<b>Floresta urbana: síndrome de dispersão e grupos ecológicos de espécies do sub-bosque</b> - doi: 10.4025/bolgeogr.v31i1.16873

  • Joelmir Marques da Silva UFPE
Palavras-chave: Floresta Atlântica, Florística, Ecologia florestal, Silvicultura

Resumo

O estudo foi realizado em um fragmento de floresta urbana, localizado na cidade de Camaragibe, Pernambuco, Brasil tendo como objetivo a avaliação do potencial desse fragmento como fonte de propágulos para projetos de enriquecimento em áreas de mesma tipologia florestal. Para tanto, foi realizada a classificação dos grupos ecológicos e da síndrome de dispersão das espécies arbustivo-arbórea em regeneração natural. A biota foi representada por 40 espécies, pertencentes a 38 gêneros e 24 famílias botânicas o que totalizou 395 indivíduos. Destas, 38 foram identificadas em nível específico e 2 em nível genérico. As famílias que mais contribuíram para riqueza florística em termos de quantidade de espécies por ordem alfabética foram: Anacardiaceae, Annonaceae, Burseraceae, Caesalpiniaceae, Euphorbiaceae, Meliaceae, Mimosaceae, Moraceae, Rubiaceae, Sapindaceae e Tiliaceae. A síndrome de dispersão predominante foi a zoocórica, identificada em 87,5%, seguida pela anemocoria, que representou 7,5% dos casos. Os resultados gerais apontaram o bom estado de conservação desse fragmento e a viabilidade de sua utilização como fonte de propágulos para ações de revegetação em áreas de mesma tipologia florestal.

 

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Biografia do Autor

Joelmir Marques da Silva, UFPE
Biólogo. Mestre e Doutorando em Desenvolvimento Urbano pela Universidade Federal de Pernambuco. Pesquisador do Laboratório da Paisagem da UFPE.
Publicado
2012-10-08
Como Citar
SILVA, J. M. DA. <b>Floresta urbana: síndrome de dispersão e grupos ecológicos de espécies do sub-bosque</b&gt; - doi: 10.4025/bolgeogr.v31i1.16873. Boletim de Geografia, v. 31, n. 1, p. 135-144, 8 out. 2012.
Seção
Notas ou resultados parciais de pesquisa ou comunicações