Quando o deus da guerra era uma mulher: Inanna/Ishtar a deusa guerreira da Antiga Mesopotâmia

  • Simone Aparecida Dupla UEPG
Palavras-chave: guerra, Mesopotâmia, Inanna.

Resumo

A guerra foi apresentada como um território tipicamente masculino no mundo antigo, inclusive na designação das divindades que representavam e comandavam esse espaço, como Aries dos gregos, o deus Marte dos romanos e Javé dos hebreus. Mas a Mesopotâmia contradiz essa tradição ao ter uma divindade feminina como deusa da guerra, capaz de lutar a frente dos exércitos, de defender o rei e seus domínios e até mesmo de se deleitar com o campo de batalha, fazendo dele seu parque de diversões. O presente texto discute as representações de Inanna como deusa e patrona da guerra, atividade predominantemente masculina na Antiga Mesopotâmia e suas configurações simbólicas no imaginário religioso mesopotâmico.

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Biografia do Autor

Simone Aparecida Dupla, UEPG
Mestre em História pela Universidade Estadual de Ponta Grossa, tutora do curso de Licenciatura em História - EaD - UEPG. Doutoranda em História pela Universidade Estadual de Maringá.
Publicado
2017-05-04
Como Citar
Dupla, S. A. (2017). Quando o deus da guerra era uma mulher: Inanna/Ishtar a deusa guerreira da Antiga Mesopotâmia. Revista Espaço Acadêmico, 17(192), 109-118. Recuperado de https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/33106