Arquivos do Mudi, v. 28, n. 3, p. 21-30, ano 2024
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ARTIGO ORIGINAL
Aceito em: 09/09/2024 Publicado em: 15/12/2024
EDUCATIONAL DOMINO TO STUDY THE ABO SYSTEM AND RH FACTOR
Abstract
To make biology teaching more interactive and to ease the assimilation of complex concepts, educational
games stand out as a pedagogical tool that promotes a more meaningful and active learning experience for
students. In this work, we developed and implemented a domino-based educational game aimed at the
assimilation and review of concepts related to the ABO blood system and Rh factor, which was used with a
third-year high school class. The game was created with a total of 12 kits, each containing 28 wooden pieces.
Each piece is divided into two sections, filled with information about phenotypes, genotypes, and blood group
characteristics in relation to the presence or absence of agglutinogens and agglutinins. Students qualitatively
evaluated the benefits of using the developed educational game. During the game sessions, it became evident
that the educational domino game played a significant role in enhancing understanding of complex genetic
concepts, such as genotype, agglutinogens, and agglutinins, which had not yet been fully grasped by the
students. While some found the game difficult and others considered it challenging, all participants engaged
actively. The results obtained highlight the potential of educational games as a resource for promoting the
learning of complex biology content. The use of playful activities, such as the educational domino game,
proved to be an important strategy for reviewing and assimilating genetic terms, as it encourages student
agency, stimulates dialogue among participants, and facilitates comprehension of the concepts addressed.
Keywords: Educational game. Teaching resource. Genetics.
DOMINÓ DIDÁTICO PARA ESTUDAR O SISTEMA ABO E FATOR RH
Karine Maria da Silva Werneck
Escola Estadual Professor Ilídio
Alves de Carvalho
karineswerneck86@gmail.com
Ione Maria de Matos
Universidade Federal de Juiz de Fora
UFJF
ione.matos@ufjf.br
Resumo
Para tornar o ensino de biologia mais interativo e facilitar a assimilação
de conceitos complexos, os jogos didáticos destacam-se como uma
ferramenta pedagógica que promove um aprendizado mais significativo
e ativo para os alunos. Neste trabalho desenvolvemos e aplicamos um
jogo didático do tipo dominó para assimilação e revisão de conceitos
sobre o sistema ABO e o fator RH que foi aplicado em uma turma de
terceiro ano de ensino médio. O jogo foi confeccionado em um total de
12 kits, cada um composto por 28 peças de madeiras. As peças são
formadas por duas regiões, preenchidas com informações sobre
fenótipos, genótipos e características dos grupos sanguíneos em relação
à presença ou à ausência de aglutinogênios e aglutininas. Os alunos
avaliaram qualitativamente os benefícios do uso do jogo didático
desenvolvido. Ao longo do desenvolvimento das partidas, foi possível
constatar que o dominó didático desempenhou um papel significativo na
facilitação da compreensão de conceitos genéticos complexos, como
genótipo, aglutinogênio e aglutininas, que ainda não haviam sido
totalmente assimilados pelos alunos. Embora alguns tenham
considerado o jogo difícil e outros, desafiador, todos os participantes se
envolveram ativamente. Os resultados obtidos evidenciam o potencial
do jogo didático como um recurso na promoção da aprendizagem de
conteúdos complexos de biologia. O uso de atividades lúdicas, como o
dominó didático, demonstrou ser uma estratégia importante para revisar
e assimilar termos genéticos, pois incentiva o protagonismo, estimula o
diálogo entre os participantes e facilita o processo de compreensão dos
conceitos trabalhados.
Palavras-chave: Jogo didático. Recurso didático. Genética.
Dominó didático para estudar o sistema ABO e fator Rh
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1. INTRODUÇÃO
A aprendizagem parece ser uma parte inerente do desenvolvimento humano, pois desde
o momento em que nascemos, estamos continuamente aprendendo ao longo da vida (FREIRE,
2022). Nas instituições de ensino formal, onde há objetivos definidos e habilidades específicas
a serem adquiridas em cada conteúdo, é essencial adotar estratégias que facilitem esse processo.
A sociedade passa por mudanças ao longo do tempo, o que também influencia o
comportamento das pessoas. Assim, a maneira de ensinar deve evoluir para se adequar a essas
transformações (DE CASTRO; FRASSON COSTA, 2011). uma necessidade urgente de que
os professores adaptem seu trabalho à nova realidade, garantindo que o planejamento, a
construção e o desenvolvimento de suas aulas estejam alinhados com o contexto atual. O uso
de recursos didáticos diversificados pode contribuir para criar um ambiente que estimule a
atenção, o interesse e o protagonismo dos alunos, sob a mediação do professor. Os jogos
didáticos, por exemplo, podem ser uma ferramenta benéfica para facilitar a aprendizagem de
maneira lúdica, desde que o professor os utilize de forma planejada e intencional (DA
CONCEIÇÃO; MOTA; BARGUIL, 2020).
