Arquivos do Mudi, v. 28, n. 2, p. 28-43, ano 2024
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ARTIGO ORIGINAL
Aceito em: 27/04/2024 Publicado em: 15/08/2024
DENTISTRY STUDENT'S KNOWLEDGE ABOUT THE USE OF SEALANT IN DENTIN
CARIES LESIONS
Abstract
With the advent of minimally invasive dentistry, sealants, in addition to being used for the preventive sealing of
scars and fissures, can be used to seal carious lesions in dentin, to act like a mechanical barrier with the oral
environment and prevent the lesion from progressing. The aim of the study was to assess the knowledge of dental
students about the use of sealants on caries lesions in dentin. Seventy-three third and fourth year dental students
from the Universidade Paranaense, Cascavel - PR campus took part in the study. They answered a form containing
12 objective questions about the sealing of caries lesions in dentin. In the third grade, 69.2% of the students
believe that sealants can paralyze carious lesions and in the fourth grade, 73.5% believe that the technique is
effective. Regarding the best material for caries sealing, 2.6% of third graders and 5.9% of fourth graders correctly
indicated flow resin. As for the caries cavities indicated for sealing, the majority of interviewees in the third grade
(64.1%) and fourth grade (52.9%) correctly selected cavities restricted to the occlusal face, 53.8% in the third
grade and 26.5% in the fourth grade in cavities with a safe distance from the pulp chamber and 35.9% in the third
grade and 23.5% in the fourth grade in cavities with a maximum opening of 3 mm. After analyzing the results, it
can be concluded that 4th graders showed greater knowledge about sealants in these conditions when compared to
3rd graders.
Keywords: Dental Caries. Pit and Fissure Sealants. Dentin. Oral Health.
CONHECIMENTO DE ACADÊMICOS DE ODONTOLOGIA SOBRE A
UTILIZAÇÃO DE SELANTE EM LESÕES DE CÁRIE EM DENTINA
Helen Cristina Lazzarin
Universidade Paranaense
UNIPAR
hlazzarin@prof.unipar.br
Bruna Denzer Tholken
Universidade Paranaense
UNIPAR
brunatholken@hotmail.com
Camilly Schaefer Luiz
Universidade Paranaense
UNIPAR
camillyschaefer@gmail.com
Resumo
Com o advento da odontologia minimamente invasiva, os selantes, além de
serem utilizados para o selamento preventivo de cicatculas e fissuras,
podem ser usados para selar lesões cariosas em dentina, pois formam uma
barreira mecânica com o meio bucal e impedem a progressão da lesão. O
objetivo do estudo foi avaliar o conhecimento dos acadêmicos de
odontologia sobre a utilização de selantes em lees de cárie em dentina.
Participaram da pesquisa 73 acadêmicos de odontologia da terceira e quarta
série da Universidade Paranaense, campus Cascavel - PR, os quais
responderam um formurio contendo 12 questões objetivas sobre o
selamento de lesões de cárie em dentina. Na terceira série, 69,2% dos
acadêmicos acreditam que os selantes podem paralisar lesões cariosas
enquanto que, dos acadêmicos da quarta série, 73,5% acreditam na eficácia
da técnica. Sobre o melhor material para o selamento de cárie, 2,6% dos
acadêmicos da terceira série e 5,9% da quarta série indicaram corretamente
a resina flow. Quanto às cavidades de cárie indicadas para realização do
selamento a maioria dos entrevistados da terceira série (64,1%) e quarta
série (52,9%) selecionaram corretamente as cavidades restritas, sendo face
oclusal, 53,8% da terceira série e 26,5% da quarta série em cavidades com
distância segura da mara pulpar e 35,9% da terceira série e 23,5% da
quarta série em cavidades com abertura máxima de 3 mm. As a análise
dos resultados, pode-se concluir que os acadêmicos da série mostraram
ter maior conhecimento sobre os selantes nessas condições, quando
comparados aos da 3ª série.
Palavras-chave: Cárie Dentária. Selantes de Fossas e Fissuras. Dentina.
Saúde Bucal.
Lazzarin, Tholken e Luiz, 2024
Arquivos do Mudi, v. 28, n. 2, p. 28-43, ano 2024
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1. INTRODUÇÃO
A rie dentária é uma patologia bucal que atinge grande parcela da população
mundial, tornando-se uma das desordens bucais mais frequentes em adultos e, nos últimos
anos, a mais comum nas crianças (CHEN, 2019). No Brasil, 43,5% das crianças de até 12
anos manifestam a doença nos dentes permanentes, assim como a população infantil de até 05
anos exibem 2,43 dentes afetados pela cárie, causando efeitos negativos na saúde bucal e
geral, nos indivíduos acometidos (BRASIL, 2012; BATISTA; VASCONCELOS;
VASCONCELOS, 2020).
