A corporeidade no adoecimento por câncer entre pacientes oncológicos em quimioterapia: um estudo qualitativo

Kassiano Carlos Sinski; João Vitor Antunes Lins; Milena Schneiders; Jane Kelly Oliveira Friestino; Ana Cláudia Mesquita Garcia; Jeferson Santos Araújo; Vander Monteiro da Conceição

Kassiano Carlos Sinski Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) https://orcid.org/0000-0001-9718-9388
João Vitor Antunes Lins Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) https://orcid.org/0000-0001-6507-1684
Milena Schneiders Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL) https://orcid.org/0000-0002-7471-7886
Jane Kelly Oliveira Friestino Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) https://orcid.org/0000-0002-5432-9560
Ana Cláudia Mesquita Garcia Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL) https://orcid.org/0000-0001-9793-7905
Jeferson Santos Araújo Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) https://orcid.org/0000-0003-3311-8446
Vander Monteiro da Conceição Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) https://orcid.org/0000-0003-0972-0795

Palabras clave: Imagen Corporal, Neoplasias, Antineoplásicos, Antropología Cultural, Investigación Cualitativa

Resumen

Introdução: O diagnóstico do câncer já é repleto de estigmas sociais, e o tratamento quimioterápico tem potencial para influenciar negativamente ainda mais essa experiência, pois ao vivenciar as reações adversas, surgem sentimentos como ansiedade, angústia e medo que despertam um novo olhar para a própria existência corporal. Objetivo: Analisar as relações do corpo com o adoecimento entre pacientes oncológicos submetidos à quimioterapia. Método: Estudo qualitativo com o referencial teórico da cultura e da corporeidade, realizado entre o período de maio de 2018 a junho de 2019 em um hospital de referência em atenção oncológica na região Sul do Brasil. Foram selecionados conforme amostragem intencional, 63 pacientes com câncer em tratamento quimioterápico. As entrevistas foram realizadas individualmente e analisadas conforme a análise temática indutiva. Resultados: Após a análise, emergiram quatro categorias denominadas: "O corpo sinaliza o câncer", "O corpo reage à quimioterapia" e "O corpo descuidado” e o “Corpo religioso/espiritual". Conclusão: o diagnóstico de câncer tornou-se um conector entre o eu e o adoecimento. O início do tratamento direciona a atenção para um corpo descuidado que desperta vigilância de um corpo adoecido de múltiplas representações, e que interpreta sua existência e os impactos do tratamento no eu social, espiritual e cultural.

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Biografía del autor/a

Kassiano Carlos Sinski, Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)

Enfermeiro, Especialista em Enfermagem Oncológica, Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)

João Vitor Antunes Lins, Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)

Enfermeiro, Especialista em Enfermagem Oncológica, (UFFS)

Milena Schneiders, Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL)

Enfermeira, Mestre em Enfermagem, Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL)

Jane Kelly Oliveira Friestino, Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)

Enfermeira, Doutora em Saúde Coletiva, UFFS

Ana Cláudia Mesquita Garcia, Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL)

Enfermeira, Doutora em Ciências, Escola de Enfermagem da UNIFAL

Jeferson Santos Araújo, Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)

Enfermeiro, Doutor em Ciências, UFFS

Vander Monteiro da Conceição, Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)

Enfermeiro, Doutor em Ciências, (UFFS)

Citas

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