ANÁLISE DO USO DA TERRA NAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE NA CIDADE DE FOZ DO IGUAÇU - PARANÁ

  • Leandro Neri Bortoluzzi Secretaria de Estado da Educação do Paraná
  • José Tadeu Garcia Tommaselli Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT/UNESP)

Résumé

Foz do Iguaçu passou por forte crescimento populacional na segunda metade do século XX. Predominantemente rural, passou a vivenciar a expansão do tecido urbano e consequente incorporação de cursos fluviais na área urbana. Isso ocorreu sobretudo a partir da construção da usina hidrelétrica de Itaipu. Esse processo foi demarcado pela ação de diferentes agentes produtores do espaço urbano. Na complexa teia de relações entre Estado, grupos marginalizados e detentores do capital, diversos locais onde deveriam existir áreas de preservação permanente, a vegetação nativa foi suprimida por outros usos. Este artigo analisa a atual situação das APPs fluviais da área urbana de Foz do Iguaçu, com base em imagens de satélite dos anos de 2004 e 2020 com o intuito de analisar os possíveis conflitos de uso das APPs no século XXI. A análise permitiu identificar, entre outras coisas, que apesar dos esforços de recuperação da mata degradada, ainda ocorrem situações de conflito, existindo áreas de APP ocupadas por edificações, agricultura mecanizada e manual, mineração, entre outros. Além do mais, foi verificado que o uso indevido das áreas de APP, ao longo da produção do espaço urbano iguaçuense ocorre pelos diferentes produtores do espaço urbano. Portanto, isso reflete um tensionamento da relação sociedade e natureza de complexa resolução.

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Publiée
2024-09-11