A cárie atinge as estruturas minerais dos dentes, podendo comprometer esmalte,
dentina e cemento, além de gerar disfunção dentária, e danos estéticos, afetando a qualidade
de vida (BATISTA; VASCONCELOS; VASCONCELOS, 2020). Em definição, é uma doença
crônica e multifatorial, exibindo um desequilíbrio entre o ganho e a perda de minerais do
dente, prevalecendo o último para o surgimento da doença (KARCHED; ALI; NGO, 2019).
Além disso, alguns fatores etiológicos determinantes, como os microrganismos do biofilme
dental e a presença de substrato cariogênico como os carboidratos, são imprescindíveis no
desenvolvimento da doença, além dos fatores modificadores, como a baixa classe
socioeconômica e hábitos de higiene oral ruim (TORRES, 2021).
Na odontologia tradicional, o tratamento das lees cariosas segue uma abordagem
terapêutica convencional, que consiste na remoção completa do tecido cariado e preparos
cavitários antecedendo a restauração (ALVES, et al., 2017). Entretanto, esses procedimentos
acabam desgastando a estrutura dental sadia, além de aumentar o risco de perfurações e danos
à polpa do dente (MATURI, REIS, CARVALHO, 2022). Assim, com o advento da
odontologia minimamente invasiva e o tratamento restaurador atraumático (do inglês
Atraumatic Restorative Treatment - ART), o tratamento passou a abranger meios de
preservão da estrutura dental, relacionados a formas de paralisação e controle das lesões
(PONTE, et al, 2017), em que a possibilidade de manter o tecido cariado e selar a cavidade
(SANTOS, 2021). Isso só foi possível com os avanços no conhecimento sobre a evolução da
cárie, de que as bactérias cariogênicas, que são capazes de colonizar, produzir ácidos e induzir
a cárie dentária, especialmente os Streptococcus do grupo mutans (TORRES, 2021), podem
ser seladas, bem como no progresso de materiais restauradores que permitem a execução de
condutas mais conservadoras (SILVA NETO et al., 2021).
Conhecimento de acadêmicos de odontologia sobre a utilização de selante em lesões de cárie em dentina
Arquivos do Mudi, v. 28, n. 2, p. 28-43, ano 2024
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Desse modo, os selantes odontológicos são um dos materiais mais utilizados na
prevenção da cárie, são recomendados no selamento de fóssulas e fissuras, agindo como uma
barreira física em áreas vulneveis (MEDEIROS; VASCONCELOS; VASCONCELOS,
2020). Mas, atualmente, também têm sido indicados para o tratamento de lesões de cárie
instaladas, pois é um meio menos destrutivo e, consequentemente, garante maior proteção à
polpa dentária quando comparado a técnicas que impliquem a remoção total do tecido
acometido (INNES et al., 2019).
Portanto, com a necessidade de empregar meios menos invasivos e impedir a
progressão do ciclo restaurador repetitivo, faz-se necessário o conhecimento sobre a utilização
de selantes, os quais permitem retardar ou minimizar os procedimentos operatórios (CVIKL;
MORITZ; BEKES, 2018). Estes agem por meio de materiais que selam as bactérias e
impedem a chegada de substrato (SANTOS, 2021), diminuindo ou eliminando a população de
microrganismos carionicos e controlando o avanço da lesão (ALVES et al., 2017). Assim,
esta é uma técnica que pode ser empregada na prática cnica, pois possui inúmeros benefícios
para a estrutura dental e para o profissional, mostrando-se um tratamento mais rápido e de
menor custo, em comparação à abordagem invasiva, e de maior preservação da estrutura
dentária (PITTS et al., 2017).
Logo, o estudo visa considerar a eficácia do uso de selantes odontológicos na
paralisação de lesões de cárie cavitadas, bem como os materiais e técnicas utilizadas a fim de
demonstrar que o selamento de lesões cariosas, pode ser uma alternativa de tratamento eficaz
para evitar a progressão da doença, principalmente quando em comparação aos tratamentos
restauradores convencionais. Neste contexto, o objetivo deste estudo foi avaliar o
conhecimento dos acadêmicos de odontologia sobre a utilização de selantes em lesões de cárie
em dentina.
