Política Monetária

  • Ana Cristina Lima Couto
  • Alexandre de Jesus Veiga Lopes
  • Anderson Prudente Francisco
  • Fábio Lucas Takahashi
  • Gabriel Gregorin Galera
  • João Paulo Carvalho
  • Kairã Franches Moreira
  • Mariana Esper Cheida Fernandes
  • Rauny Leonardo S. Gonçalves

Resumo

O ano de 2015 foi marcado por uma conjuntura desfavorável. O Produto Interno Bruto (PIB) caiu 3,8% em relação ao ano de 2014 e a inflação ficou em 10,67%, muito acima da meta de 4,5%. Desde a implementação do regime de metas de inflação, em 1999, esta foi a quarta vez que o Banco Central do Brasil não cumpriu a meta. A maior parte da inflação de 2015 foi resultante dos ajustes de preços na economia: elevação dos preços administrados e repasse da desvalorização cambial. Além disso, em razão dos problemas climáticos, houve aumento dos preços dos alimentos in natura. Durante o ano de 2015 a taxa Selic teve aumentos até julho/2015 e a partir daí a taxa manteve-se em 14,25% ao ano. Com a economia em recessão, o Banco Central evitou elevações na Selic e adiou para 2016 a tentativa de trazer a inflação para níveis abaixo do limite superior da sua meta. Quanto à política creditícia, em relação ao ano anterior os resultados de 2015 registraram queda do saldo das operações de crédito e das novas concessões. No entanto, no 4º trimestre houve elevação, o que é comum em razão da sazonalidade típica deste período de fim de ano. Com a queda da atividade econômica e aumento do desemprego e taxa básica de juros alta, o ano de 2015 foi marcado por elevação das taxas médias de juros, dos spreads bancários e da taxa de inadimplência.

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Publicado
2019-03-20
Seção
Política Monetária