Entre os ataques nobiliárquicos e a coesão do reino: a atuação de María de Molina nas minoridades régias de Fernando IV e Alfonso XI

  • José Carlos Gimenez Universidade Estadual de Maringá
  • Carlos Eduardo Zlatic
Palavras-chave: Política Medieval, María de Molina, Reinos Ibéricos

Resumo

Neste artigo, realiza-se uma discussão sobre as atividades políticas de María de Molina (1265-1321), regente do trono castelhano após a morte do esposo e rei Sancho IV, em 1295, durante a minoridade do filho Fernando IV, de 1295 a 1301, assim como no decurso da minoridade do neto Alfonso XI, de 1212 a 1325. Nesses quase vinte e seis anos na condução política do reino, María de Molina constitui-se o principal baluarte da resistência e das negociações dos assuntos do reino diante dos interesses das principiais facções nobiliárias, que aproveitavam períodos de debilidade do poder régio para obter relevância política e dividendos. Não menos importante foi seu desempenho em relação à política externa ao celebrar diversos acordos com outros reinos e com o papado no desígnio de alcançar apoio para sequência da sua linhagem ao comando da coroa castelhana.

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Biografia do Autor

José Carlos Gimenez, Universidade Estadual de Maringá
Doutor em História pela Universidade Federal do Paraná, Professor de História Medieval da Universidade Estadual de Maringá – PR
Carlos Eduardo Zlatic
Mestre em História pela Universidade Estadual de Maringá, Professor de História do Colégio Objetivo de Dracena - SP
Publicado
2016-12-17
Como Citar
Gimenez, J. C., & Zlatic, C. E. (2016). Entre os ataques nobiliárquicos e a coesão do reino: a atuação de María de Molina nas minoridades régias de Fernando IV e Alfonso XI. Dialogos, 20(2), 82 - 98. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Dialogos/article/view/34568