2. METODOLOGIA
Foi realizado um estudo transversal com 96 acadêmicos do curso de Odontologia da
Universidade Paranaense (UNIPAR) campus Cascavel PR, sendo que 57 são acadêmicos
do terceiro ano e 39 do quarto ano. Um questionário traduzido para o português foi validado e
adaptado da avaliação do conhecimento de dentistas sobre a mínima intervenção a partir da
remoção seletiva do tecido cariado, com qual consistência e profundidade da lesão cariosa
(SCHWENDICKE et al., 2013). O questionário (anexo I) continha 12 questões objetivas de
Lazzarin, Tholken e Luiz, 2024
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múltipla escolha sobre informações pessoais, o uso de selante em lesões de cárie em dentina,
meios de utilização, materiais empregados e condutas práticas como a remoção seletiva do
tecido cariado.
Após apreciação e aprovação do Comi de Ética para Estudos em Seres Humanos
(CEPEH) da UNIPAR, sob o número do parecer 6.108.700, a pesquisa foi realizada por duas
acadêmicas da quarta série de odontologia da UNIPAR, campus Cascavel, Paraná, no mês de
agosto de 2023.
Os participantes receberam o formulário Google® por meio de um link enviado via e-
mail ou WhatsApp® e foram informados previamente sobre o tema e o intuito da pesquisa. Os
voluntários que estavam de acordo em participar da pesquisa assinaram o termo de
consentimento livre esclarecido (TCLE) no próprio formulário Google®.
As informações solicitadas na pesquisa e o questionário o apresentaram desconforto
algum para o participante, somente demandou tempo para responder. O questionário
apresentou um risco nimo de quebra de confidencialidade visto que o nome do entrevistado
o foi solicitado no formulário. Do mesmo modo, o e-mail do voluntário não foi divulgado e
as informações foram apresentadas de forma anônima representando a realidade e opinião de
um grupo e não de uma pessoa, além disso, todos os cuidados éticos foram tomados no
sentido de preservar a privacidade e sigilo das instituões e participantes envolvidos. Quanto
aos benefícios, são no sentido de ampliar os conhecimentos a respeito do uso de selante como
forma de mínima intervenção restauradora.
Uma análise descritiva dos resultados foi executada por meio de quadros e gráficos,
utilizando-se o programa Excel 2010 para Windows. Realizando-se a distribuição da
frequência relativa (%) e absoluta (n).
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os resultados da pesquisa mostraram o grau de conhecimento dos discentes a respeito
do tema proposto, além das diferenças existentes na aprendizagem de ambas as séries. O
questionário aplicado aos acadêmicos de odontologia obteve 78,4% de participação, sendo na
quarta série 34 respostas (94,4%) e na terceira série obteve-se 39 respostas (68,4%). Nas três
primeiras questões os alunos foram questionados com informações pessoais sobre a série que
estavam cursando, gênero e idade, respectivamente (Figura 1 e Quadro 1).
Conhecimento de acadêmicos de odontologia sobre a utilização de selante em lesões de cárie em dentina
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Figura 1 Distribuição relativa segundo o gênero e a série dos acadêmicos da terceira e
quarta série da graduação de Odontologia UNIPAR, campus Cascavel - PR, 2023.
De acordo com a Figura 1, nota-se a prevalência do gênero feminino no curso de
odontologia da UNIPAR em ambas as séries. Prevalecendo 84,6% (33) acadêmicas na 3a
série e 70,6% (24) na 4a rie, quando comparado ao gênero masculino, com apenas 15,4%
(06) acadêmicos na 3a série e 29,4% (10) na 4a série. Estes dados refletem as mudanças
observadas historicamente no aumento das mulheres em universidades e no mercado de
trabalho, dado importante já que muitas eram as profises tradicionalmente consideradas
masculinas e dentre estas, estava a odontologia. Essas transformações resultam de transições
culturais e sociais, além de maiores oportunidades de acesso ao ensino superior e à
escolaridade (COSTA; DURÃES; ABREU, 2010).
Quadro 1 Distribuição absoluta e relativa segundo a idade dos acadêmicos da terceira e
quarta série da graduação de Odontologia da UNIPAR, campus Cascavel - PR, 2023.
Faixa etária
De 15 a 20 anos
De 21 a 25 anos
De 26 a 30 anos
De 31 a 40 anos
De 40 anos ou mais
Lazzarin, Tholken e Luiz, 2024
Arquivos do Mudi, v. 28, n. 2, p. 28-43, ano 2024
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No quadro 2 foram apresentados os resultados obtidos no questionário com os
acadêmicos a respeito do conhecimento sobre o uso dos selantes, sobre o selamento das lesões
cariosas, os materiais empregados na sua utilização, qual a forma de realização, em lesões de
cárie ativa e inativa, e como a cavidade deve ser selecionada para receber o tratamento com
selantes. As duas primeiras questões foram destinadas ao conhecimento sobre o que o
selantes e o selamento de lesões cariosas, obtendo-se 100% de conhecimento dos acadêmicos
de ambas as séries.
