https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/issue/feed Revista Espaço Acadêmico 2025-12-29T23:29:46+00:00 Antonio Ozaí da Silva aosilva@uem.br Open Journal Systems <p>A revista Espaço Academico, ISSN 1519-6186, de periodicidade trimestral, publica artigos originais concernentes ao campo das Ciências Sociais (Antropologia, Ciência Política e Sociologia), sub-áreas e áreas afins. Pluralista desde sua gênese, a <strong>Revista Espaço Acadêmico</strong> recusa o enquadramento ideológico e político-partidário. O debate acadêmico não pode ser autêntico e dinâmico se estiver prisioneiro dos <em>ismos</em> e da miopia política ideológica dos que se imaginam senhores da verdade, amparados em seus castelos de areia construídos dogmaticamente. A Espaço Acadêmico não se vê na função de converter ninguém a quaisquer cânones nem se dirige apenas aos convertidos.</p> https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/77980 A representação política e a metáfora da representação na vida cotidiana 2025-12-29T23:29:21+00:00 Camila Machado Raimundo camilamraimundo@hotmail.com <p>A redução dos índices de comparecimento eleitoral e ativismo partidário por parte dos eleitores, aliado ao surgimento de novas formas de mobilização política, como a emergência dos movimentos de protesto tem sido considerado por diversos estudiosos da área da ciência política nas discussões sobre participação. Sob essa perspectiva, definiu-se como objetivo realizar uma discussão sobre a representação política e a metáfora das representações sob o ponto de vista de Erving Goffman em sua obra “a representação do eu na vida cotidiana”. Como resultado preliminar do estudo tem-se que representantes e representados se encontram no grande espetáculo eleitoral, no qual o cenário das eleições e a atuação da representação política permitem com que representantes exerçam diferentes papeis no intuito de atender as necessidades e expectativas de seu público.</p> 2025-12-29T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2025 Camila Machado Raimundo (Autor) https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/77139 Pensar com o corpo, falar com a mente: 2025-12-29T23:29:24+00:00 Duana Eduarda Elias da Silva duanaeduardasilva@gmail.com <p><span style="font-weight: 400;">O presente texto parte da reflexão de ser uma mulher negra na região Sul do Brasil, refletindo sobre violências históricas e cotidianas, saúde e subjetividade. Para tal, o encontro com a prática de yoga, ao mesmo tempo, com o pensamento de autoras como Lélia Gonzalez, Patricia Hill Collins e Conceição Evaristo, é articulador central para pensar essa relação. Assim, adota-se a escrevivência, valorizando&nbsp; a escrita de si como ferramenta epistemológica enraizada nas vivências negras e voltada à ruptura com os paradigmas científicos coloniais. O texto afirma que o corpo de mulheres negras, longe de ser espaço de dor, é lugar de reexistência, saber e transformação. Trata-se de uma contribuição crítica à reflexão sobre corpo, identidade e saberes produzidos a partir das margens.</span></p> 2025-12-29T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2025 Duana Eduarda Elias da Silva (Autor) https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/75608 A pesquisa em política educacional: 2025-12-29T23:29:26+00:00 Alisson Slider do Nascimento de Paula alisson_slider@uvanet.br <p>O presente trabalho busca denotar as contribuições que o método dialético pode empreender na análise de políticas públicas de educação. Buscar-se-á elencar os apontamentos gerais acerca do método de pesquisa utilizando referências como o método dialético, bem como a abordagem do ciclo de políticas, uma vez que torna exequível compreender as políticas educacionais dentro de uma totalidade marcada por antagonismos de classe. Como vereda metodológica, optou-se por uma pesquisa com abordagem qualitativa e do tipo bibliográfica. Compreende-se que o método dialético como uma postura do pesquisador frente a realidade social concreta. Isto é, sua práxis de pesquisador na busca de transformar a realidade a partir da apreensão dos fenômenos dentro de suas particularidades sem perder de vista a totalidade em que se predomina o capital.</p> 2025-12-29T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2025 Alisson Slider do Nascimento de Paula (Autor) https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/75993 Educação Musical e Formação Integral: 2025-12-29T23:29:28+00:00 Tais Alves Ferreira tata.alves.ferreira@gmail.com <p>A formação integral dos indivíduos é fundamental para a sociedade, pois apenas com pessoas capacitadas a interpretar o mundo será possível viver em harmonia e manter a esperança em um futuro viável para a humanidade. O Colégio Pedro II, com sua longa tradição de excelência educacional, oferece uma formação que une rigor acadêmico e prática musical, proporcionando aos alunos uma educação holística. Desde sua equiparação aos Institutos Federais de Educação em 2012, o Colégio Pedro II passou a oferecer o Ensino Médio Integrado à Educação Profissional, incluindo o Curso Técnico em Instrumento Musical. Esse curso desempenha um papel importante na interseção entre a educação profissional e tecnológica e a formação cultural da classe trabalhadora. A inclusão do ensino de música na educação técnica representa uma alternativa contra hegemônica às formas tradicionais de educação profissional, que frequentemente privilegiam áreas mais tecnicistas e menos culturais.