Os guardiões da memória do pai da pátria: usos políticos de San Martín na história argentina recente

  • Marta Philp
Palavras-chave: história, memoria, poder político, San Martín

Resumo

Este trabalho se propõe discutir um problema clássico vinculado à relação entre os usos do passado e a legitimação do poder, ou seja, às relações entre a história, a política e a memória. Para analisar o problema, o olhar estará centrado na figura de San Martín – considerado o pai da Pátria Argentina –, disputada ao longo de todos os períodos históricos e por atores de diferentes tendências ideológicas, particularmente, por uma instituição que ocupou um lugar privilegiado na gestão de memória do máximo herói argentino: o Instituto Sanmartiniano. Aqui será analisado, comparativamente, o lugar ocupado por esta instituição durante dois períodos: o da ditadura militar argentina (1976-1983) e o da chamada “transição à democracia”. Especificamente, serão consideradas as resignificações das imagens do prócer em função dos projetos políticos vigentes: o do “Processo da Reorganização Nacional”, no primeiro caso, e o da recuperação da democracia, no segundo.

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Biografia do Autor

Marta Philp
Doctora en Historia. Profesora Adjunta de Introducción a la Historia, Escuela de Historia. Docente e investigadora del Centro de Estudios Avanzados, Universidad Nacional de Córdoba, Argentina.
Publicado
2017-04-16
Como Citar
Philp, M. (2017). Os guardiões da memória do pai da pátria: usos políticos de San Martín na história argentina recente. Dialogos, 13(3), 553 - 571. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Dialogos/article/view/36716
Seção
Mesa Redonda