INTERCULTURALIDADE E EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA: UM ENCONTRO DECOLONIAL NO TERREIRO ÀÁFIN OSUMARE
Resumo
Neste artigo abordamos a relevância cada vez mais urgente de se fazer cumprir a Lei 11.645/2008, que altera a Lei 9.394/1996 e modifica a Lei 10.639/2003, tornando obrigatório o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena. Esse tema foi tratado na disciplina “Interculturalidade e Educação Popular: Saberes Afro-Ameríndios Decoloniais”, do Programa de Pós-Graduação em Educação, da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (PPGE-UFTM). Discorremos sobre algumas atividades vivenciadas no terreiro ÀÁfin Osumare com a mestra Yá Bia D’Osumare, que nos ensinou a enegrecer. Em diálogo com a mestra, durante o semestre, problematizamos esse componente curricular e elaboramos como produto final uma Bionarrativa Social (BIONAS), que é um Recurso Educacional Aberto (REA). Propomos a interseccionalidade de gênero e raça como resultado desses encontros, entendendo o exercício da cidadania e da resistência como ferramenta do empoderamento negro. Concluímos que, através desses conhecimentos, é possível repensar nossas práticas, enegrecer e nos empoderar como mulheres e homens pretos, a fim de promover, em nossa atuação profissional, a promoção de uma educação intercultural, decolonial e antirracista.
