<b>Unidades morfodinâmicas e planejamento ambiental urbano: o caso da bacia do ribeirão Morangueira – Maringá</b> - doi: 10.4025/bolgeogr.v28i1.8837

  • Edison Fortes UEM
  • Rodrigo Batista de Oliveira UEM
  • Susana Volkmer UEM
  • Edivando Vitor do Couto UEM
Palavras-chave: Unidades morfodinâmicas, bacia hidrográfica, potencialidades, restrições

Resumo

O presente estudo tem por finalidade identificar unidades morfodinâmicas na bacia do ribeirão Morangueira, bem como avaliar suas potencialidades e riscos ambientais, a fim de subsidiar futuros projetos de zoneamento geoambiental do município de Maringá. A bacia em questão ocupa importante espaço geográfico no município de Maringá. Cerca de 40% do território da bacia encontra-se urbanizada. Com base em dados geomorfológicos, morfométricos, pedológicos e de uso e ocupação do solo, foram identificadas, na bacia do ribeirão Morangueira, três unidades morfodinâmicas, assim denominadas: Unidade Morfodinâmica do Alto Curso (UMAC), Unidade Morfodinâmica do Médio Curso (UMMC) e Unidade Morfodinâmica do Baixo Curso (UMBC). A UMAC está localizada no interflúvio de cimeira, que se prolonga para Nordeste e encontra-se urbanizada em quase toda sua totalidade. Em decorrência desses fatos também é um dos locais que sofrem maiores pressões ambientais. A UMMC compreende as áreas situadas no médio curso da bacia. Corresponde a zona de transição entre o urbano e rural. Embora também apresente boas condições para urbanização, esta unidade de relevo apresenta restrições de uso. A UMBC encontra-se ocupada para atividades agrícolas nos topos e fundo do vale e pecuária na média encosta. Em virtude dos maiores riscos morfodinâmicos e dos solos rasos, esta unidade é desfavorável ao uso urbano e restrito para uso rural, indicado para constituição de reservas de matas e parques florestais.

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Biografia do Autor

Edison Fortes, UEM
Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Geomorfologia, atuando principalmente nos seguintes temas: Planejamento Ambiental, Geomorfologia Estrutural, Geomorfologia Fluvial, Neotectônica, Quaternário e Paleoclimas.
Publicado
2010-09-27
Como Citar
FORTES, E.; OLIVEIRA, R. B. DE; VOLKMER, S.; COUTO, E. V. DO. <b>Unidades morfodinâmicas e planejamento ambiental urbano: o caso da bacia do ribeirão Morangueira – Maringá</b&gt; - doi: 10.4025/bolgeogr.v28i1.8837. Boletim de Geografia, v. 28, n. 1, p. 29-41, 27 set. 2010.
Seção
Artigos científicos