CONECTIVIDADE ESTRUTURAL ENTRE A FLORESTA NACIONAL DE PIRAÍ DO SUL E SEU ENTORNO, PARANÁ, BRASIL

Karina Ferreira de Barros; Rosemeri Segecin Moro

doi:10.4025/geoinga.v7i1.49292

Karina Ferreira de Barros UEPG
Rosemeri Segecin Moro UEPG

DOI: https://doi.org/10.4025/geoinga.v7i1.49292

Palavras-chave: Ecologia de Paisagem, Unidade de conservação, Fragmentação de habitats,

Resumo

A paisagem é um mosaico dinâmico de unidades heterogêneas interdependentes. A análise da conectividade da paisagem de unidades de conservação fornece elementos para visualizar cenários favoráveis à conservação socioambiental. Discute-se a dimensão estrutural da conectividade da paisagem da FLONA de Piraí do Sul e seu entorno, onde informações ecológicas da flora e fauna permitiram a definição do recorte espacial. A análise de fragmentos considerou habitat os remanescentes de vegetação nativa em diversos estágios de regeneração e os reflorestamentos de espécies nativas. Os elementos da paisagem foram classificados através do Método de Análise dos Padrões Morfológicos Espaciais. A matriz é o elemento predominante e os falsos-corredores superam quantitativamente os corredores verdadeiros, evidenciando que o processo de fragmentação está comprometendo a conectividade estrutural na paisagem. Fragmentos nucleares localizados na Flona demonstram sua relevância para a conservação de habitats. O uso da terra para atividades agropecuárias e silvicultura de espécies exóticas tem alterado a paisagem ampliando a fragmentação, pela redução da permeabilidade da matriz para espécies animais e vegetais. A utilização de dados ecologicamente significativos sobre espécies de flora e fauna na análise da paisagem potencializa a utilização dos resultados para o planejamento voltado à conservação ambiental.

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Biografia do Autor

Karina Ferreira de Barros, UEPG

Licenciada em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e Mestranda em Geografia da UEPG. Analista Ambiental do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), desenvolvendo suas atividades na Floresta Nacional de Piraí do Sul.

Rosemeri Segecin Moro, UEPG

Doutora em Biologia Vegetal pela UNESP-Rio Claro e Pós-doutorada em Conservação da Natureza pela Escola de Floresta da UFPR. É docente do Programa de Pos-Graduação em Geografia da UEPG e foi professora visitante do Programa de Pos-grado em Ecología da Universidad de Antioquia, na Colômbia.