Bernardo de Sigüenza: A reconquista como fundamento para a dominação através do poder senhorial-episcopal em Castela no Século XII

  • Bruno Gonçalves Alvaro Docente no Departamento de História e no Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Sergipe.
Palavras-chave: Reconquista, Senhorio, Poder senhorial-episcopal

Resumo

Através da análise da trajetória do aquitano Bernardo de Agen, bispo e senhor de Sigüenza entre os anos de 1124 a 1151, discutiremos neste artigo como o processo de reconquista territorial empreendida durante a Idade Média Central foi um dos fundamentos para o exercício da dominação eclesiástica na região de Castela, na Península Ibérica. Munido de um poder específico o qual chamamos de poder senhorial-episcopal, o bispo seguntino despontou como um dos principais nomes inseridos na política castelhano-leonesa, encabeçada por uma gama de interdependências entre a monarquia e os episcopados.

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Biografia do Autor

Bruno Gonçalves Alvaro, Docente no Departamento de História e no Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Sergipe.
É Professor Adjunto III de História Medieval no Departamento de História e no Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Sergipe. Pós-doutor em História pela Universidade Federal de Mato Grosso, líder do Grupo de Pesquisa Dominium: Estudos sobre Sociedades Senhoriais (CNPq-UFS) e vice-líder do Grupo de Pesquisa Pontificalis: estudos sobre poder e sagrado (CNPq-UFMT).
Publicado
2016-09-01
Como Citar
Alvaro, B. G. (2016). Bernardo de Sigüenza: A reconquista como fundamento para a dominação através do poder senhorial-episcopal em Castela no Século XII. Dialogos, 20(3), 116-128. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Dialogos/article/view/34238