Quadro 2 Distribuição relativa e absoluta sobre o conhecimento do uso de selantes em
lesões de cárie em dentina, segundo os acadêmicos da terceira e quarta série da graduação de
Odontologia da UNIPAR, campus Cascavel - PR, 2023.
Terceira série
Quarta série
1- Você sabe o que são selantes?
Sim: 100% (39)
Não: 0% (0)
1- Você sabe o que são selantes?
Sim: 100% (34)
Não: 0% (0)
2- ouviu falar sobre selamento de
lesões de cárie?
Sim: 100% (39)
Não: 0% (0)
2- ouviu falar sobre selamento de
lesões de cárie?
Sim: 100% (34)
Não: 0% (0)
3- Onde viu/ouviu/leu a respeito (múltipla
escolha)?
Instagram®: 15,4% (06)
Graduação: 100% (39)
Curso de aperfeoamento: 0% (0)
Outro: 5,1% (02)
Nunca vi/li/ouvi a respeito: 0% (0)
3- Onde viu/ouviu/leu a respeito (múltipla
escolha)?
Instagram®: 11,8% (04)
Graduação: 100% (34)
Curso de aperfeoamento: 0% (0)
Outro: 2,9% (01)
Nunca vi/li/ouvi a respeito: 0% (0)
4- Qual material você acredita ser o
melhor para o selamento de cárie?
Cimento de ionômero de vidro convencional
(CIV): 17,9% (07)
Cimento de ionômero de vidro modificado
por resina: 20,5% (08)
Resina flow: 2,6% (01)
Selante resinoso: 59% (23)
4- Qual material você acredita ser o
melhor para o selamento de cárie?
Cimento de ionômero de vidro convencional
(CIV): 17,6% (06)
Cimento de ionômero de vidro modificado
por resina: 50% (17)
Resina flow: 5,9% (02)
Selante resinoso: 26,5% (09)
5- Acredita que o selante pode promover
a paralisação da cárie?
Sim: 69,2% (27)
Não: 23,1% (09)
Não sei: 7,7% (03)
5- Acredita que o selante pode promover
a paralisação da cárie?
Sim: 73,5% (25)
Não: 11,8% (04)
Não sei: 14,7% (05)
6- Lesões de cárie inativa em dentina
realizaria o selamento da cavidade?
6- Lesões de cárie inativa em dentina
realizaria o selamento da cavidade?
Conhecimento de acadêmicos de odontologia sobre a utilização de selante em lesões de cárie em dentina
Arquivos do Mudi, v. 28, n. 2, p. 28-43, ano 2024
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Não, removeria todo tecido cariado +
restauração com resina composta: 20,5%
(08)
Sim, removeria parcialmente o tecido
cariado + selamento da cavidade com CIV:
30,8% (12)
Sim, removeria parcialmente o tecido
cariado + selamento da cavidade com resina
composta: 12,8% (05)
Sim, não removeria o tecido cariado +
selamento com resina flow: 5,1% (02)
Sim, não removeria o tecido cariado +
selamento com selante resinoso: 30,8% (12)
Não, removeria todo tecido cariado +
restauração com resina composta: 20,6%
(07)
Sim, removeria parcialmente o tecido
cariado + selamento da cavidade com CIV:
50% (17)
Sim, removeria parcialmente o tecido
cariado + selamento da cavidade com resina
composta: 11,8% (04)
Sim, não removeria o tecido cariado +
selamento com resina flow: 8,8% (03)
Sim, não removeria o tecido cariado +
selamento com selante resinoso: 8,8% (03)
7- Lesões de cárie ativa em dentina
realizaria o selamento da cavidade?
Não, removeria todo o tecido cariado +
restauração com resina composta: 66,7%
(26)
Sim, removeria parcialmente o tecido
cariado + selamento da cavidade com CIV:
15,4% (06)
Sim, removeria parcialmente o tecido
cariado + selamento da cavidade com resina
composta: 10,3% (04)
Sim, não removeria o tecido cariado +
selamento com resina flow: 2,6% (01)
Sim, não removeria o tecido cariado +
selamento com selante resinoso: 5,1% (02)
7- Lesões de cárie ativa em dentina
realizaria o selamento da cavidade?