O ensino de Biologia e Genética deve ser contextualizado, aproximando-se da realidade
e das experiências dos alunos. Dessa forma, o conteúdo abordado facilita a compreensão dos
fenômenos e amplia o conhecimento sobre o mundo ao redor (LA LUNA, 2014). Diversas
pesquisas têm sido conduzidas com o intuito de identificar o nível de conhecimento e as
dificuldades que estudantes jovens enfrentam em relação à Genética. Os dados revelam que os
alunos do Ensino Médio têm dificuldades até mesmo com conceitos fundamentais (SCHEID;
FERRARI, 2006). Um dos obstáculos principais é a natureza abstrata dos conceitos genéticos.
Termos como genes, alelos, mutações e hereditariedade são frequentemente difíceis de serem
visualizados e compreendidos pelos estudantes. Estudos mostram que os alunos encontram
dificuldades para entender esses conceitos de forma concreta, o que pode gerar equívocos e
concepções incorretas (RODRIGUES; DA SILVA; DE JESUS COSTA; BRUCKNER, 2022).
Um dos temas comuns em Genética nas escolas é o estudo dos grupos sanguíneos,
especificamente o sistema ABO e o fator Rh. Esse tema remonta ao início do século XX, com
as descobertas do médico Karl Landsteiner (1868-1943), que observou a incompatibilidade
sanguínea entre certas pessoas. Em seus estudos, Landsteiner notou que, ao misturar amostras
de sangue de diferentes indivíduos, as hemácias de algumas se aglutinavam ou seja, se
juntavam formando pequenos grumos. Com base nessas observações, o sangue humano foi
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classificado em três tipos principais: A, B e O. Além disso, foi identificada a presença de
antígenos nas hemácias e anticorpos no plasma, capazes de reconhecer e reagir contra antígenos
diferentes dos presentes nas hemácias, o que levava ao processo de aglutinação (WIENER e
LANDSTEINER, 1969). O grupo sanguíneo AB, o quarto tipo, foi descoberto posteriormente,
em 1902, pelos médicos Alfred Von De Castello e Adriano Sturli.
A relação entre aglutinação e grupos sanguíneos foi logo apontada como a provável
causa das reações hemolíticas em transfusões de sangue (WIENER, 1952; WIENER e
LANDSTEINER, 1969). Em estudos adicionais, Landsteiner e sua equipe identificaram outro
fator, o fator Rh, por meio de experimentos com macacos Rhesus. Verificaram que, quando
injetado em seres humanos, o fator Rh causava reação em mais de 85% dos indivíduos. Como
foi inicialmente descoberto nos macacos, as pessoas que apresentavam essa reação foram
chamadas de fator Rh positivo, enquanto aquelas sem reação foram classificadas como fator Rh
negativo. Esse fator se mostrou essencial na explicação de vários fenômenos de aglutinação
intragrupo e da ocorrência de eritroblastose fetal (WIENER e LANDSTEINER, 1969).
Embora os jogos didáticos não sejam uma novidade nas escolas, seu uso ainda é limitado
(MELO; ÁVILA; SANTOS, 2017). O campo de pesquisa sobre o uso de jogos didáticos no
ensino de Biologia ainda está em desenvolvimento, necessitando de uma exploração teórica
mais aprofundada, pois muitos conhecimentos e áreas a serem construídos e ampliados
(RODRIGUES; DA SILVA; SILVA; DE CASTRO MARTINS et al., 2017). Muitos professores
consideram que esses recursos demandam um tempo maior para planejamento e preparação,
além de acreditarem que sua aplicação é restrita a determinados conteúdos. No entanto, o ensino
por meio de jogos didáticos proporciona um ambiente mais motivador, facilita a assimilação de
informações e promove o diálogo, bem como a construção contínua de realidades (ZUANON;
DINIZ; DO NASCIMENTO, 2011).
Dentre as diversas vantagens dos jogos didáticos, destacam-se o desenvolvimento
acadêmico dos alunos e a promoção de habilidades como progresso psicocognitivo e
competências interpessoais. Além disso, os alunos tendem a participar de forma mais ativa e a
demonstrar maior receptividade a atividades diferenciadas, como jogos, especialmente em
temas nos quais enfrentam mais dificuldades (GONZAGA; MIRANDA; FERREIRA; COSTA
et al., 2017).
