. Latino-
Am.
Enfermagem
vol. 25
Rev. Bras.
Enferm.
vol.70, n. 4
Rev. Bras.
Enferm.
vol. 70, n 4
Tecnologia educativa
em forma de vídeo
para orientar os pais
que cuidam crianças
com CIL.
Cartilha que ajuda
prevenir a síndrome
metabólica em
adolescentes.
Dispositivo de
formação ao
profissional de
enfermagem para
movimentar o campo
da Educação em
Saúde.
Cartilha informativa
para prevenção do
HIV em idosos.
Dinâmicas de grupo
para educação em
saúde.
Validation of educational booklet
for HIV/Aids prevention in older
adults
Effects of a Health Education
program on cognition, mood and
functional capacity
The game as strategy for approach
to sexuality with adolescents:
theoretical-methodological
reflections
Construção e Validação de cartilha
para prevenção da transmissão
vertical do HIV
Acta paul.
Enferm
vol. 30, n. 2
Cartilha que ajuda e
informa sobre a
transmissão do HIV.
Rodas de conversas
para idosos na
promoção de saúde.
Cartilha que ajuda e
informa sobre a
terapia com insulina
para crianças com
diabetes.
Factors associated with the
implementation of programs for
drug abuse prevention in schools
Pereira,
Paes,
Sanchez
Interface
(Botucatu)
[online]. vol.
21, n. 61
Rev Saúde
Pública. vol
50, n. 44
Caracterização de materiais
educativos impressos sobre
esquistossomose, utilizados para
educação em saúde em áreas
endêmicas no Brasil
Questionários on line
de apoio a prevenção
às drogas nas escolas.
Encontros
explicativos (grupos
focais) que falam
sobre atendimento no
Samu.
Materiais impressos
para educação da
esquistossomose em
áreas com maior
índice da doença.
Arquivos do Mudi, v. 26, n. 3, p. 12-24, 2022
16
Aquino et al. , 2022
O lúdico, a escola e a saúde: a
educação alimentar no gibi
Alcantara,
Bezerra
Rio de
Janeiro/
RJ
Oliveira et
al.
São Paulo/
SP
Jogo on line que
aborda temas sobre a
sexualidade.
Benevides
et al.
Fortaleza/
CE
Educational pamphlets on health: a
reception study
Nascimento
et al.
São Paulo/
SP
Development and validation of an
educational booklet for healthy
eating during pregnancy
Oliveira,
Lopes,
Fernandes
Recife/
PE
Validação de material educativo
para alta hospitalar de pacientes
com prescrição de oxigenoterapia
domiciliar prolongada
Lavor et al.
Recife/
PE
2016
Criação de um gibi
para ajudar as
crianças na educação
alimentar.
2016
Limites e possibilidades de um jogo
online para a construção de
conhecimento de adolescentes sobre
a sexualidade
Development and validation of
educational technology for venous
ulcer care
Trab. educ.
saúde
[online]. vol.
14, n. 3
Ciênc. saúde
coletiva
[online]. vol.
21, n. 8
Rev. esc.
enferm. USP2016
vol. 50, n. 2
Rev. esc.
enferm. USP2015
vol. 49, n. 3
Rev. Latino-
Am.
Enfermagem
2014
vol. 22, n. 4
Esc. Anna
Nery [online].2014
vol. 18, n .2
Cartilha educativa
para cuidados da
ulcera venosa.
Folhetos de Educação
em saúde para
adultos.
Cartilha que educa a
mulher gravida a
comer de forma
saudável.
Material impresso
educativo para
pacientes que já
ganharam alta com
prescrição de
oxigenoterapia
domiciliar.
Fonte: os autores.
Para Gomes et al. (2017), o propósito da Educação em Saúde é que cada cidadão garanta sua
própria manutenção, promoção e aquisição de saúde, devendo ainda ser vista como um processo
capaz de desenvolver nos cidadãos uma consciência crítica e detalhada das causas reais dos seus
problemas, e ao mesmo tempo desenvolver uma prontidão para atuar logo que os primeiros sintomas
de uma doença apareçam.
Os autores dos 19 trabalhos referidos selecionaram materiais tecnológicos para educação em
saúde para a população. A seguir, evidencia-se os diferentes métodos e conteúdos abordados pelos
autores.