Não, removeria todo o tecido cariado +
restauração com resina composta: 23,5% (8)
Sim, removeria parcialmente o tecido
cariado + selamento da cavidade com CIV:
55,9% (19)
Sim, removeria parcialmente o tecido
cariado + selamento da cavidade com resina
composta: 14,7% (05)
Sim, não removeria o tecido cariado +
selamento com resina flow: 2,9% (01)
Sim, não removeria o tecido cariado +
selamento com selante resinoso: 2,9% (01)
8- Em sua prática clínica, qual seria sua
conduta na lesão cariosa em dentina?
Remoção total da cárie: 79,5% (31)
Remoção parcial da cárie: 20,5% (08)
Não remover tecido cariado: 0% (0)
Não sei: 0% (0)
8- Em sua prática clínica, qual seria sua
conduta na lesão cariosa em dentina?
Remoção total da cárie: 50% (17)
Remoção parcial da cárie: 50% (17)
Não remover tecido cariado: 0% (0)
Não sei: 0% (0)
9- Como você selecionaria a cavidade
para receber o selamento (múltipla
escolha)?
Qualquer lesão de cárie: 0% (0)
Cavidades restritas a face oclusal: 64,1%
9- Como você selecionaria a cavidade
para receber o selamento (múltipla
escolha)?
Qualquer lesão de cárie: 11,8% (04)
Cavidades restritas a face oclusal: 52,9%
Lazzarin, Tholken e Luiz, 2024
Arquivos do Mudi, v. 28, n. 2, p. 28-43, ano 2024
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(25)
Cavidades profundas: 10,3% (04)
Cavidades com distância segura da mara
pulpar: 53,8% (21)
Cavidade com abertura máxima de 03 mm:
35,9% (14)
(18)
Cavidades profundas: 38,2% (13)
Cavidades com distância segura da mara
pulpar: 26,5% (09)
Cavidade com abertura máxima de 03 mm:
23,5% (08)
Os selantes são materiais inseridos nas regiões de cicatculas e fissuras dos dentes,
para prevenir a agregação de bactérias carionicas, assim como restos alimentares em áreas
de maior dificuldade de higienização, atuando como uma barreira protetora contra os
microrganismos (MEDEIROS; VASCONCELOS; VASCONCELOS, 2020). Diversos
estudos clínicos asseguram sua eficiência, acarretando em menor incidência de cárie no
público infantil que tiveram o primeiro molar permanente selado (ABUCHAIM, et al, 2011).
Com o advento da odontologia minimamente invasiva, os selantes também m sido
apontados como uma alternativa no controle de lesões cariosas estabelecidas, a fim de
evitar abordagens invasivas com o tratamento convencional (FREITAS; SANTOS;
PEREIRA, 2021). Nessa perspectiva, lesões detectadas precocemente podem ser passíveis de
receber condutas para paralisar e controlar as lesões de cárie por meio dos selantes, pois além
de preservar a estrutura dental também se trata de uma técnica mais rápida, benéfica em
crianças e com menor custo (PONTE et al., 2017).
Ao serem questionados onde se informaram a respeito do tema, a terceira série
alcançou 15,4% (06) dos conhecimentos por meio do Instagram®, 100% (39) na graduação, e
5,1% (02) em outros meios. Na quarta série, com resultados semelhantes, alcançou-se 11,8%
(04) no Instagram®, 100% (34) na graduação, e 2,9% (01) em outros meios (Quadro 2). Esses
resultados mostram que os acadêmicos estão tendo acesso ao tema durante a graduação
mesmo tratando-se de um assunto novo, evidenciando que o ensino da universidade se
manm atualizado. Além de utilizarem outras formas de obter conhecimento, como por
exemplo, pelos meios sociais. As mídias sociais podem exercer um papel colaborador na
aquisição do conhecimento, pois são de fácil acesso e englobam um grande número de
pessoas. Além disso, o uso de redes sociais, tal como o Instagram®, é um progresso na
educação em saúde, estimulando o interesse dos jovens, despertando a curiosidade do
acadêmico em pesquisar e raciocinar, de forma a desenvolver o próprio conhecimento
(MONTANDON et al., 2020).
