Imagens da Educação https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ImagensEduc <p><strong>A Revista Imagens da Educação ISSN<a href="https://portal.issn.org/resource/ISSN/2179-8427#"> 2179-8427</a></strong> (on-line) está vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual de Maringá (UEM).&nbsp; Esta Revista é trimestral ,&nbsp; publica quatro edições por volume, artigos são originais, com&nbsp; de temáticas vinculadas à Educação sob três campos da pesquisa: Políticas Públicas e Gestão Educacional; Estudos de imagens e&nbsp; Ensino-Aprendizagem e Formação de Professores.&nbsp;Revista indexada em:<a href="https://www.latindex.org/latindex/ficha?folio=20701">&nbsp;Latindex</a>; <a href="https://diadorim.ibict.br/handle/1/3002">Diadorim</a>,&nbsp; IRESIE-Base de Datos sobre Educación Iberoamericana; EBSCO-Fonte Acadêmica; EBSCO-Education Source; Dialnet, Elektronische Zeitschriftenbibliothek.&nbsp;</p> <div id="doaj-fixed-query-widget">&nbsp;</div> Editora da Universidade Estadualde Maringá pt-BR Imagens da Educação 2179-8427 <p>Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade. Declaro, ainda, que uma vez publicado na revista&nbsp;<strong>Imagens da Educação</strong>,ele não será submetido por mim ou pelos demais co-autores a outro periódico. Por meio deste instrumento, em meu nome e dos co-autores, cedo os direitos autorais do referido artigo à Revista e declaro estar ciente de que a não observância deste compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorias (Nº 9609, de 19/02/98).</p> VIOLENCIA EN LOS TRES COMPONENTES DE LA UNIDAD EDUCATIVA EN CHILE https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ImagensEduc/article/view/75090 <p>Em outubro de 2019, houve uma explosão social que implicou apenas demandas, mas também a aprovação da violência. Por sua vez, no ano seguinte surgiu o COVID 19, que causou estragos em todo o mundo com perdas humanas, perda de comunicação física, isolamento, medidas rígidas que aos poucos, uma vez controlada a pandemia, podem ser revertidas com uma nova reentrada no mundo social.&nbsp;As instituições de ensino não ficaram isentas de repercussões de todos os tipos, especialmente o exercício de repensar o valor da educação emocional na formação dos jovens, onde a educação disciplinar não é a protagonista, mas mais um meio para a necessária educação emocional. O objetivo deste artigo é analisar a violência nos três componentes de uma unidade educacional: alunos, professores, auxiliares e pais e responsáveis no Chile. Trata-se de uma pesquisa mista de paradigma fenomenológico e hermenêutico e trata-se de um estudo de caso com pesquisa-ação com descrição e análise das informações coletadas por meio de relatos, entrevistas e depoimentos dos protagonistas.</p> Jaime Caiceo Escudero Ana María Carrizo Gutierrez Copyright (c) 2025 Imagens da Educação https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2025-12-22 2025-12-22 15 4 1 21 10.4025/imagenseduc.v15i4.75090 HUMOR ÁCIDO NO CUIDADO ENTRE JOVENS https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ImagensEduc/article/view/74795 <p>Este artigo se propõe a mostrar como o humor ácido emergiu em um subgrupo de jovens de uma pesquisa empírica derivada de uma pesquisa temática. Em uma escola de ensino médio de uma cidade do interior do estado de São Paulo um subgrupo de estudantes prioritariamente LGBT+ foi aos poucos criando uma descodificação de significações interiorizadas de sofrimento mental, o que lhes permitiu tocar em conteúdos difíceis na elaboração de experiências psicossociais dolorosas. Foi utilizada a pesquisa empírica, justificada com a noção teórica deleuze-guattariana de jurisprudência, depreendida na prática, para a jurisprudência afetiva interior à intimidade consentida entre um grupo específico de estudantes que praticou o humor ácido. A metodologia foi a de integrar dados empíricos da pesquisa temática de métodos mistos com a elaboração teórica no referencial deleuze-guattariano. O artigo faz a seleção da dualidade “zoar” e “ser zoado”, tratando do humor ácido como estratégia de cuidado coletivo dado no interior de uma jurisprudência afetiva utilizada no combate à violência e à LGBT+fobia. Por fim, conclui sobre a importância do humor ácido como estratégia de cuidado coletivo entre jovens em seus espaços de convivência ou em ações programáticas e serviços voltados a este segmento.