Both resistance as surrender: race, slavery and post-emancipation within the afro-brazilian religions.
Abstract
This work aims to present some perspectives about several practices who suggests forms of memory of the slavery and how this memory is perceived among adherents of Afro-Brazilian religions, Umbanda and Candomblé. Memory is a social construction and people appropriate those elaborations to guide their actions or discourses about past or present. At Umbanda the worship of "pretos-velhos" suggests a particular form of memory of slavery, pointing to forms of submission and violence, as well as the corporal marks of slavery, experienced through the religious trance of the “pretos-velhos”. At Candomblé, slavery is perceived as a vacuum or historical gap, a requirement of the religious initiation. Slavery is remembered to be forgotten as a state of sense deprivation, who are retaken by the conclusion of the initiation process.
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