Setor Externo

  • Hugo Agudelo Murillo UEM
  • Ana Vieira
  • Daniel Citero
  • Everton Dias Medeiros
  • Julia Benites
  • Leandro Fogate
  • Jonathan Cano
  • Thiago Nogueira

Resumo

Avaliar o comportamento do setor externo é fundamental para entender a dinâmica do crescimento de economias em desenvolvimento, ancoradas basicamente no desempenho do seu setor exportador e na captação de poupança externa. A maior inserção externa da economia brasileira, decorrente do processo de globalização e dos programas de ajuste estrutural iniciados na década de noventa, permitiram reduzir a restrição ao crescimento determinados pela vulnerabilidade externa, ao mesmo tempo em que aumentou o grau de exposição ao contágio externo. O resultado do setor externo em 2012 foi de deterioração das contas externas, quadro, aliás, que vinha se delineando desde o terceiro trimestre: houve redução generalizada no saldo da balança comercial, da conta capital e financeira, dos investimentos diretos e em carteira e do saldo global do balanço. A exceção ficou por conta do menor saldo das rendas enviadas ao exterior que impediram um déficit maior no saldo das transações correntes. As taxas de câmbio do dólar e do euro sofreram depreciação apesar da intervenção do Banco Central no mercado de câmbio, embora elevadas, esses aumentos não conseguiram reverter a tendência declinante do saldo da balança comercial, mas introduziram um elemento de incerteza em relação ao impacto da depreciação na inflação futura.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Hugo Agudelo Murillo, UEM

Professor da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e coordenador da equipe do Setor Externo e Comércio Exterior do projeto de extensão “Conjuntura econômica brasileira – divulgação de análises”.

Publicado
2013-10-08
Seção
Setor Externo e Comércio Exterior