Cultura cívica e memória no Estado Novo brasileiro

  • Maurício Barreto Alvarez Parada
Palavras-chave: Estado Novo, cultura cívica, memória

Resumo

Este trabalho analisa os primeiros momentos da política de massas no país, nos quais acreditamos que o Estado Novo ocupou um lugar crucial. A cultura cívica construída pelo regime de 1937, preocupada com a “pacificação” e a “civilidade”, demarcou uma nova relação entre as esferas institucionais do poder e a população, principalmente a urbana. A definição de uma temporalidade cívica, a construção de ícones nacionais, o uso da propaganda e dos meios de comunicação delimitaram, daí para frente, algumas das fronteiras de uma nova cultura política brasileira. Neste processo de ocupação pacificadora do espaço público, um dos recursos mais poderosos foi o planejamento e a manutenção de um calendário cívico comemorado através de monumentais cerimônias públicas, nas quais eram encenados os valores cívicos desejados pelo projeto civilizatório do novo governo.

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Biografia do Autor

Maurício Barreto Alvarez Parada
Doutor em História pela UFRJ. Professor do Mestrado em História da Universo/RJ.
Publicado
2017-04-16
Como Citar
Parada, M. B. A. (2017). Cultura cívica e memória no Estado Novo brasileiro. Dialogos, 13(2), 401 - 412. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Dialogos/article/view/36737
Seção
Artigos