PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO: HABILIDADES E COMPETÊNCIAS INSTIGADAS NOS SUJEITOS POR MEIO DE EXPERIÊNCIAS EXITOSAS DE EDUCAÇÃO PATRIMONIAL EM IJUÍ/RS
Resumo
O patrimônio arquitetônico, localizado em centros urbanos, tem, muitas vezes, sua preservação como tarefa desafiadora em razão de diversos fatores. Para tanto, são fundamentais ações preservacionistas que criem um ambiente regulatório e cultural que valorize e proteja as estruturas arquitetônicas remanescentes, importantes para o desenvolvimento e o fomento da identidade das cidades. O objetivo deste artigo calca-se em refletir sobre a preservação do patrimônio arquitetônico a partir de experiências exitosas de educação patrimonial estabelecidas em Ijuí/RS. Metodologicamente, considerando os procedimentos, o estudo está estruturado em duas etapas: campo conceitual (revisão bibliográfica e pesquisa documental); e campo empírico (estudo de caso). Para a análise dos dados leva-se em consideração a análise de conteúdo categorial defendida por Bardin (1977), composta pelas seguintes categorias: 1ª) Consciência Histórica e Pensamento Crítico; 2ª) Identidade, Pertencimento e Senso de Responsabilidade; 3ª) Cidadania Ativa e Sensibilidade Ambiental; e 4ª) Respeito à Diversidade e Compreensão do Valor Cultural. Como resultados é possível perceber que a postura educativa deve estar presente em todos os setores, e com o patrimônio arquitetônico não é diferente. Instigar ações de educação patrimonial é criar conhecimento, valorização e enriquecimento do coletivo e individual; é deixar um legado da história para as gerações futuras; é promover a preservação a longo prazo, gerando um senso de pertencimento e continuidade de determinado lugar. Essa conscientização desempenha um papel fundamental na preservação da cultura, história e memória dos espaços, ao mesmo tempo em que promove nos sujeitos a educação, a consciência ambiental, a cidadania ativa e o sentimento de pertença pelo lugar.