</p> 2025-12-29T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2025 Tais Alves Ferreira (Autor) https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/78741 Junho de 2013 e Eduardo Cunha ampliam a insatisfação do Congresso com o governo Dilma Rousseff: 2025-12-29T23:29:30+00:00 Cássio Augusto Guilherme cassionl@yahoo.com.br <p>Desde o início de seu governo, a presidenta Dilma Rousseff teve grande dificuldade em lidar com a autoblindagem do campo político. Este artigo narra, detalha e discute como as manifestações de junho de 2013 abriram um rombo na autoblindagem do campo político, que se uniu em torno do deputado Eduardo Cunho para sabotar o governo e desgastar a presidenta. Para isso, utiliza o jornal <em>O Estado de S. Paulo</em> como fonte e objeto da pesquisa, em debate com parte da bibliografia sobre o tema, em especial a leitura de Marcos Nobre sobre o funcionamento pemedebizado do Congresso Nacional. O objetivo é narrar os principais acontecimentos e analisar com o jornal repercutiu e se posicionou diante deles.</p> 2025-12-29T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2025 Cássio Augusto Guilherme (Autor) https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/77116 Gênero e Política: 2025-12-29T23:29:31+00:00 Nicole Maria Pinto nicolebabugia@gmail.com <p>O objetivo deste texto é apresentar um panorama de publicações sobre a atuação de mulheres e homens na luta contra a ditadura militar brasileira, a partir da perspectiva de gênero, visando não só ressaltar algumas das principais referências bibliográficas, como também apresentar uma possibilidade de estudo da temática considerando as transcrições de depoimentos de homens e mulheres coletadas pela Comissão Nacional da Verdade (CNV).</p> 2025-12-29T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2025 Nicole Maria Pinto (Autor) https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/77640 O jornal Libertação e o caminho da revolução: 2025-12-29T23:29:32+00:00 Regina Célia Daefiol rdaefiol@gmail.com <p>Este artigo discorre sobre o papel do jornal como meio de organização e mobilização no interior das organizações revolucionárias de esquerda que atuaram no Brasil durante a ditadura militar (1964–1985). Para isso, analisa o jornal <em>Libertação</em>, criado e produzido pela Ação Popular (AP), uma das mais relevantes organizações da esquerda revolucionária que participaram da resistência ao regime. A análise fundamenta-se nas ideias do intelectual russo Vladimir Ilitch Lênin sobre o papel da imprensa revolucionária e o jornal como instrumento de organização e luta do proletariado, bem como nas reflexões do filósofo marxista italiano Antonio Gramsci acerca do jornal proletário como instrumento político de ação contra-hegemônica da classe trabalhadora.&nbsp;</p> 2025-12-29T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2025 Regina Célia Daefiol (Autor) https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/76964 A renovação Internacional da Educação Popular: 2025-12-29T23:29:34+00:00 Ivonaldo Leite ivonaldo.leite@gmail.com <p>Desde os anos 1980, a abordagem clássica da Educação Popular tem passado por profundas mudanças, desenvolvendo-se, a partir disso, a necessidade de ela ter em conta as questões emergentes da nova base material da sociedade. É nesse contexto que o Movimento de Educação Popular Fé e Alegria, fundado em 1955 na Venezuela pelo jesuíta José Maria Vélaz (no âmbito da Universidade Católica Andrés Bello), reconfigura as suas perspectivas. Este trabalho tem como objetivo apresentar um panorama do Movimento de Educação Popular Fé e Alegria, bem como das posições por ele defendidas. Nesse sentido, metodologicamente, é analisada uma amostra representativa de documentos seus. Constata-se, por exemplo, que a escola formal passou a ocupar um lugar central na atuação do Movimento e que isso tem permitido a sua expansão internacional, chegando ao continente europeu, africano e asiático. &nbsp;&nbsp;</p> 2025-12-29T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2025 Ivonaldo Leite (Autor) https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/74674 Ontem e hoje: 2025-12-29T23:29:36+00:00 Fábio Cardoso Lopes fabiocardosolopes_psicologo@outlook.com <p>As práticas violentas da colonização ainda se manifestam através das colonialidades do poder, saber e ser. A criação do conceito social