</p> Simone Cristina de Amorim Marcos Roberto Vieira Garcia Copyright (c) 2025 Imagens da Educação https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2025-12-22 2025-12-22 15 4 22 43 10.4025/imagenseduc.v15i4.74795 SIGNIFICAÇÕES DAS FAMÍLIAS SOBRE A EDUCAÇÃO INFANTIL NA PANDEMIA https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ImagensEduc/article/view/75022 <p>A pandemia de Covid-19 impactou profundamente a Educação Infantil, transformando a relação entre família e escola e impondo desafios às práticas pedagógicas. Este artigo, recorte de uma dissertação de mestrado, analisa as significações atribuídas pelas famílias à Educação Infantil durante o período de isolamento social, entre 2020 e 2021. A pesquisa baseou-se em uma revisão de literatura realizada na plataforma Capes Periódicos, que resultou na seleção de nove artigos sobre a temática. A análise evidencia os desafios enfrentados pelas famílias, assim como as iniciativas colaborativas que sustentaram o processo educativo nesse contexto. Estruturado em três partes — apresentação dos artigos, análise temática e reflexão articulada à teoria histórico-cultural — o estudo contribui para o fortalecimento de práticas pedagógicas mais sensíveis e equitativas, alinhadas às demandas contemporâneas da Educação Infantil.</p> Eliane Dutra de Souza Luciana Haddad Ferreira Copyright (c) 2025 Imagens da Educação https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2025-12-22 2025-12-22 15 4 44 64 10.4025/imagenseduc.v15i4.75022 PROCESSOS FORMATIVOS NO ENSINO SUPERIOR COM PESSOAS IDOSAS: A UNATI COMO POTENCIALIZADORA DA INCLUSÃO DIGITAL https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ImagensEduc/article/view/75502 <p>As tecnologias digitais estão presentes nas diversas atividades cotidianas da sociedade, como é o caso da educação em nível superior com pessoas idosas. Embora os idosos não sejam uma geração que nasceu imersa nas tecnologias atuais, acabam por utilizá-las em razão do valor social delas, bem como pela facilidade de comunicação e interação que promovem. Entretanto, desafios podem ocorrer ao utilizarem esses recursos nos contextos formativos dos quais fazem parte. Assim, o presente artigo, caracterizado como pesquisa bibliográfica, tem como objetivo discutir a inserção da pessoa idosa no Ensino Superior, o uso das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) e o desenvolvimento de competências digitais para sua inclusão no mundo digital. A análise foi qualitativa e se dividiu em dois eixos temáticos: a) Educação para pessoas idosas no Nível Superior e b) Competências Digitais e a pessoa idosa em processos formativos. Os resultados indicaram: a demanda necessária de políticas para garantir o acesso e a permanência do idoso no Ensino Superior; o uso de estratégias educacionais para o desenvolvimento de competências digitais; a importância de investimentos na formação gerontológica dos professores, a fim de atuarem sem preconceitos e estereótipos junto aos idosos, sendo as UNATI (Universidades Abertas à Terceira Idade) contextos em potencial para a inclusão digital dos idosos.</p> Pamela Porto de Freitas Luciane Guimarães Batistella Bianchini Bernadete Lema Mazzafera Maria Clara Sampaio Rodrigues Copyright (c) 2025 Imagens da Educação https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2025-12-22 2025-12-22 15 4 65 85 10.4025/imagenseduc.v15i4.75502 ENSINO DE HISTÓRIA E GÊNERO https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ImagensEduc/article/view/75168 <p>O objetivo deste artigo é levantar algumas questões com relação à questão de gênero e ensino da história, entendido como um campo em construção. Logo, busca-se apresentar a relação entre o ensino de história e as demandas contemporâneas pela inserção de novos sujeitos e novas formas de sexualidade no âmbito social. Para além, buscamos demonstrar a importância das novas epistemologias para o ensino de história, como a decolonialidade, cujo objetivo maior é contribuir para a formação crítica de alunas e alunos.