Ao serem questionados sobre qual o melhor material de escolha para o selamento de
cárie, apenas 2,6% (01) dos acadêmicos da terceira série acertaram a resposta indicando a
Conhecimento de acadêmicos de odontologia sobre a utilização de selante em lesões de cárie em dentina
Arquivos do Mudi, v. 28, n. 2, p. 28-43, ano 2024
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resina flow, enquanto na quarta série, 5,9% (02) indicaram esse material (Quadro 2). A resina
flow é o material ideal para o selamento de lesões de cárie, devido a sua melhor capacidade de
escoamento, melhor retenção e resistência quando comparada aos materiais ionoméricos,
resultando em menos microinfiltração (BARCELOS; MOREIRA; IMPARATO, 2022). Como
aspectos negativos dos materiais resinosos apresentam maior sensibilidade à umidade,
necessitando de adequado isolamento do campo operatório, além da necessidade de
condicionamento ácido da supercie de esmalte (ABUCHAIM, et al., 2011). Além disso,
20,5% dos acadêmicos da 3
a
série e 50% dos acadêmicos da 4
a
série optaram pelo cimento de
ionômero de vidro modificado por resina (Quadro 2). Este também pode ser considerado um
material de escolha pela constante liberação de flúor na área, impedindo o acúmulo de
biofilme nas supercies suscetíveis a cárie, além de ser menos sensível a contaminação por
umidade (ABUCHAIM et al., 2011). Por outro lado, esses materiais podem fraturar devido à
sua capacidade limitada de suportar as cargas oclusais (MEDEIROS; VASCONCELOS;
VASCONCELOS, 2020).
Ao serem questionados (Quadro 2) se acreditam que o selamento do tecido cariado
pode promover a paralisação da cárie, 69,2% (27) dos acadêmicos da terceira série acreditam
que pode paralisar a rie, 23,1% (09) acreditam que não paralisa e 7,7% (03) não souberam
responder. Já na quarta série 73,5% (25) dos entrevistados acreditam na eficácia da técnica,
11,8% (04) responderam que não e 14,7% (05) não souberam responder. Vários estudos têm
demonstrado a eficácia do selamento de cárie para estagnação das lesões. Um estudo cnico
randomizado avaliou o efeito do selamento de lesões cariosas com resina flow comparado ao
tratamento com resina composta em 22 crianças e, como resultado, os autores afirmaram que
o diferença na progressão das lesões cariosas quando tratados com resina composta ou
selados com resina flow (VASCONCELOS et al., 2017). em outro estudo, em que
realizaram uma revisão bibliográfica de 12 artigos selecionados sobre o tema nos últimos 10
anos, como resultado todos os artigos mostraram eficácia na paralisação das lesões e não
apresentaram diferenças significativas em comparação ao método restaurador tradicional
(SOUZA et al., 2020). Além disso, o selamento de lesões cariosas é eficaz, desde que
apresente correta indicação, dentro de critérios clínicos e radiográficos adequados, com
controle dos fatores etiológicos da doença cárie e que os pacientes sejam acompanhados a fim
de verificar a integridade do material inserido e a progressão ou não das lesões (BARCELOS;
MOREIRA; IMPARATO, 2022).
Em seguida, foram questionados se fariam o selamento de cárie inativa em dentina e
qual material de eleição. Na terceira série apenas 5,1% (02) dos acadêmicos acertaram a
Lazzarin, Tholken e Luiz, 2024
Arquivos do Mudi, v. 28, n. 2, p. 28-43, ano 2024
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resposta e na quarta série 8,8% (03) dos acadêmicos acertaram, assinalando a alternativa que
indica o selamento da lesão de cárie inativa em dentina com resina flow e não remoção do
tecido cariado (Quadro 2). As lesões inativas de cárie caracterizam-se por apresentarem a
superfície lisa, brilhante em esmalte e coloração escura e endurecida em dentina, não havendo
necessidade de remoção desse tecido (ABUCHAIM et al., 2011; BATISTA;
VASCONCELOS; VASCONCELOS, 2020).
Na décima questão (Quadro 2), os alunos foram questionados se fariam o selamento de
cárie ativa em dentina e qual material de eleição. Na terceira série 15,4% (06) dos acadêmicos
acertaram a resposta e na quarta série 55,9% (19) acertaram, removendo parcialmente o tecido
cariado e selando a cavidade com Cimento de Ionômero de Vidro (CIV). As lesões ativas de
cárie apresentam-se opacas e rugosas em esmalte e de consistência amolecida e coloração
amarelada ou amarronzada em dentina (BATISTA; VASCONCELOS; VASCONCELOS,
2020). Desse modo, lesões que apresentam essas características de cárie ativa, indica-se a
remoção parcial do tecido cariado, que consiste na remoção do tecido cariado nas paredes
circundantes da cavidade e remoção apenas da dentina infectada na parede de fundo, com
pouca destruição do colágeno e passível de remineralização, diminuindo os riscos de
comprometimento pulpar. Assim, ao realizar-se o selamento da dentina cariada, não
nutrição para que as bactérias cariogênicas possam progredir, tornando a lesão inativa e
favorecendo o processo de remineralização da dentina (MATURI; REIS; CARVALHO,
2022). outros autores trazem que não se faz necessária à remoção do tecido infectado em
dentina desde que este estejam selados adequadamente (PONTE, et al., 2017; MEDEIROS;
VASCONCELOS; VASCONCELOS, 2020; FREITAS; SANTOS; PEREIRA, 2021).