No artigo ‘Construção e validação de vídeo educativo para orientação de pais de crianças em
cateterismo intermitente limpo’, os autores desenvolveram e validaram uma tecnologia educativa em
forma devídeo, com intervenções eorientações do profissional deenfermagem parapais ecuidadores
de crianças com CIL (Cateterismo intermitente limpo). (LIMA et al., 2017).
A tecnologia no formato de vídeo atua em diversas facetas do ser humano, como a área
emocional, racional e sensorial, além de aguçar a curiosidade e despertar a atenção. Quando usado
para educar, torna-se uma ferramenta interessante pois possui cenários, cores, movimentos, textos,
imagens e sons (RAMOS et al., 2015).
As tecnologias digitais como esse vídeo estão presentes no cotidiano, particularmente na vida
dos jovens, logo, o desafio é desenvolver usos criativos da tecnologia que motivem alunos e
professores a usufruírem de forma definitiva o ensino na era digital (FELCHER et al., 2017).
Seis autores utilizaram cartilhas para ensinar, cujos títulos são: Construction and validation
of educational materials for the prevention of metabolic syndrome in adolescents’ (MOURA et al.,
2017); ‘Validation of educational booklet for HIV/Aids prevention in older adults’ (CORDEIRO et
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Tecnologias para educação em saúde desenvolvidas para a população no brasil: revisão integrativa da literatura
al., 2017); ‘Construção e Validação de cartilha para prevenção da transmissão vertical do HIV’
(LIMA et al., 2017); ‘Construção de cartilha sobre insulinoterapia para crianças com diabetes
mellitus tipo 1’ (MOURA et al., 2017); ‘Development and validation of educational technology for
venous ulcer care’ (BENEVIDES et al., 2016); ‘Development and validation of an educational
booklet for healthy eating during pregnancy’ (OLIVEIRA; LOPES; FERNANDES, 2014).
A associação da educação em saúde e os materiais impressos é cada vez mais frequente no
nosso mundo atual, uma vez que a escrita e a orientação verbal facilitam o entendimento dos sujeitos
e melhoram a adaptação do conjunto sociocultural em que estão inseridos (MOURA et al., 2017). As
cartilhas educativas auxiliam e orientam, sendo também um recurso para utilizar até mesmo na
ausência do profissional de saúde, a fim de inserir a ciência na vida das pessoas e ajudar a população
(CORDEIRO et al., 2017).
O desenvolvimento e a elaboração de cartilhas educativas para o ensino em saúde trazem uma
abordagem simples, clara e objetiva, com valiosas informações como a prática do autocuidado.
Dessa forma, familiares e pacientes compreendem o processo em que se dá a saúde e a doença e suas
relações, vivendo e tendo conhecimento de seu estado clínico em conjunto com a evolução de cada
doença, discernindo os cuidados e principais necessidades, e ainda mais, esclarecendo dúvidas para
diminuir a ansiedade ou medos de que os pacientes sofrem ao estarem fragilizados (VARELA et al.,
2017).
O uso de cartilhas é viável para passar e sensibilizar a informação para a população, abrindo
novos rumos para a promoção educativa da saúde por meio da participação da população, em um
compartilhamento de saberes e conhecimento, permitindo a pacientes e familiares uma leitura
completa que enfatiza orientações verbais, auxiliando e dando suporte em casos de dúvidas e tomada
de decisão do cotidiano (BENEVIDES et al., 2016).
Apenas um artigo utilizou a dinâmica de grupo como ferramenta tecnológica de ensino:
Effects of a Health Education program on cognition, mood and functional capacity’ (DIAS, 2017).
O desenrolar das aproximações afetivas com base em dinâmicas de grupo significa conceber
um espaço psicossocial diferente, em que conflitos como temores e desconfianças consigam ser
aceitos, podendo trazer valores para as salas de aula e fora dela também (SILVA; DORNFELD,
2016).
As dinâmicas de grupo passam por um processo em que se observa o surgimento de novas
necessidades, como produzir textos escritos ou orais, vendo a necessidade de explanar e renunciar a
diferentes recursos de linguagem; as mais diversas atividades situadas na produção de texto, tanto
coletiva quanto individual, previstas ao se fazer as dinâmicas de grupo que se transformam em
momentos propícios para o professor repassar informações (SILVA; DORNFELD, 2016).