&nbsp; Este pode ser um ponto de partida para o maior desenvolvimento da relação entre ensino de história e gênero e, também, para a construção de conhecimento relacionado à aérea do ensino da história. Para tanto, buscou-se o levantamento bibliográfico e a problematização deste, com o objetivo de contribuir para os debates em torno de um campo em construção.</p> <p>&nbsp;</p> Fernanda de Santos Nascimento Copyright (c) 2025 Imagens da Educação https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2025-12-22 2025-12-22 15 4 86 106 10.4025/imagenseduc.v15i4.75168 POLÍTICA DE BONIFICAÇÃO DE PROFESSORES NO ESTADO DE SÃO PAULO https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ImagensEduc/article/view/75272 <p>A partir de uma abordagem qualitativa, esse artigo promove uma leitura crítica da literatura e legislação produzida sobre a política avaliativa da educação adotada no estado de São Paulo, desde o final da década de 1990 até o ano de 2021. Diante de uma perspectiva histórico-dialética, delineamos como a política neoliberal adotada no cenário global foi introduzida no Brasil, em especial, no estado de São Paulo. Nossas análises levam o leitor refletir sobre as práticas gerenciais que acontecem no estado paulista e fazem com que a responsabilização seja convertida em culpabilização. Ao final, pretendemos evidenciar como esses mecanismos neoliberais pouco tem de relação com a qualidade da educação</p> Ivan Fortunato Fabiano Pereira dos Santos Copyright (c) 2025 Imagens da Educação https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2025-12-22 2025-12-22 15 4 107 125 10.4025/imagenseduc.v15i4.75272 EXPERIÊNCIAS DE PROFESSORES EM RELAÇÃO ÀS SITUAÇÕES DE VIOLÊNCIA NO CONTEXTO ESCOLAR https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ImagensEduc/article/view/75540 <p>O espaço vida da escola, muitas vezes considerado seguro no imaginário simbólico dos atores que o compõe e da sociedade, tem cada vez mais se destacado como cenário para a materialização de inúmeras formas de violência. Nessa perspectiva, esta pesquisa teve o objetivo de descrever as vivências de professores no cenário escolar, relacionadas aos comportamentos de violência perpetrados por estudantes. Por meio da técnica de Grupo Focal, em que participaram seis professores de escolas públicas de tempo integral, localizadas em Palmas, Tocantins, Brasil, foram estabelecidas as categorias “Sobre“viver” às violências: quando o agressor está dentro da sala de aula”, “Infância distorcida: quando o brincar dá lugar a agressividade e às violências” e, “A escola: de um espaço protegido a um lugar de medo e de insegurança”. Identificou-se que as vivências de professores e crianças, no cenário escolar, estão imersas em medo, insegurança e interações tensionadas.</p> Keila Barros Moreira Danielle Rosa Evangelista Leonora Rezende Pacheco Leidiene Ferreira Santos Copyright (c) 2025 Imagens da Educação https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2025-12-22 2025-12-22 15 4 126 142 10.4025/imagenseduc.v15i4.75540 RECURSOS DE ENFRENTAMENTO SALUTOGÊNICOS POR PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL NA BUSCA POR SAÚDE MENTAL https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ImagensEduc/article/view/73023 <p>A docência tem passado por constantes alterações que contribuem para a deterioração da saúde dos professores. Um olhar voltado para fatores protetivos de saúde capazes de promover a saúde mental foi proposto por Aaron Antonovsky, denominado Salutogênse. Com base na salutogênese, este estudo transversal, aplicado, de abordagem mista e objetivos metodológicos exploratórios e descritivos, identificou os principais recursos salutogênicos que os professores possuem na busca por saúde mental. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas, aplicação de questionário sociodemográfico e da Escala de Senso de Coerência (SOC 13) com 25 professores do ensino fundamental no município de Sapezal/MT.