A Idade Média nos currículos escolares: as controvérsias nos debates sobre a BNCC

  • Igor Salomão Teixeira Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
  • Nilton Mullet Pereira Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Faculdade de Educação.
Palavras-chave: Idade Média, Ensino de História, Currículo, Base Nacional Comum Curricular.

Resumo

Resumo Este artigo é sobre o papel da Idade Média nos currículos escolares. Foram consideradas duas versões da BNCC: a publicada em 2015 e a publicada em 2016. A partir da concepção que a aprendizagem histórica se dá também pela via do estranhamento, e considerando a “medievalística”, “medievalidade” e “reminiscências medievais”, problematiza-se o ensino de História da Idade Média no Brasil, a partir de algumas entradas. Entradas são oportunidades de inserções temáticas do medievo no contexto escolar: discursos midiáticos sobre o islã, diferenças entre Ocidente e Oriente e residualidades. Conclui-se que pode haver espaço para a Idade Média na Base desde que ampliada a compreensão do ensino de História para além dos “usos do passado”. Considera-se o ensino de Idade Média uma etapa importante na escolarização básica que pode favorecer a crítica e a compreensão das apropriações feitas do medievo.

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Biografia do Autor

Igor Salomão Teixeira, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Professor de História Medieval no Departamento e no Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Nilton Mullet Pereira, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Faculdade de Educação.
Professor da Área de Ensino de História na Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Publicado
2016-09-01
Como Citar
Teixeira, I. S., & Pereira, N. M. (2016). A Idade Média nos currículos escolares: as controvérsias nos debates sobre a BNCC. Dialogos, 20(3), 16-29. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Dialogos/article/view/33538