de raça foi um instrumento fundamental na colonização, defendendo a exploração e a violência contra povos colonizados. Nosso objetivo é traçar um paralelo entre a criação desse conceito social de raça, que fundamentou e justificou a colonização e suas ações brutais, e como isso reverbera no presente por meio da colonialidade. O percurso metodológico inclui um estudo teórico, dialogando com autores do coletivo modernidade/colonialidade e outros pesquisadores contemporâneos que problematizam as ressonâncias das estratégias coloniais reconfiguradas e as inúmeras formas de brutalidade no cotidiano. Os autores pontuam que a colonialidade é uma atualização do colonialismo, repercutindo nas relações de poder, na construção de conhecimento (saber) e na produção das identidades (ser). Por fim, destacamos como a colonização, repaginada na colonialidade, ainda incide e impacta as vidas sob o domínio do capitalismo neoliberal. Os abismos sociais, econômicos e raciais, a invisibilidade de saberes não ocidentais e a desumanização dos sujeitos colonizados são práticas reiteradas de como a empreitada colonial, pela via da colonialidade em sua tríade: poder, saber e ser, continua a moldar o mundo contemporâneo.</p> 2025-12-29T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2025 Fábio Cardoso Lopes (Autor) https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/80429 REBORN, a lógica autocentrada do esvaziamento existencial 2025-12-29T23:29:42+00:00 Renato Nunes Bittencourt renatonunesbittencourt@gmail.com <p>A resenha aborda o livro REBORN: silicone, vinil e afeto, de Roberto Nunes Bittencourt, a partir de um viês crítico-humanista acerca do esvaziamento das relações humanas a a busca por satisfação exstencial em tempos de crise existencial&nbsp;</p> 2025-12-29T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2025 Renato Nunes Bittencourt (Autor) https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/81092 OLIVEIRA, Pedro Carvalho Oliveira. MAYNARD, Dilton Candido Santos (Organizadores). 2025-12-29T23:29:43+00:00 Editor REA revistaespacoacademico@gmail.com <p>OLIVEIRA, Pedro Carvalho Oliveira. MAYNARD, Dilton Candido Santos (Organizadores). <strong>Olhares contemporâneos</strong>: história, autoritarismo e ensino. Recife: EDUPE, 2025. (266 p.)</p> 2025-12-29T23:23:41+00:00 Copyright (c) 2025 Editor REA https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/76604 Pensar a Amazônia conectada ao Cerrado: 2025-12-29T23:29:43+00:00 Charles dos Santos charles.santos@ifma.edu.br <p class="western" align="justify">O artigo examina aspectos do território da Amazônia Legal para destacar a necessidade de um olhar mais atento para o Cerrado, considerando a proximidade entre os biomas Amazônia e Cerrado e a inclusão deste último naquela região administrativa, criada na década de 1950. Além de trazer dados e informações que ajudam a compreender a importância do Cerrado para o Brasil e demais países da América do Sul, o texto propõe uma abordagem que leve em consideração a relação de interdependência dos biomas. Deste modo, é preciso somar aos cuidados e políticas de preservação da Amazônia ações de defesa e preservação do Cerrado, o segundo maior bioma da América do Sul. Para finalizar, é apresentada uma reflexão sobre o território cerratense a partir do conceito de <em>ecosofia</em> do filósofo e psicanalista francês Félix Guattari, visto que é cada vez mais urgente se pensar de forma articulada meio ambiente, relações sociais e subjetividade.</p> 2025-12-29T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2025 Charles dos Santos (Autor) https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/76620 Paradigmas sociológicos do desenvolvimento e do subdesenvolvimento: 2025-12-29T23:29:45+00:00 Daniel Hebo Júlio Barros danielbarrosb01@gmail.com <p>O presente artigo aborda essencialmente as teorias aplicadas à Sociologia do Desenvolvimento, no sentido de fornecer um conjunto de saberes inerentes aos paradigmas teóricos do desenvolvimento e do subdesenvolvimento, por forma a criar novas pontes analíticas que permitam a compreensão da realidade social angolana em matérias de desenvolvimento. Sabe-se que o desenvolvimento e o subdesenvolvimento são temáticas que preocupam tanto as sociedades tradicionais, quanto as sociedades modernas. Em abono da verdade, no que tange à metodologia usamos a pesquisa bibliográfica. Em gesto conclusivo, as teorias aqui estudadas apontam que a problemática do desenvolvimento sustentável de Angola é explicada por um lado por meio de vários fatores internos, como a corrupção, a bajulação, o nepotismo, as formas mecânicas de produção agrária, a partidarização das instituições públicas entre outros fatores externos, como a exploração dos recursos naturais pelas multinacionais, a dívida pública externa, etc.&nbsp;&nbsp;</p> 2025-12-29T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2025 Daniel Hebo Júlio Barros (Autor)