Revista Espaço Acadêmico
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<p>A revista Espaço Academico, ISSN 1519-6186, de periodicidade trimestral, publica artigos originais concernentes ao campo das Ciências Sociais (Antropologia, Ciência Política e Sociologia), sub-áreas e áreas afins. Pluralista desde sua gênese, a <strong>Revista Espaço Acadêmico</strong> recusa o enquadramento ideológico e político-partidário. O debate acadêmico não pode ser autêntico e dinâmico se estiver prisioneiro dos <em>ismos</em> e da miopia política ideológica dos que se imaginam senhores da verdade, amparados em seus castelos de areia construídos dogmaticamente. A Espaço Acadêmico não se vê na função de converter ninguém a quaisquer cânones nem se dirige apenas aos convertidos.</p>Universidade Estadual de Maringápt-BRRevista Espaço Acadêmico1519-6186<p><strong>DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E DIREITOS AUTORAIS</strong></p> <p>Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade.</p> <p>Os direitos autorais pertencem exclusivamente aos autores. Os direitos de licenciamento utilizados pelo periódico é a licença Creative Commons Attribution Non-Commercial 4.0 (CC BY-NC 4.0): são permitidos o acompartilhamento (cópia e distribuição do material em qualqer meio ou formato) e adaptação (<em>remix</em>, transformação e criação de material a partir do conteúdo assim licenciado para quaisquer fins, exceto os comerciais.</p> <p>Recomenda-se a leitura <a href="https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/">desse link</a> para maiores informações sobre o tema: fornecimento de créditos e referências de forma correta, entre outros detalhes cruciais para uso adequado do material licenciado.</p>Cidade, mobilidade e agenciamentos territoriais indígenas em Alagoas
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<p>Este artigo trata da análise de um conjunto de dados dos últimos censos do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) sobre coletividades indígenas no Estado de Alagoas (Brasil). Os dados dos censos demonstram que estas populações têm alcançado índices de crescimento demográfico positivo, principalmente no conjunto de pessoas que residem em áreas urbanas. A intenção deste artigo é analisar os sistemas de relações e agenciamentos que estas coletividades indígenas estabelecem com diferentes sistemas sócio espaciais enfatizando suas vivências entre os aldeamentos e as cidades. Os resultados desta pesquisa etnográfica se inserem no âmbito do projeto “Cidade, mobilidade e transformações indígenas”, vinculado ao “Grupo de Pesquisa em Etnologia Indígena” do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS) da Universidade Federal de Alagoas.</p>Evaldo Mendes da Silva
Copyright (c) 2025 Evaldo Mendes da Silva (Autor)
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2025-06-272025-06-27252480110Planejamento Estratégico Ceará 2050:
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<p>Este artigo tem como objetivo explorar a relação entre os direitos humanos econômicos e o desenvolvimento estratégico no estado do Ceará. O Plano Estratégico Ceará 2050 visa transformar o estado em uma sociedade mais desenvolvida, sustentável e equitativa até 2050, promovendo o crescimento econômico, social e ambiental. A pesquisa se baseia em revisões bibliográficas, documentos, dados e fontes oficiais do estado. O estudo utiliza abordagem qualitativa, com base nos pressupostos da Teoria Institucional para suas análises. Ao final, conclui-se que o plano segue os princípios dos direitos humanos econômicos, garantindo acesso a trabalho, educação e segurança econômica. O plano se alinha ao Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais e aos Planos Plurianuais (PPA´s), criando uma política de Estado de longo prazo, contudo o sucesso dependerá de sua capacidade de incorporar esses princípios ao longo da implementação, garantindo um desenvolvimento inclusivo e equitativo.</p>Ramá Lucas AndradeHelder José Linhares de Meneses Borges
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2025-06-272025-06-27252481123Integração Latino-Americana
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<p>Este artigo analisa a UNILA e sua inserção como elemento integrador dos povos da América Latina e reflete sobre possíveis contribuições para se pensar os problemas e a realidade africana. A UNILA, inserida nas iniciativas de cooperação latino-americanas, promove intercâmbio cultural e acadêmico, sugerindo que a África também pode adotar modelos de educação inclusiva e multicultural, ajustados às suas realidades locais. Utilizando as ideias de hábitos platônicos e de fronteira reparadora, o estudo conclui que a UNILA exemplifica como a educação superior pode fortalecer a autonomia regional e superar desigualdades, oferecendo um caminho para o desenvolvimento com base em estruturas e ideias próprias, através do ensino e da pesquisa voltados para essas finalidades.</p>Mamadou Alpha DialloMarcelino Teixeira Lisboa