&nbsp; A maior parte da amostra foi composta por mulheres. A maioria apresentou senso de coerência elevado e um pouco mais da metade trabalhava em dois períodos. Verificou-se que os principais recursos conhecidos pelos professores para promoção da saúde foram atividade física, religião, família e psicoterapia. Concluiu-se que, apesar dos professores conhecerem estratégias salutogênicas para o fortalecimento da saúde e enfrentamento das adversidades no exercício da docência, existe dificuldade para colocar em prática tais recursos de promoção da saúde. Portanto, faz-se necessária ênfase no letramento em saúde e maior debate sobre fatores que promovem saúde, seja por meio de estratégias individuais ou coletivas de promoção da saúde.</p> André Dettmer Dorta Jani Bolsonello Rute Grossi-Milani Regiane da Silva Macuch Copyright (c) 2025 Imagens da Educação https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2025-12-22 2025-12-22 15 4 143 164 10.4025/imagenseduc.v15i4.73023 UMA EDUCAÇÃO SEM VIOLÊNCIA https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ImagensEduc/article/view/73661 <p>Este artigo trata da educação para a paz e a não violência em uma escola de educação básica brasileira. O tema se justifica pelo cenário da banalização da violência nas escolas nos últimos dois anos e objetiva narrar as vivências experimentadas com a condução do Projeto Paz e Bem-estar na escola, realizado em uma escola de educação básica do Sul do Brasil. O aporte teórico baseia-se no Relatório da Unesco (2022); Papa Francisco (2020a, 2019); BNCC (2028) entre outros. A metodologia é de abordagem qualitativa com a técnica estudo de caso. O universo da pesquisa deu-se numa escola franciscana de educação básica brasileira localizada no Rio Grande do Sul, Brasil. Os resultados indicam que há aprendizagens da paz de estudantes e professores através da educação; é possível modificar a cultura da violência transformando-a em cultura de paz na escola; um projeto com ações sobre a busca pela paz cria resultados positivos e fortalece a consciência dos envolvidos, possibilitando a eles a capacidade de gerir crises e incertezas sobre a temática da violência na educação e a busca por uma cultura de paz.</p> Valderesa Moro Célia de Fátima Rosa da Veiga Hildegard Susana Jung Copyright (c) 2025 Imagens da Educação https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2025-12-22 2025-12-22 15 4 165 183 10.4025/imagenseduc.v15i4.73661 DEFINIÇÕES DOS MODELOS E SUA FUNÇÃO EPISTEMOLOGICA E ONTOLÓGICA NO ENSINO DAS CIÊNCIAS NATURAIS https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ImagensEduc/article/view/75109 <p>O objetivo deste artigo é esclarecer definições e funções dos modelos sobretudo no âmbito do ensino de ciências para melhor compreensão do seu uso. Modelos usados nas ciências são muito mais que simplificações ou um retrato fidedigno da realidade de entidades e fenômenos da natureza, muito embora eles sejam vistos dentro de uma perspectiva limitada e essencialmente imagética. Modelos tendem a ser entes ontológicos e epistemológicos, e por isso, são essencialmente fundamentais para as ciências, sobretudo as ciências naturais por representares seres e entidades da natureza e consequentemente levarem à compreensão dessas entidades. Nisso, é de suma importância compreender a extensão dos modelos, sua classificação, função e sua relação com as ciências naturais. Este artigo faz um detalhamento sobre os tipos de modelos, suas respectivas aplicações e sua relação com os fenômenos naturais e com o conhecimento científico. Segue-se uma ótica dinâmica, em que o modelo acompanha a transformação e evolução das ciências, adaptando-se não necessariamente à realidade, mas sim à explicação daquilo que se compreende (ainda que momentaneamente) como real e verdadeiro.</p> Darlan Morais Oliveira Caio Maximino de Oliveira Copyright (c) 2025 Imagens da Educação https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2025-12-22 2025-12-22 15 4 184 205 10.4025/imagenseduc.v15i4.75109