Ao se depararem com uma imagem clínica de cárie em dentina na supercie oclusal de
um molar, os acadêmicos foram questionados sobre a sua conduta clínica. Na terceira série
obteve-se 20,5% (08) de acertos, enquanto na quarta série 50% (17) de acertos na alternativa
que indicava a remoção parcial da lesão cariosa (Quadro 2). A remoção parcial da cárie é
preferível em comparação a não remoção do tecido cariado ou ainda a remoção total da lesão
(VASCONCELOS et al., 2017). Além disso, para um selamento adequado, indica-se a
realização de um isolamento absoluto do campo operatório, limpeza da superfície com escova
Robinson ou taça de borracha com pedra-pomes, seguido pelo condicionamento do esmalte
com ácido fosfórico a 37% previamente a resina flow, material de eleição para a técnica de
selamento (ABUCHAIM, et al., 2011; PONTE, et al., 2017; BARCELOS; MOREIRA;
IMPARATO, 2022).
Conhecimento de acadêmicos de odontologia sobre a utilização de selante em lesões de cárie em dentina
Arquivos do Mudi, v. 28, n. 2, p. 28-43, ano 2024
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Ainda no Quadro 2, os acadêmicos foram questionados sobre quais cavidades de cárie
em dentina são indicadas para realizar o selamento em uma questão de múltipla escolha.
Desse modo, na terceira série obteve-se 64,1% (25) de acertos na opção correspondente a
cavidades restritas a face oclusal, 53,8% (21) de acertos em cavidades com distância segura
da mara pulpar e 35,9% (14) de acertos na opção de cavidades com abertura máxima de 03
mm. na quarta série, obteve-se 52,9% (18) em cavidades restritas a face oclusal, 26,5%
(09) em cavidades com distância segura da câmara pulpar e 23,5% (08) em cavidades com
abertura máxima de 03 mm. Para que haja sucesso no tratamento, a indicação de realizar o
selamento de uma lesão cariosa deve seguir alguns critérios como ausência de sintomatologia
dolorosa no dente, lesões que envolvam apenas esmalte, incluindo a junção amelo-dentinária
ou que envolva o terço externo da dentina (BARCELOS; MOREIRA; IMPARATO, 2022).
Alguns autores incluem a abertura de no máximo 03 mm em lesões cavitadas, cavidades com
acometimento apenas da face oclusal e possibilidade de acompanhamento clínico e
radiográfico do selamento, pois o sucesso clínico da técnica depende da sua retenção (PONTE
et al., 2017). Além disso, tem-se abordado sobre a utilização da técnica também em cavidades
proximais, seguindo as mesmas indicações já discutidas para lesões em supercies oclusais. O
diagnóstico se por meio de radiografias interproximais e, para sua realização, indica-se o
afastamento entre os dentes com borrachas ortodônticas ou afastadores de Ivory
(ABUCHAIM et al., 2011).
Outro ponto relevante é a utilização da técnica do selamento de lesões cariosas em
dentes permanentes, considerando que o todo é amplamente difundido na literatura apenas
para dentes decíduos. O selamento da cárie pode impedir a evolução da doença em todas as
faixas etárias, com resultados positivos tanto em molares decíduos como em permanentes
(BARCELOS; MOREIRA; IMPARATO, 2022). Ademais, um estudo avaliou a eficácia do
selamento de cárie em dentes permanentes, com o material aplicado diretamente sobre a lesão
cariosa e, como resultado o método controlou as lesões de cárie por 03 a 04 anos em dentes
permanentes. Os autores enfatizaram que a técnica adiou a realização de um tratamento
restaurador, diminuiu a quantidade de tecido dentário removido, e remineralizou a dentina
abaixo do material e, dessa forma, melhorou o prognóstico do dente (ALVES et al., 2017).
Assim, o selamento de lesões de cárie em dentina mostra-se um método eficaz no
controle e paralisação da doença cárie, apresenta inúmeras vantagens ao paciente e
profissional, desde que respeitados os critérios clínicos, radiográficos e taxa de retenção do
material, fazendo-se necessário o acompanhamento do paciente por longo prazo. Portanto,
observou-se que os acadêmicos da 4
a
série apresentaram melhor desempenho no estudo em
Lazzarin, Tholken e Luiz, 2024
Arquivos do Mudi, v. 28, n. 2, p. 28-43, ano 2024
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comparação aos acadêmicos da 3
a
série, evidenciando o melhor preparo teórico sobre o
assunto no decorrer da graduação.
