Universalidade, gestualidade, paixões: sobre a pintura religiosa nos seiscentos

  • Guilherme Amaral Luz Universidade Federal de Uberlândia
Palavras-chave: Pintura religiosa, Século XVII, Universalidade, Gestos, Expressividade, Decoro

Resumo

O objetivo deste ensaio é refletir a respeito das propriedades semânticas e expressivas dos gestos na pintura religiosa católica pós-tridentina. Argumenta-se que a sua centralidade está associada à busca de uma linguagem visual universal, tanto na sua capacidade de gerar efeitos em públicos diversos, quanto de conceituar silenciosamente aspectos do misterioso e do inefável. Nessa "eloquência muda" dos gestos, a pintura religiosa aproxima-se do teatro sacro e da pregação, proporcionando à vista um espetáculo que dá vida e corporeidade a conteúdos da fé.

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Biografia do Autor

Guilherme Amaral Luz, Universidade Federal de Uberlândia
Professor do Instituto de História da Universidade Federal de Uberlândia/MG, Brasil.
Publicado
2016-10-28
Como Citar
Luz, G. A. (2016). Universalidade, gestualidade, paixões: sobre a pintura religiosa nos seiscentos. Dialogos, 18(2), 607-636. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Dialogos/article/view/34014
Seção
Mesa Redonda