Para ser profícuo, o jogo ou qualquer atividade lúdica proposta pelo professor deve
representar um desafio ao aluno, exigindo dele atenção, motivação e empenho em relação ao
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conteúdo a ser ensinado, revisado ou avaliado. Ao incluir esse tipo de recurso, o professor
precisa garantir um planejamento adequado e uma fundamentação teórico-metodológica clara
sobre o tema abordado (NETO, 2019). Durante a execução do jogo, o professor deve observar
as dificuldades e os progressos dos alunos. Assim, os jogos didáticos não devem ser encarados
apenas como momentos de diversão, mas como oportunidades para acompanhar e sintetizar o
aprendizado, evitando que o foco se perca no entusiasmo da atividade (NETO, 2019).
Neste estudo, criamos e utilizamos um jogo didático de domipara facilitar o processo
de assimilação e revisão dos conceitos associados ao sistema ABO e ao fator RH.
2. MATERIAIS E MÉTODOS
Esta pesquisa tem caráter descritivo e exploratório, com foco no desenvolvimento e
aplicação de um jogo didático para o estudo do fator Rh e do sistema ABO. O estudo foi
aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisas com Seres Humanos da Universidade Federal de
Juiz de Fora, conforme parecer de número 5.267.926. O jogo consiste em uma versão de
dominó, onde os alunos utilizam os conhecimentos adquiridos na disciplina. Criado em 2022,
o jogo foi aplicado em duas turmas de terceiro ano do ensino médio contando com 45
participantes. Para avaliar as potencialidades do jogo didático, realizou-se uma pesquisa
qualitativa com os alunos participantes.
Foram confeccionados 12 kits do dominó didático, cada um contendo 28 peças de
madeira previamente cortadas com dimensões de 2,5 cm por 5 cm, além de um estojo para
armazenar as peças (Figura 1). As peças possuem duas áreas, onde foram inseridas informações
sobre fenótipos, genótipos e características dos grupos sanguíneos, com detalhes sobre a
presença ou ausência de aglutinogênios e aglutininas (Figura 2). A etiquetagem das peças foi
realizada pelos alunos em sala de aula, utilizando adesivos (Figura 3). O estojo também foi
confeccionado em madeira e entregue montado aos alunos, que ficaram responsáveis pela
customização das peças (Figura 4). As regras seguem as mesmas do dominó tradicional, sendo
descritas ao longo dos resultados deste trabalho.
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Figura 1 Imagem de um kit de dominó completo montado
Fonte: Os autores (2024)
Figura 2 Exemplo de peças do dominó didático.
Fonte: Os autores (2024).
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Figura 3 Etiquetas usadas nas peças do dominó.
Fonte: Os autores (2024).
Figura 4 Imagem dos estojos personalizado pelos alunos.
Fonte: Os autores (2024).
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Para a aplicação do jogo, os alunos foram divididos em grupos de quatro, conforme sua
própria escolha, e todos os grupos iniciaram a partida simultaneamente. Vale destacar que os
materiais utilizados podem ser facilmente substituídos por alternativas como papelão, EVA ou
papel cartão. A escolha da madeira se deu pela sua durabilidade e pela intenção de oferecer aos
alunos a experiência de criar um jogo com aparência comercial.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Após a realização de atividades preparatórias relacionadas ao conteúdo do jogo, os
alunos participaram de um dominó didático, depois da explicação das regras pela professora
(Figura 5). As vinte e oito peças foram colocadas sobre a mesa e embaralhadas, sendo
distribuídas entre dois a quatro jogadores. Cada participante retirou sete peças. Se o número de
jogadores fosse inferior a quatro, algumas peças permaneceriam sobre a mesa para serem
compradas por quem não tivesse peças que correspondessem às características das jogadas
anteriores. Para iniciar, todos jogaram um dado, e o jogador com o número mais alto começou
a partida. Em caso de empate, o dado foi jogado novamente até que um vencedor fosse definido.
O jogador que começava colocava uma de suas peças na mesa, seguido pelos outros, no sentido
horário, que, por sua vez, deveriam ler as informações da peça jogada e tentar conectar uma de
suas peças em uma das extremidades, respeitando as características descritas. As peças do jogo
continham informações sobre a presença ou ausência de aglutinogênios nas hemácias e de
aglutininas no plasma sanguíneo, além de indicarem o fenótipo e genótipo de cada grupo
sanguíneo, tanto para o sistema ABO quanto para o fator Rh. Era importante evitar que peças
com informações repetidas fossem conectadas. Se um jogador não tivesse peças que se
encaixassem, ele passaria a vez ou, caso houvesse menos de quatro jogadores, compraria novas
peças até conseguir uma peça compatível. O vencedor seria o primeiro a descartar todas as suas
peças, mas o jogo continuaria até que restasse apenas um jogador com peças.