Arquivos do Mudi, v. 26, n. 3, p. 12-24, 2022
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Aquino et al. , 2022
Em outros dois resultados oriundos do levantamento de artigos nas bases de dados indicadas,
evidencia-seo uso de jogos online: Thegame as strategyfor approach to sexuality with adolescents:
theoretical-methodological reflections’ (SOUZA et al., 2017) e ‘Limites e possibilidades de um jogo
online para a construção de conhecimento de adolescentes sobre a sexualidade’ (OLIVEIRA et al.,
2016).
Observamos que na área da saúde existem várias práticas de ensino que se utilizam de jogos
para melhorar e facilitar a compreensão de conteúdo (OLIVEIRA et al., 2016). Ainda segundo o
mesmo autor, geralmente, nesses jogos os caminhos são estabelecidos previamente, incluindo
situações de certo ou errado e verdadeiro ou falso, o que pode reprimir a oportunidade dos jogadores
de fazer seu próprio percurso, contudo existem outros formatos mais atuais, mais livres, nos quais o
jogador toma a decisão que quiser e a subjetividade é mais privilegiada.
Mesmo assim, os jogos online auxiliam no progresso de habilidades como o raciocínio
logico, estratégia, resolução de problemas, a escrita e a fala de diversas línguas e ajudam na
interatividade, estimulam a reflexão e a linguagem, melhoram a capacidade de tomada de decisões e
a resolução de problemas, explorando recursos como movimento, imagens, sons (MERCADO,
2016).
A roda de conversa foi citada em apenas um artigo para tratar de tecnologias educativas:
Effect of Pilates method and conversation circles on the health of older adults’ (DUARTE; SOUSA;
NUNES, 2017).
Esta técnica proporciona a quem participa a possibilidade de partilhar o que pensa e o que
sente, revelando seus medos e expectativas de maneira a proporcionar respeito ecompreensão das
demandas tidas como dificuldades no dia a dia. Além de trabalhar com discursos sociais e individuais
e com a possibilidade de representar múltiplos sentidos que permitem uma releitura de experiências
vividas e a perspectiva sobre o mundo e sobre si mesmo (BRANCO; PAN, 2016; JERÔNIMO;
RECH, 2016).
Os artigos ‘Caracterização de materiais educativos impressos sobre esquistossomose,
utilizados para educação em saúde em áreas endêmicas no Brasil’ (MASSARA et al, 2016); e
‘Validação de material educativo para alta hospitalar de pacientes com prescrição de oxigenoterapia
domiciliarprolongada’ (LAVOR et al., 2014) e ‘Educational pamphlets on health: a reception study’
(NASCIMENTO et al., 2015) relatam o uso de materiais impressos para utilização na educação em
saúde.
Este tipo de material auxilia todo e qualquer método educativo, possibilitando ao leitor
substanciar informações, discutir assuntos advindos de diferentes meios sociais, sendo guia de
diversas orientações para pareceres mais assertivos (SILVA; BEZZERRA; BRASILEIRO, 2017).
Arquivos do Mudi, v. 26, n. 3, p. 12-24, 2022
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Tecnologias para educação em saúde desenvolvidas para a população no brasil: revisão integrativa da literatura
O material educativo impresso deve ter linguagem acessível para que todos consigam ler, até
mesmo aqueles que têm um nível de leitura inferior (SILVA; BEZZERRA; BRASILEIRO, 2017) e
devem conter ilustrações e informações corretas e contextualizadas (MASSARA et al., 2016).
A comunicação e a educação em saúde usam diversos instrumentos para propiciar a escolha
de entendimento, mobilizar e informar pessoas para participar do método do cuidado coletivo,
praticar as responsabilidades sociais e adotar práticas de prevenção, mudar e alterar comportamentos
perigosos. E para isso, os materiais de ensino impressos podem ser uma saída (OLIVEIRA; PESCE,
2012).
‘O lúdico, a escola e a saúde: a educação alimentar no gibi’ (ALCANTARA; BEZZERA,
2016) traz um gibi como ferramenta educacional, de acordo com os autores, as histórias em
quadrinhos são vistas como uma ferramenta didática pedagógica que proporciona a reflexão de
atitudes, valores e toda riqueza histórico-cultural, estimulando o reconhecimento da nossa cultura
local e nacional e podem ser utilizadas para temas variados, promovendo saúde de forma prazerosa
e reflexivo através da transversalidade e interdisciplinaridade.