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2025-06-272025-06-27252482441 “A Revolução dos Beatos”, de Dias Gomes, e o reino da insânia:
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<p>O artigo se propõe a analisar a denúncia feita por Dias Gomes dos mecanismos de dominação que estão por trás do fanatismo religioso que caracterizava o culto da figura do padre Cícero e do seu boi na peça “A Revolução dos Beatos”, publicada em 1962. Baseando-se em fontes históricas para construir as personagens principais, o dramaturgo foi influenciado pela atmosfera de insânia que caracterizava a adoração do padre e a do boi, utilizando esse pano de fundo para denunciar a pobreza e o descaso social e econômico em que se encontrava a população do Cariri nas primeiras décadas do século XX.</p>Lívia Oliveira Bezerra da Costa
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2025-06-272025-06-27252484253A axiomática da generificação:
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<p align="justify"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">Neste artigo, temos como objetivo evidenciar o papel da axiomática do capital, conceito desenvolvido por Gilles Deleuze e Félix Guattari, na tecnobiopolítica da era farmacopornográfica, apresentada por Paul Preciado. Unindo estas duas perspectivas teóricas, buscamos compreender como o desejo é produzido midiática e biomolecularmente, por meio de modelizações globais de processos de codificação. Temos como foco central os estudos de gênero, na medida em que, como o diz Judith Butler, a leitura generificada e sexualizada do indivíduo é o que o inteligibiliza – ou não – como ser humano. Ao pensarmos em uma axiomática da generificação, nos voltamos a formas de codificação corporal e subjetiva, atravessando esferas econômicas, políticas e institucionais.</span></span></p>Bruno Latini PfeilThiago Colmenero Cunha
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2025-06-272025-06-27252485466Afundando caravelas:
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<p>O pensamento des-decolonial é fundamental para expandir as possibilidades de vida e romper com um modelo eurocêntrico que sufoca e criminaliza a multiplicidade de diferenças. Como consequência, a des-decolonização do marco epistêmico eurocentrado e estadunidense da Psicologia é primordial para se pensar-sentir uma prática “PSI” contracolonial e com as raízes e os pés plantados no chão. Este ensaio teórico busca destacar que a abordagem des-decolonial, por meio das ações e intervenções contracoloniais, tem como objetivo principal desenvolver uma prática política, analítica e crítica conhecida como desobediência epistêmica. Essa prática visa superar a colonialidade em todas as suas formas, interrompendo sua disseminação e dando novos ares às vidas marginalizadas através de outros marcos epistemológicos e ontológicos. A argumentação metodológica está ancorada nas discussões conduzidas pelo coletivo modernidade/colonialidade indicando a desobediência epistêmica como uma ruptura com a matriz colonial, propondo alternativas múltiplas e contracoloniais para as diversas formas de vida e sociedades, que incluem sujeitos, conhecimentos e instituições des-decoloniais. Por fim, destacamos a importância do pensamento des-decolonial em promover uma prática crítica e transformadora - desobediência epistêmica - que questiona e resiste às estruturas opressivas, oferecendo novas possibilidades contracoloniais de existência e coexistência em uma sociedade mais inclusiva e diversa.</p>Fábio Cardoso Lopes
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2025-06-272025-06-27252486778O Brasil no divã:
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<p>O presente artigo apresenta uma analise do racismo contra o negro no Brasil, a partir de uma visão panorâmica de sua presença desde os tempos coloniais até o século XXI e especula de que maneira a psicanalise deveria ou poderia contribuir para pensar essa questão. Para tanto, mobilizamos pensadoras/res negras/os contemporâneas/os que analisam o racismo à luz da psicanalise, a fim de entender de que forma o racismo, especialmente, brasileiro, produz sofrimento psíquico e interfere na construção de subjetividades de negros e de brancos. Com esse propósito, arregimentamos os pensamentos das/os autoras/es: Grada Kilomba (2018), Frantz Fanon (2008), Achille Mbembe (2020) e Lélia Gonzalez (1988) que se apropriam de determinadas categorias freudianas para pensar o racismo; assim como também, operamos o agenciamento desses pensamentos para a compreensão do racismo no Brasil.</p>Marcelo Nascimento Dias
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2025-06-272025-06-27252487994Qual a cor dos olhos de minha mãe?