As metodologias alternativas em um contexto educacional visam fomentar a autonomia
do aluno, colocando-o como protagonista no processo de aprendizagem. Essas estratégias
didáticas têm o objetivo de oferecer atividades e ferramentas que promovam o desenvolvimento
cognitivo pleno, incentivando o aluno a participar ativamente da construção de seu próprio
conhecimento (GEWEHR; STROHSCHOEN; MARCHI; MARTINS et al., 2016).
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Figura 4 Imagem dos estojos personalizado pelos alunos.
Fonte: Os autores (2024).
Na maioria dos grupos, o jogo foi realizado com quatro jogadores, mas, devido à
ausência de alguns alunos, certos grupos tinham apenas três participantes. Durante o estudo,
observou-se que o dominó didático facilitou a compreensão de termos genéticos que ainda não
haviam sido apreendidos, como genótipo, aglutinogênio e aglutininas, demonstrando o
benefício dos jogos didáticos na revisão e assimilação de conteúdo. Resultados semelhantes
foram registrados em um estudo que buscou desenvolver e aplicar um jogo educativo sobre os
sistemas fisiológicos, demonstrando que o jogo atuou como um agente motivador e facilitador
no processo de ensino e aprendizagem (MAISA; KARLA VIEIRA MARINS, 2024).
O jogo exigiu dos alunos bastante atenção tanto às regras quanto às informações das
peças, que indicavam quais poderiam ser usadas nas próximas jogadas. Por isso, alguns alunos
consideraram o jogo difícil, enquanto outros o acharam desafiador. Em um estudo voltado ao
desenvolvimento de um jogo didático de tabuleiro, observou-se que essa ferramenta facilita a
aprendizagem e promove novas práticas pedagógicas. O jogo se mostrou útil tanto para a
fixação de conteúdo quanto como instrumento de avaliação, além de favorecer
contextualizações e estimular a pesquisa entre os alunos. Assim, ele proporciona uma
experiência lúdica que apoia e diversifica o ensino de maneira significativa (MELO; ÁVILA;
SANTOS, 2017). Como recurso lúdico, o jogo didático revela-se apto a promover o
desenvolvimento de valores entre os alunos, além de abordar temas complexos de maneira
acessível (ANDRADE; MELO; RICARDO; SANTOS, 2015). Para que o aspecto lúdico auxilie
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na aprendizagem de conceitos científicos, é necessário que ele envolva o estudante em
atividades que estimulem seus processos psicológicos. Para isso, é fundamental que a atividade
seja planejada de forma que os conceitos tenham um papel central durante o jogo (NETO,
2019).
Os materiais usados na produção dos kits chamaram a atenção dos alunos, que os
consideraram semelhantes a jogos comerciais. A proposta também criou um ambiente propício
ao diálogo entre os alunos e entre alunos e professor, além de ter um papel motivador no
processo de aprendizagem. Dados semelhantes foram observados por Zuanon, et al. (2011), que
destacaram a importância dos jogos didáticos no ensino. Segundo esses autores os alunos
podem assumir a responsabilidade por suas próprias aprendizagens devido às suas
características individuais e singulares reiterando que a educação eficaz se concretiza quando
apoiada em um processo de construção colaborativa e participação ativa, o que exige mudanças
nas práticas pedagógicas. O aluno deixa de ser um mero receptor no processo, tornando-se parte
ativa na construção e reconstrução de novos conceitos, com a orientação do professor. A
assimilação de conhecimentos sólidos e estruturados se torna um fator educacional que impacta
significativamente a aquisição de novos conceitos.
4. CONCLUSÃO
O jogo didático demonstrou ser uma ferramenta benéfica no processo de ensino-
aprendizagem sobre o sistema ABO e o fator Rh. A participação ativa dos alunos no dominó
didático contribuiu significativamente para a construção do conhecimento. Embora alguns
alunos tenham considerado o jogo desafiador, devido à necessidade de relacionar e identificar
múltiplas características dos grupos sanguíneos simultaneamente, ele se mostrou fundamental
para revisar o conteúdo e assimilar termos e conceitos que ainda não estavam totalmente
compreendidos. Os resultados reforçam a relevância dos jogos didáticos no ensino de biologia,
pois incentivam o protagonismo dos estudantes, favorecem o diálogo e podem facilitar o
aprendizado de forma significativa.
AGRADECIMENTOS
Agradecemos à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
(CAPES) - Brasil - Código de Financiamento 001, pelo apoio concedido. Manifestamos
também nossa sincera gratidão aos alunos que contribuíram com sua participação neste
trabalho.
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