4. CONCLUSÃO
Os acadêmicos da quarta série apresentaram maior conhecimento sobre os selantes e
alcançaram melhor desempenho quando comparado à terceira série, mostrando assim a
progressão do conhecimento adquirido e ofertado pela universidade, com extensão autodidata
às redes sociais.
Ademais, apesar da maioria dos acadêmicos da terceira e quarta série terem
conhecimento sobre o selamento de lesões cariosas e sobre a remoção da cárie dentária, nota-
se que os acadêmicos necessitam de maior aprofundamento sobre o assunto, principalmente a
respeito dos materiais utilizados e como selecionar a cavidade.
Em relação aos materiais de eleição para o selamento, a quarta série obteve melhores
resultados quando comparado à terceira rie. em relação aos critérios para selecionar a
cavidade para receber o selamento, a terceira série alcançou resultados mais satisfarios em
relação à quarta série.
Assim, com este estudo, foi possível concluir que há a necessidade de complemento no
conhecimento dos acadêmicos sobre o tema, considerando que esta técnica pode e deve ser
empregada na prática clínica, pois apresenta altas taxas de sucesso e inúmeros benefícios para
o indivíduo tratado.
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Conhecimento de acadêmicos de odontologia sobre a utilização de selante em lesões de cárie em dentina
Arquivos do Mudi, v. 28, n. 2, p. 28-43, ano 2024
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ANEXO I
1. Qual ano você está cursando?
( ) 3° Ano ( ) 4° Ano
2. Gênero:
( ) Masculino ( ) Feminino
3. Qual sua idade?
( ) De 15 a 20 anos
( ) De 21 a 25 anos
( ) De 26 a 30 ano
( ) De 31 a 40 anos
( ) De 40 ou mais
4. Você sabe o que são selantes?
( ) Sim
( ) Não
5. Já ouviu falar sobre selamento de lesões de cárie?
( ) Sim
( ) Não
6. Onde você viu/leu/ouviu a respeito?
( ) Instagram®
( ) Graduação
( ) Curso de aperfeiçoamento
( ) Outro
( ) Nunca vi/li/ouvi a respeito
7. Qual material você acredita ser a melhor escolha para o selamento de cárie?
( ) Cimento de iomero de vidro convencional (ex: Maxion R).
( ) Cimento de iomero de vidro modificado por resina (ex: Vitro Fil LC).
( ) Resina Flow.
( ) Selante resinoso (ex: Fluoroshield).
8. Você acredita que o selante sobre o tecido cariado consegue promover a
paralisação da cárie?
( ) Sim
( ) Não
( ) Não sei
9. Em lesões de cárie inativa em dentina, você realizaria o selamento da cavidade?
( ) Não, removeria todo o tecido cariado + restauração com resina composta.
( ) Sim, removeria parcialmente o tecido cariado + selamento da cavidade com CIV.
( ) Sim, removeria parcialmente o tecido cariado + selamento da cavidade com resina
composta.
( ) Sim, não removeria o tecido cariado +selamento com resina flow.
( ) Sim, não removeria o tecido cariado +selamento com selante resinoso.
Lazzarin, Tholken e Luiz, 2024
Arquivos do Mudi, v. 28, n. 2, p. 28-43, ano 2024
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10. Em lesões de cárie ativa em dentina, você realizaria o selamento da cavidade?
( ) Não, removeria todo o tecido cariado + restauração com resina composta.
( ) Sim, removeria parcialmente o tecido cariado + selamento da cavidade com CIV.
( ) Sim, removeria parcialmente o tecido cariado + selamento da cavidade com resina
composta
( ) Sim, não removeria o tecido cariado +selamento com resina flow.
( ) Sim, não removeria o tecido cariado +selamento com selante resinoso.
11. Em sua prática clínica, qual seria sua conduta clínica na lesão cariosa em dentina
na imagem abaixo?
Fonte: Google imagens
( ) Remoção total da cárie
( ) Remoção parcial da cárie
( ) Não remover tecido cariado
( ) Não sei.
12. Como você selecionaria a cavidade para receber o selamento? Selecione a (as)
alternativa (as) correta (as).
( ) Qualquer lesão de cárie.
( ) Cavidades restritas à face oclusal.
( ) Cavidades profundas.
( ) Cavidades com distância segura da câmara pulpar.
( ) Cavidades com abertura máxima de 3mm