FRAGMENTAÇÃO TERRITORIAL: ANÁLISE DO PLEBISCITO DE DIVISÃO DO ESTADO DO PARÁ

Áthila Lima Kzam; Maria Lúcia Bahia Lopes; Glenda Braga Abud; Rosália do Socorro Silva Correa

doi:10.4025/bolgeogr.v36i1.32430

Áthila Lima Kzam Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do PA - Campus Bragança.
Maria Lúcia Bahia Lopes Universidade da Amazônia - UNAMA
Glenda Braga Abud Universidade da Amazônia
Rosália do Socorro Silva Correa Universidade da Amazônia - UNAMA

DOI: https://doi.org/10.4025/bolgeogr.v36i1.32430

Palavras-chave: Fragmentação territorial. Estado do Para-Carajás-Tapajós. Desenvolvimento sócio espacial.

Resumo

O estado do Pará, no ano de 2011, realizou um plebiscito para a criação de dois outros estados a partir da divisão de seu território, Carajás e Tapajós. A participação popular nas decisões de fragmentação territorial é um evento raro no Brasil. Nesse contexto, este estudo tem por objetivo analisar os aspectos necessários à fragmentação territorial e às peculiaridades desse processo no Pará. Para tanto, utilizou metodologia bibliográfica e de dados secundários, que compreenderam o desenvolvimento do processo emancipatório a luz da teoria do Desenvolvimento sócio-espacial. Os resultados revelaram que, apesar das urnas negarem a fragmentação do território paraense, os elementos necessários à sua confirmação continuam presentes, sendo a recusa explicada pelo desequilíbrio da localização geopolítica da população e a forma como foram conduzidas as campanhas a favor e contra a emancipação.

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Biografia do Autor

Áthila Lima Kzam, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do PA - Campus Bragança.

Possui graduação em Geografia pela Universidade Federal do Pará (2007). Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente Urbano (Unama). Atualmente é professor do Instituto Federal do Pará (IFPA). Coordenador do X Encontro de Geopolítica. Autor do livro Amazônia Decifrada: para quem quer ser amazônida e autor do material didático de instituições de ensino voltadas ao ENEM. Apresentador do Byeasy Quest e prestou consultoria de Planejamento Urbano e Meio Ambiente para Jr Construção, Serviços e Comércio LTDA. entre 2011 e 2015.

Maria Lúcia Bahia Lopes, Universidade da Amazônia - UNAMA

Possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Pará (1989), mestrado em Economia pela Universidade da Amazônia (2001) e doutorado em Economia Aplicada pela Universidade Federal de Viçosa (2008). Atualmente é técnica científica IV - Banco da Amazônia - Belém e professora do Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente Urbano da Universidade da Amazônia.

Glenda Braga Abud, Universidade da Amazônia

Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente Urbano, pela Universidade da Amazônia (Unama), cursou a graduação em Comunicação Social - Relações Públicas (1994) na mesma universidade. Especialista em Docência no Esnsino Superior (1997) e em Administração e Gestão em Marketing (2002). Na Fundação Getúlio Vargas (FGV) concluiu o MBA em Gestão Empresarial (2003) e na Fundação Instituto de Administração (FIA) a Especialização em Gestão do Varejo (2007). Atualmente é Técnica em Planejamento da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (EMATER), cedida para a Fundação de Telecomunicações do Pará (FUNTELPA). Tem experiência na área de Relações Públicas, com ênfase em Cerimonial e Protocolo.

Rosália do Socorro Silva Correa, Universidade da Amazônia - UNAMA

Doutorado em Sociologia pela Universidade Federal da Paraíba-UFPB (2008); Mestrado em Ciência Política pelo Instituto Universitário de Pesquisa do Rio de Janeiro-IUPERJ (1999); Especialização em Ciência Política pela Universidade Federal do Pará-UFPA(1995) e Graduação em Ciências Sociais - Faculdades Integradas Colégio Moderno (1986), Atualmente é professora titular pós-stricto sensu I e pesquisadora da Universidade da Amazônia . Tem experiência na área de Sociologia e Ciência Política, atuando principalmente nos seguintes temas: violência e impunidade, segurança pública e polícia militar.