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<p>No cenário da psicologia, o debate interseccional sobre corpo, raça e gênero ainda se apresenta tímido. Logo, esta pesquisa qualitativa tem o objetivo de problematizar a política da subjetividade, considerando as trajetórias de vida de mulheres negras analisando, mais especificamente, o conto<em> Olhos d´água</em> de Conceição Evaristo. Como percursos metodológico, se respalda na perspectiva da Escrevivência formulada pela pesquisadora e literata Conceição Evaristo, bem como no debate com autoras de referência epistemologicas cunhadas nos campos dos feminismos negros. O texto está dividido em quatro momentos. Inicialmente, debate-se sobre a noção de corpo que subsidia essa investigação. Em seguida, analisa-se condições psicossociais presentes nas trajetórias de mulheres negras brasileiras. Na continuidade, problematiza-se o modo de ficcionalizar outras perspectivas de corpo e vida para além das demarcações identitárias. E por fim, afirma-se a literatura como modo de resistência a partir da invenção e ficcionalização de mundos outros.</p>Sabrina Thais Dias da SilvaFlavia Fernandes de Carvalhaes
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2025-06-272025-06-272524895104Evolução das metrópoles brasileiras:
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<p><span style="font-weight: 400;">Este texto busca resgatar a literatura de Wilson Cano enquanto pensador do processo de desenvolvimento urbano e regional do Brasil, e um dos fundadores da escola de economia da Universidade de Campinas (UNICAMP), para compreender as realidades das metrópoles brasileiras a partir de uma síntese. Busca-se, portanto, responder a seguinte pergunta: quais elementos Wilson Cano utilizou para compreender o processo de metropolização ocorrido na década de 1970? Para tanto, orienta-se dentro dessa premissa a proposta de fazer uma mobilização da literatura de Wilson Cano e demais autores que foram responsáveis por construir uma análise do planejamento urbano e regional brasileiro numa perspectiva histórica. Este texto irá ser organizado da seguinte forma: no primeiro momento iremos apresentar um olhar de Wilson Cano sobre desequilíbrios regionais e como isso aponta para um processo desigual de desenvolvimento metropolitano; e em seguida iremos explorar a etapa de urbanização e metropolização nacional, buscando entender quais elementos participam deste processo na visão de Wilson Cano. No terceiro e último momento iremos concluir a proposta de Cano e as contraposições de outros autores. Podemos concluir que Wilson Cano direciona um modelo de análise histórico-estrutural que responde os desequilíbrios metropolitanos do presente, a exemplo da política de integração nacional que privilegia uma região em detrimento de outras, corroborando para a criação de núcleos econômicos que não atendem a totalidade do país. </span></p>Allan Barbosa Moreira
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2025-06-272025-06-2725248105116Espaço, poder e sexualidade:
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<p>A seção temática é composta por artigos que exploram a relação entre poder e espaço em relação ao gênero e à sexualidade, observando processos de transgressão, subversão ou expansão de práticas e narrativas espaciais normativas. Usando uma estrutura teórica que extrai poder e espaço dentro de um contexto mais específico da literatura feminista e queer, os artigos exploram a possibilidade de transgredir, subverter ou expandir normas nos interstícios das fronteiras espaciais além dos binarismos e hierarquias tradicionais. Coletivamente, os artigos pedem um foco teórico e metodológico contínuo sobre a importância de olhar para os locais cotidianos de luta e resistência nas fendas, as zonas liminares do espaço.</p>Lívia Barbosa Pacheco SouzaManuel Mfinda Pedro Marques
Copyright (c) 2025 Lívia Barbosa Pacheco Souza, Manuel Mfinda Pedro Marques (Autor)