As histórias em quadrinhos têm uma veracidade que convida o leitor a ser integrante da
história, mostrando uma identificação imediata com os assuntos abordados. Os gibis são
reconhecidos por seu papel pedagógico principalmente para temáticas infantis (ALCANTARA;
BEZERRA, 2016).
O artigo que utilizou o workshop para educação em saúde (‘Saúde e migrações: metodologias
participativas como ferramentas de promoção da cidadania’ de Padilla, 2017), mostra a reunião de
um grupo com interesses semelhantes com a intenção de trabalhar o conhecimento de determinados
assuntos, com a supervisão de um especialista no assunto (SANTOS et al., 2018).
Para os mesmos autores, esse método oportuniza a apresentação de conceitos e aprendizagem
pré-adquiridos de forma mais prática do que teórica, priorizando a participação e o envolvimento do
público, que aprende conceitos e novas teorias que ajudam na fixação do conteúdo (SANTOS et al.,
2018).
Outro achado foi um artigo em que os autores aplicaram questionários online e impresso,
Factors associated with the implementation of programs for drug abuse prevention in schools’
(PEREIRA; PAES; SANCHEZ, 2016). Para Faleiros et al., (2016), o crescente uso das redes sociais
e da internet em todas as faixas etárias têm estimulado os pesquisadores a desenvolver questionários
no meio virtual como um método complementar e alternativo para obter respostas em pesquisas
científicas. A esfera virtual possibilita de maneira flexível e dinâmica a criação de redes de pessoas
que trocam ideias e experiências em comum, proporcionando a troca de informações e divulgação da
pesquisa realizada.
Arquivos do Mudi, v. 26, n. 3, p. 12-24, 2022
20
Aquino et al. , 2022
A construção de um questionário resume-se em traduzir objetivos de pesquisa em algumas
questões específicas e as respostas proporcionam dados que retratam as características da população
analisada ou permitem avaliar as hipóteses estruturadas no planejamento da pesquisa (FALEIROS et
al., 2016).
O grupo focal foi indicado em dois artigos: ‘Educational topics for school from the
perspective of professionals in the Mobile Emergency Service’ (MOTA; ANDRADE, 2016) e
‘Development of an open-source web-based intervention for Brazilian smokers - Viva sem Tabaco’
(GOMIDE et al., 2016).
Os grupos focais favorecem a ligação e a interação da comunicação em grupo e trazem as
sensações imediatas das representações sociais. Além do mais, são utilizados como um suporte para
estudos por abordar os processos sociais de construção e suas representações (NOBREGA;
ANDRADE; MELO, 2016).
As diversas tecnologias para educação em saúde aqui apresentadas são acessíveis e podem
ser implementadas em ações junto à comunidade e/ou nos serviços de saúde, disseminando o
conhecimento que pode vir a facilitar e qualificar a saúde dos indivíduos e de acordo com Gomes et
al (2017), auxiliando até mesmo na prevenção de doenças por meio da mudança de comportamento
e do despertar para uma consciência crítica.
4. CONCLUSÃO
As novas alternativas para educar através das tecnologias visam auxiliar não somente os
profissionais que necessitam de aprimoramento contínuo, mas todos os níveis de ensino e
aprendizagem voltados para a população. A criação de ideias na área da saúde, onde muita
necessidade de atualização, faz toda a diferença pois consegue unir atividades práticas e teoria.
Sobre as 19 referências que responderam à pergunta norteadora deste trabalho, 11 foram
publicadas por revistas de Enfermagem principalmente no ano de 2017. Observou-se que oito
publicações foram da região nordeste do Brasil, oito da região sudeste, três da região sul, uma da
região centro oeste e uma de Lisboa, Portugal.
A área profissional que mais publicou foi a Enfermagem, evidenciando o importante papel e
o trabalho dos enfermeiros na área da saúde. E com relação aos materiais tecnológicos usados, estes
foram variados e diversos, dando ênfase às cartilhas educativas que obtiveram o maior resultado.
O mundo tecnológico digital abre portas infinitas de mudanças e atualizações que podem ser
exploradas para educação em saúde, com mais dinamicidade, interação e vigor, e quem ganha com
isso é a população.
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Tecnologias para educação em saúde desenvolvidas para a população no brasil: revisão integrativa da literatura
REFERÊNCIAS
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