<b>Proposta metodológica para mapeamento de áreas de risco a inundação: estudo de caso do município de Rio Negrinho – SC</b> - doi: 10.4025/bolgeogr.v30i1.13519

  • Roberto Fabris Goerl Universidade Federal do Parana
  • Masato Kobiyama Universidade Federal de Santa Catarina
  • Joel Robert Georges Marcel Pellerin Universidade Federal de Santa Catarina
Palavras-chave: Risco, Perigo, Vulnerabilidade, Mapeamento

Resumo

Inundações são fenômenos naturais que afetam a vida da humanidade desde a antiguidade. Entre todos os tipos de desastres naturais, as inundações são os que impactam o maior número de pessoas, deixando centenas de milhares de desabrigados todos os anos. Dentre as medidas mitigadoras relacionadas às inundações, destaca-se o mapeamento de áreas de risco pelo seu baixo custo e alta aplicabilidade. Neste contexto, o presente trabalho teve por objetivo propor e aplicar uma nova metodologia para mapeamento de áreas de risco a inundação. Aárea de estudo abrange o município de Rio Negrinho, SC, devido ao seu histórico extenso de eventos de inundações. A mensuração de risco, de maneira geral, compreende a análise da vulnerabilidade e do perigo. Assim, tendo como unidade territorial o setor censitário, foi elaborado um Índice de Vulnerabilidade através do qual os setores foram classificados. Posteriormente, realizou-se a análise do perigo respaldada na legislação municipal. Com base na relação vulnerabilidade e perigo foi estimado o risco. Através da presente metodologia, determinaram-se quais os setores censitários possuem maior risco, os quais devem ser alvos de políticas públicas e medidas mitigadoras. Além disso, através do índice de vulnerabilidade pode-se analisar o município em relação às características socioeconômicas, determinando as áreas prioritárias para investimentos públicos. Ressalta-se que a presente metodologia, devido a seu baixo custo e da realização do censo em todo o território nacional,pode ser aplicada em qualquer município brasileiro.

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Biografia do Autor

Roberto Fabris Goerl, Universidade Federal do Parana
Possui graduação em Geografia pela Universidade Federal de Santa Catarina (2005), Mestrado em Geografia pela Univerisdade Federal de Santa Catarina. Atualmente é doutorando do Programa de Pós-graduação em Geografia da Universidade Federal do Paraná. Tem experiência na área de Geografia Física, atuando principalmente nos seguintes temas: desastres naturais, inundações, escorregamentos (debris flow), hidrogeomorfologia, risco, perigo, vulnerabilidade, cartografia de risco.
Masato Kobiyama, Universidade Federal de Santa Catarina
Possue graduação em Ciências Especiais - Kyoto Educational University (1985), mestrado em Forestry Science - Tokyo University of Agriculture and Technology (1991) e doutorado em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Paraná (1994). Trabalhou em Gana no periodo de 1985 - 1987 como voluntário. É membro de Editores da revista Hydrological Research Letters. Atualmente é Pofessor Associado III da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). É responsável pelo Laboratório de Hidrologia do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFSC. Seu interesse profissional é: desastres naturais, balanço hídrico, zona ripária, monitoramento, e bacias-escol
Joel Robert Georges Marcel Pellerin, Universidade Federal de Santa Catarina
possui graduação em Institut de Geographie pela Université de Caen (1961) , especialização em Institut de Geographie pela Université de Caen (1964) , mestrado em Institut de Geographie pela Université de Caen (1963) e doutorado em Institut de Geographie pela Université de Caen (1968) . Atualmente é PROFESSOR ADJUNTO da Universidade Federal de Santa Catarina. Tem experiência na área de Geociências , com ênfase em Geografia Física. Atuando principalmente nos seguintes temas: GEOMORFOLOGIA, QUATERNARIO CONTINENTAL E MARINHO, CARTOGRAFIA GEOMORFOLOGICA.
Publicado
2012-06-21
Como Citar
GOERL, R. F.; KOBIYAMA, M.; PELLERIN, J. R. G. M. <b>Proposta metodológica para mapeamento de áreas de risco a inundação: estudo de caso do município de Rio Negrinho – SC</b&gt; - doi: 10.4025/bolgeogr.v30i1.13519. Boletim de Geografia, v. 30, n. 1, p. 81-100, 21 jun. 2012.
Seção
Artigos científicos