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2025-06-272025-06-2725248117125Perspectivas profissionais de graduandos em Ciências Sociais da UFAL
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<p>O presente artigo busca entender qual a perspectiva de atuação profissional de estudantes de ciências sociais dos cursos de licenciatura e bacharelado presenciais da Universidade Federal de Alagoas – UFAL. Para isso, criamos um índice de perspectiva profissional e mais outros dois, que aferem a satisfação e a expectativa acadêmica destes estudantes. A partir de uma revisão de literatura vinculada ao marco teórico da sociologia das profissões, o estudo tem a perspectiva de análise social quantitativa como principal fonte de coleta de informações e de análise de dados. Partimos da hipótese de que de que há diferença entre os índices de satisfação, expectativa de formação acadêmica e perspectiva profissional entre os grupos do bacharelado e da licenciatura do curso presencial de ciências sociais da UFAL matriculados no período letivo 2018.2 no <em>campus</em> A..C Simões, em Maceió/AL. Disso, verificamos as associações significativas entre as variáveis e os índices produzidos.</p>Marina MeloIbrahim Barroso
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2025-06-272025-06-2725248126140Das dificuldades à realização:
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<p>Este memorial descritivo narra as dificuldades e conquistas enfrentadas pelo autor em sua jornada de vida entre 1978 e 2022. A narrativa explora os impactos do "complexo de vira-lata", abordando as influências socioeconômicas, o trabalho infantil e a falta de acesso à educação formal na infância e adolescência. Posteriormente, o texto discute as oportunidades que surgiram através do serviço militar e da educação continuada, além do papel crucial de figuras inspiradoras no apoio ao crescimento pessoal e profissional. O relato conclui destacando a importância da educação e da perseverança como caminhos para a superação das adversidades.</p>Sérgio Dias de Azevedo
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2025-06-272025-06-2725248141149Margem Esquerda n. 44
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<p>Nos últimos anos, o tema da religião tem comparecido cada vez mais nos discursos de esquerda, seja como enigma, lamentação ou bode expiatório – ou, ainda, pelas suas afinidades eletivas com os traços apocalípticos da conjuntura global. Partindo do mote <em>durkheimiano</em> de que “a religião é coisa eminentemente social”, o dossiê de capa desta <em>Margem Esquerda</em> investiga o fenômeno religioso e sua relação com a política no Brasil para além dos chavões e lugares comuns condescendentes. Organizada por Carly Machado, a seleção traz um rico mosaico de textos que abrangem a alarmante ascensão da extrema-direita católica no judiciário, a questão do movimento negro evangélico, a relação entre religião e o debate sobre as <em>fake news</em>, a retórica salvacionista dirigida contra as mulheres evangélicas e até a influência do papado sobre a política doméstica. </p> <p>A entrevistada da edição é a cientista social Maria Lygia Quartim de Moraes, figura importante do marxismo feminista brasileiro. Em seu tom caracteristicamente ácido e bem humorado, ela repassa sua intensa trajetória política e intelectual e não mede palavras para comentar os impasses e desafios da esquerda no Brasil. A edição ainda traz artigos de fôlego sobre Malcolm X, Clóvis Moura, Fredric Jameson, Paulo Arantes e Antonio Candido, além de um erudito roteiro de estudos sobre Luís de Camões elaborado por ninguém menos que José Paulo Netto. Na seção de homenagens, prestamos tributo a Beatriz Sarlo, Michael Burawoy e Paula Vaz de Almeida. O artista convidado desta edição é Sérgio Romagnolo; a poesia é de Amiri Baraka.</p>Editor REA
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2025-06-272025-06-2725248150151