Política Monetária

  • Ana Cristina Lima Couto
  • João Victor Luna
  • Jhonatan Mitsuo Makiyama
  • Mariana Esper Cheida Fernandes
  • Sávio Evandro dos Santos Pinto

Resumo

Durante o ano de 2017 o Banco Central do Brasil deu continuidade à politica de flexibilização da Política Monetária. Em todas as reuniões do seu Comitê de Política Monetária (Copom) a meta para a taxa de juros básica da economia (Selic) apresentou redução, passando de 13,25% ao ano (a.a.) na 1ª reunião do ano (janeiro) para 7% na última (dezembro). Nesse período, a queda da taxa Selic foi de 6,25 pontos percentuais (p.p.). A taxa Selic é o principal indicador utilizado para o cumprimento da meta de inflação. Desde a implantação do regime de metas de inflação no Brasil, a meta não foi cumprida em cinco ocasiões. Destaca-se que em 2017 a meta não foi cumprida, mas por um motivo diferente dos anos anteriores (2001, 2002, 2003, 2015). O não cumprimento se deu porque a inflação ficou abaixo do limite inferior da meta, que para 2017 seria de 3%. O IPCA fechou 2017 em 2,95%. Apesar de ser um nível ligeiramente inferior ao do piso da meta, ainda assim o Presidente do Banco Central teve que enviar uma Carta Aberta ao Ministro da Fazenda, que é o Presidente do Conselho Monetário Nacional (CMN), para justificar o não cumprimento da meta de inflação. O principal componente que explica o desvio da inflação da sua meta foi um choque de oferta favorável devido à queda dos preços dos alimentos. Quanto ao mercado de crédito, este está começando a reagir positivamente, ao menos na conjuntura mais imediato (4º trimestre). Houve expansões no saldo de crédito e nas concessões totais, estimuladas pelas concessões com recursos livres. As taxas de juros, o spread, a inadimplência, o endividamento e comprometimento da renda reduziram-se.

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Publicado
2019-04-03
Seção
Política Monetária