ESPAÇOS RESIDENCIAIS FECHADOS E A AUTOSSEGREGAÇÃO EM CIDADES PEQUENAS: O CASO DE PIRAPOZINHO/SP

  • Pamela de Lima Brambilla Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho -(UNESP)

Resumo

Explorando a influência das múltiplas relações e conjuntos de forças que marcam a estrutura urbana, datada da dinâmica contemporânea diferencial, a presente pesquisa faz um trabalho empírico de investigar, na cidade de Pirapozinho, região do pontal do Paranapanema do Estado de São Paulo, a ocorrência de rearranjos espaciais derivadas do processo de segregação socioespacial, à luz da autossegregação residencial. A investigação decorre da implantação, na última década, dos dois primeiros espaços residenciais fechados, localizados nas franjas externas do perímetro urbano. Utilizando métodos qualitativos – entrevistas semiestruturadas – a intenção deste artigo é fomentar o debate sobre os processos contemporâneos de segregação, evidenciando a lógica fractal na reestruturação de espaços urbanos não metropolitanos, em especial das cidades pequenas. Como resultado, confere a hipótese da urbanização planetária, no novo milênio, como tendência em curso nas cidades pequenas, o que reforça a relevância da atuação do capital incorporador enquanto agente produtor do espaço urbano e a autossegregação enquanto vetor de dinâmicas socioespaciais.

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Publicado
2024-11-29