Gestão dos recursos hídricos e seca no Semiárido nordestino: entre discursos e ações
Resumo
O contexto de construção social de “escassez hídrica” com o qual os habitantes do semiárido convivem historicamente, nos levam a buscar compreender em que medida a gestão dos recursos hídricos do espaço em tela contribuiu/contribui para produção e reprodução de situações de seca no semiárido nordestino? Dessa feita o presente artigo tem por intento averiguar na literatura a maneira como foram empreendidas algumas das gestões dos recursos hídricos do semiárido nordestino no tocante às denominadas políticas de convivência com as secas. Como percurso metodológico, optamos por fazer uma Revisão Integrativa de Literatura (RIL), por meio da qual, debatemos minuciosamente a temática em questão, a partir de um referencial teórico apropriado à temática em tela. A RIL, tipo de Revisão Sistemática de Literatura, constitui-se como uma forma criteriosa de busca e coleta de informações e dados que servem para elaboração de um ensaio com lastro em pesquisas pretéritas (MORANDI; CAMARGO, 2015). A RIL teve como autores principais Silva (2003), Suassuna (20011), Soares e Barbosa (2020), Leite e Amorim (2020) e Neto (2017) além de outros que também têm como objeto de estudo a temática em tela. Dentre as conclusões iniciais às quais chegamos, acreditamos que as políticas públicas de gestão hídrica e de “combate às secas” empreendidas no semiárido nordestino tiveram, historicamente, como características a fragmentação e a adoção de caráter quase sempre imediatista, além de favorecer ainda aqueles que detêm o poder econômico e político local.
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