Política Monetária

  • Ana Cristina Lima Couto
  • Jhonatan Mitsuo Makiyama
  • Mariana Esper Cheida Fernandes

Resumo

No primeiro trimestre/2018 tanto a meta para a taxa Selic assim como o IPCA, indicador que mede a inflação oficial do Brasil, estão se comportando de modo favorável. O IPCA no acumulado tem se mantido abaixo do piso da meta de inflação de 3% desde julho/2017, o que dá espaço para o Comitê de Política Monetária  (Copom) reduzir a meta  para a taxa básica de juros da economia, a Selic. Além disso, o cenário externo está sendo monitorado pelo Copom e até então não se vislumbram pressões vindas de fora. O mercado de crédito, por sua vez, ainda está muito tímido neste início de ano. Houve redução no saldo total e nas concessões para pessoas jurídicas e físicas e com recursos livres e direcionados. As taxas de juros sofreram pequena elevação no trimestre, exceto para pessoa jurídica e com recursos direcionados. No entanto, quando se comparam as taxas de juros praticadas em março de 2017, este indicador sofreu reduções não desprezíveis. A elevação do crédito e redução das taxas de juros de mercado só vai ocorrer quando a atividade econômica der sinais mais robustos de retomada, associada ao aumento da ocupação e da renda. Assim, consumidores estarão mais dispostos a demandar crédito para aumentar o consumo e as empresas para fins de investimento e capital de giro.

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Publicado
2019-04-03
Seção
Política Monetária